sexta-feira, 21 de novembro de 2014

6ª PARADA PELA DIVERSIDADE SEXUAL DA PACATUBA ACONTECE NO DOMINGO DIA 30 DE NOVEMBRO

Com o tema "NA PACATUBA QUE A GENTE QUER, NÃO CABE  HOMOFOBIA." acontece no domingo 30 de novembro a 6ª Parada pela Diversidade Sexual da Pacatuba.
A concentração será a partir das 15 horas no Portal do Turismo ao lado da SEFAZ.

Entre as atrações estão a banda Forró na Veia e o DJ Italo Magno.

HOMOFOBIA A REALIDADE BRUTAL DE UM CRIME QUE O BRASIL NÃO RECONHECE! A CADA HORA, UM GAY SOFRE VIOLÊNCIA NO BRASIL; DENÚNCIAS CRESCEM 460%

A cada hora, um homossexual sofre algum tipo de violência no Brasil. Nos últimos quatro anos, o número de denúncias ligadas à homofobia cresceu 460%. Segundo números obtidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo" , o Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDHPR), registrou 1.159 casos em 2011. Neste ano, em um levantamento até outubro, os episódios de preconceito contra gays, lésbicas, travestis e transexuais já superam a marca de 6.500 denúncias.
Os jovens são as principais vítimas dos atos violentos e representam 33% do total das ocorrências. A cada quatro casos de homofobia registrados no Brasil, três são com homens gays. Estudante de Direito na USP, André Baliera, de 29 anos, foi espancado em 2012 por dois homens no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Ele voltava a pé para casa pela Rua Henrique Schaumann quando dois jovens o ofenderam por causa de sua orientação sexual. Depois de uma discussão, acabou agredido pela dupla.
"Nos primeiros dias, não saía de casa. Fui ao psiquiatra, tomei remédios e fiquei seis meses sem passar na frente do posto em que fui agredido", conta Baliera. Quase dois anos depois, receio e medo ainda estão presentes no dia a dia, assim como o preconceito. "Em junho deste ano, estava com meu namorado assistindo a um filme em Santos e fomos xingados de ‘viados’ dentro do cinema. Chamei a polícia na hora", disse.
Para a SDHPR, o crescimento das denúncias é um fator positivo para combater a violência homofóbica. A coordenadora da área LGBT, Samanda Freitas, diz que o desafio é apurar os crimes. "Precisamos melhorar o atendimento desses casos e isso passa por um treinamento dos policiais para que identifiquem os crimes de ódio LGBT e investiguem com o mesmo cuidado que as demais ocorrências", afirmou.
Cerca de 26% dos casos acontecem nas ruas das grandes cidades. Em 2007, a transexual Renata Peron voltava de uma festa com um amigo quando nove rapazes os cercaram na Praça da República, centro da capital paulista. Trinta minutos de violência foram tempo suficiente para chutes, socos, xingamentos, três litros de sangue e um rim perdidos por Renata. "Ninguém foi preso e fica um sentimento de pena. Nem bicho faz essas coisas. Passei seis meses fazendo terapia para entender a razão de ter sido agredida."
Assassinatos
O filho de Avelino Mendes Fortuna, de 52 anos, não teve a mesma sorte. Nesta quinta-feira, 20, fez dois anos que Lucas Fortuna, de 28, morreu assassinado em Santo Agostim, no Grande Recife, em Pernambuco. Jornalista, foi espancado por uma dupla de homens e jogado ainda vivo no mar. Os assassinos foram presos e confessaram o crime por homofobia, mas no inquérito a polícia trata o caso como latrocínio.
Depois da morte, Avelino virou ativista na ONG Mães pela Igualdade, que luta pelo fim da discriminação contra homossexuais e pelo engajamento dos pais LGBTs na vida de seus filhos. "O pai que não sai do armário juntamente com seu filho se torna cúmplice da morte e da agressão dele no futuro", afirmou. "Um dos nossos objetivos é fazer com que os pais participem, lutem pelos direitos da sua família."
Preconceito
A discriminação e a violência psicológica, no entanto, estão entre as ocorrências mais comuns registradas na SDHPR e delegacias especializadas em Direitos Humanos. Cerca de 76% dos casos são de homossexuais que sofrem preconceito no trabalho, assédio moral e perseguição. No Maranhão, o professor universitário Glécio Machado Siqueira, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), tem sido alvo de ofensas pelos estudantes de Ciências Agrárias. "Desde o começo do ano, recebo ameaças, injúrias e boicotes das minhas aulas por causa da minha orientação sexual. Entrei em contato com todas as instâncias da universidade e a resposta que recebi foi o silêncio", reclama.
A Organização dos Advogados do Brasil (OAB) entregou queixa-crime para a UFMA. A reportagem entrou em contato com a universidade, que não se manifestou. "é triste ver que em uma universidade, onde estamos para expandir conhecimentos, acontece essa homofobia velada. A minha tristeza foi convertida em luta pelos direitos humanos. Espero que mais homossexuais tomem coragem para fazer o mesmo."
Fonte:Jornal o tempo

