O atendente Renato Batista da Silva, 22 anos, foi encontrado morto na manhã desta terça-feira (27), em um matagal que fica atrás de um condomínio na quadra 205 Norte, em Palmas. Segundo informações da Polícia Militar, uma pessoa disse que encontrou o corpo após sentir o mal cheiro no local e que aparentemente o rapaz foi morto após levar várias pedradas na cabeça.
Núbia Lima de Moura era amiga da vítima e disse que foi com a família para o Instituto Médico Legal (IML) fazer o reconhecimento do corpo. "Não dava para saber o que era nariz, boca, olho. O rosto dele estava muito deformado, nós só o reconhecemos porque ele tinha umas tatuagens e porque ele era bem pequeno. O Renato estava [vestido] com a camisa e a calça que usou no show [de Gusttavo Lima, no último sábado]", conta.
A irmã de Renato, Marilene Batista da Silva, diz que a família é do Maranhão e que o irmão morava na capital há três anos. Ela conta que o irmão gostava muito de festas, mas que era uma pessoa trabalhadora. "Ele morava comigo, mas ele disse que queria ser independente, que queria trabalhar . Meu irmão era muito querido, tem muitos amigos, quero que a justiça seja feita", desabafa.
Marilene afirma que a última vez que conversou com o irmão ele estava muito animado. "Renato me disse assim: Ô mana (sic) eu te amo muito. Antes de sair para o show eu te ligo". Ela conta que essa foi a última vez que falou com a vítima. Ela disse ainda que o pai infartou quando recebeu a notícia da morte do filho. "Meu pai está internado no hospital do Maranhão."
Desaparecimento
Ojovem estava desaparecido desde o último domingo (25). De acordo com informações de amigos de Renato, ele não apareceu em casa depois de ser visto no show que aconteceu no sábado (24). "Eu fui com ele no show e assim que entramos ele disse que iria se encontrar com as amigas do serviço dele. Depois disso não o vi mais", explica a amiga Luanna de Oliveira Vaz da Silva.
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Ela conta que o amigo era homossexual e que poderia ter sido vítima de preconceito. "O Renato gostava de se maquiar, de se produzir. Ele fazia chapinha (sic) no cabelo, às vezes tingia também" explica a amiga da vítima. Além disso Luanna afirma que o amigo era ameaçado pelo ex-namorado que queria reatar a relação.
O corpo do jovem foi encaminhado ao IML. A família informou que o velório acontece ainda nesta terça-feira após a liberação do corpo, a partir das 20h.
Investigação
A Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) investiga o caso e informou que até o momento não existe nenhuma informação nova.
A Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) investiga o caso e informou que até o momento não existe nenhuma informação nova.
Jornal do Tocantins
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