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

MPT E PF INVESTIGAM ROTAS DE TRÁFICO DE TRAVESTIS DA PARAÍBA PARA O EXTERIOR

Duas rotas de envio de travestis da Paraíba para esquemas de tráfico de pessoas e trabalho escravo para o exterior estão sob a mira da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público do Trabalho (MPT). O procurador Eduardo Varanda explicou que as travestis se tornam alvo fácil dado à dificuldade de conseguirem se inserir no mercado de trabalho e a homofobia. 


Eduardo Varandas explicou que as duas investigações estão em curso há mais de um ano. Uma delas se refere ao envio de travestis para países da América Latina. Uma outra, realizada pelo MPT e PF, tem como base os indícios de envio de travestis para a Europa. Os detalhes, por enquanto, Varandas disse não poder adiantar para não atrapalhar as investigações.

No entanto, os dois casos são similares na forma de cooptar em cidades de interior travestis que têm o sonho de ganhar dinheiro fora do país e na prática de trabalho escravo quando chegam no exterior. Um exemplo é a rota Araçagi-Baía da Traição, desbaratada pela polícia. “Nós ajuizamos a ação na Justiça dessa rota que enviava travestis para a Itália. Pedimos o bloqueio dos bens dos envolvidos e a Justiça deferiu”, frisou. Doze pessoas, entre brasileiros e italianos, foram presos.


Um dado que explica a existência dessas rotas, segundo Eduardo Varandas, é a falta de oportunidades para travestis no Brasil. “Para as travestis que assumem a identidade de gênero do sexo oposto ao biológico, o mercado se fecha completamente. Por isso, a prostituição e trabalhos ditos femininos, como os de estética, são as únicas opções”, afirmou.

Da última rota descoberta, por ter enviado em torno de 40 travestis para a Itália, a maior surpresa de todo o processo, segundo o promotor, foi a recusa das envolvidas em voltar para o Brasil por entenderam que as condições de trabalho escravo na Europa se assemelhavam às de discriminação e exclusão no Brasil. “A maioria das travestis não quis voltar porque disseram que aqui no Brasil enfrentam condições tão escravas quanto no exterior, onde elas não têm liberdade. É preciso assegurar a essas pessoas liberdade plena. Para o Brasil combater o tráfico de pessoas é preciso ter políticas públicas de inclusão”, afirmou.

Homofobia no ambiente de trabalho

Não há nenhuma pesquisa realizada no Brasil em nenhuma das três esferas governamentais sobre a homofobia no ambiente de trabalho, o que, para o procurador do Trabalho Eduardo Varandas, demonstraria a dificuldade da sociedade em lidar com a homossexualidade.



Eduardo Varandas reforçou que o papel do agente público é essencial no combate à homofobia. "Entendemos que é dever do Ministério Público do Trabalho combater qualquer tipo de discriminação no ambiente de trabalho, seja ela qual for, porque a nossa constituição tem como princípio a dignidade do ser humano e a não discriminação. E em nenhum momento ela coloca pessoas em condições superiores às outras", afirmou.
Para ele, o único item discriminador aceitável no ambiente de trabalho é o da qualificação profissional do indivíduo. "O que for exigido além da capacidade e qualificação profissional, viola literalmente a Constituição Federal", disse.

Uma das dificuldades do Ministério Público do Trabalho (MPT-PN) em identificar a homofobia nos casos de discriminação no ambiente de trabalho se deve à discriminação velada. “É muito fácil atribuir uma possível discriminação com questões atribuídas à qualificação profissional e a grande arma de combate a esse tipo de discriminação tem sido as campanhas de conscientização”, frisou.
Fonte:G1

BELEZA ROUBADA! MISS HONDURAS É ASSASSINADA

A jovem participaria do Miss Mundo – um dos três maiores concursos de beleza da atualidade – nesta semana em Londres.
A modelo desapareceu no último dia 13 de novembro na região de Santa Bárbara, conhecida pela atuação de criminosos envolvidos com o tráfico de drogas.
Segundo o chefe da Direção Nacional de Investigação Criminal, Leandro Osorio, o corpo da irmã da miss, Sofía Trinidad, também foi localizado.
Os corpos foram encontrados na terça-feira no vilarejo Cablotales, perto do rio Aguagua.
O chefe da polícia indicou que as jovens provavelmente foram mortas pelo namorado de Sofia, identificado como Plutarco Antonio Ruíz Rodríguez.
Com o suspeito foi encontrada uma arma que pode ter sido usada no crime. O veículo em que os corpos teriam sido transportados também foi apreendido.
A jovem de 19 anos havia acabado de chegar em casa após uma viagem à capital hondurenha, Tegucigalpa, onde recebeu as últimas instruções e as roupas para participar do concurso de beleza internacional.
Ela e a irmã foram vistas pela última vez pela mãe delas, María Tereza Muñoz, quando saíram de casa para participar da festa de aniversário do namorado de Trinidad.

Festa

Maria José prometeu voltar cedo, mas não o fez. Sofia Trinidad também não retornou. Após o segundo dia sem notícias das filhas, Muñoz denunciou o desaparecimento à polícia.
Ao ser ouvido, antes do encontro dos corpos, o namorado de Trinidad disse à polícia que as duas saíram da festa, no balneário de Aguagua, por volta de 20h naquele mesmo dia. Depois disso não teriam sido mais vistas.
Antes do encontro dos corpos o caso estava sendo tratado como um desaparecimento, e não um sequestro. Quatro pessoas já haviam sido interrogadas, entre elas o namorado de Trinidad e o dono do balneário, mas ninguém foi preso.
"Estávamos fazendo tudo que é humanamente possível para encontrá-las, agora estamos fazendo o impossível", havia dito o porta-voz da polícia, Erick Hidalgo Barahona, antes da confirmação das mortes.
Honduras tem uma das maiores taxas de homicídios do mundo.

Trajetória de beleza

Maria José Alvarado planejava viajar à Grã-Bretanha nesta quarta-feira. O concurso começa na quinta-feira.
O Miss Mundo era um evento importante para a rainha da beleza de Honduras. Ela começou sua trajetória aos 15 anos. Em 2012, ganhou o concurso Miss Teen Honduras.
Com a coroa, se tornou popular no país e acabou sendo convidada para trabalhar como modelo no programa de televisão XO, da rede local Televicentro.
A jovem estava prestes a se graduar em ciências da computação, no Instituto Politécnico de Santa Bárbara.
Em abril deste ano ela foi selecionada para representar Honduras no Miss Mundo.
Com informações:BBCBrasil

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

1,8 MI VIDAS PODERIAM TER SIDO SALVAS NOS EUA SE GAYS PUDESSEM DOAR SANGUE

Nos Estados Unidos, homens que têm relações sexuais com outros homens não podem doar sangue. Desde 1977, quando a Agência Federal de Drogas e Alimentos (FDA) descobriu que a AIDS podia ser transmitida por transfusões sanguíneas, esse grupo de pessoas foi banido dos processos de doação de sangue.

O que um estudo recentemente publicado pela Universidade da Califórnia defende é que essa medida foi um grande erro. A pesquisa compara a legislação norte-americana com a de outros países, que permitem que homens que fazem sexo com homens (chamados pelos órgãos de saúde de HSM) doem sangue com algumas restrições, como períodos mínimos sem relações sexuais.
Assim, o estudo considera quantos homens poderiam ter doado sangue desde 1977 se essas restrições existissem nos EUA – calculando a proporção de doadores entre héteros e excluindo a quantidade de HSM com AIDS. O resultado disso seria um aumento anual de 2% a 4% no estoque total de sangue. Considerando um cálculo da Cruz Vermelha que diz que cada doação pode ajudar a salvar a vida de até três pessoas, o número total de vidas salvas desde a proibição seria de mais de 1,8 milhão de pessoas.
No Brasil
O intuito do estudo era pressionar a FDA para que a proibição da doação de sangue por HSH nos Estados Unidos fosse reduzida de acordo com períodos mínimos sem relações. No Brasil, por exemplo, ficam proibidos “homens que tiveram relações sexuais com outros homens” nos últimos 12 meses.
A discussão por aqui é a forma pela qual essa norma, definida por uma portaria do Ministério da Saúde, é aplicada em diferentes hospitais. O texto diz que os doadores não podem sofrer “manifestações de juízo de valor, preconceito e discriminação por orientação sexual, identidade de gênero, hábitos de vida, atividade profissional, condição socioeconômica, cor ou etnia”, mas casos de homofobia são denunciados em diferentes centros médicos e postos de saúde.
Por enquanto, os doadores brasileiros continuam sujeitos ao questionário feito por captadores e triagistas, processo em que costuma ocorrer discriminação. Algumas alternativas seriam a alteração do texto da portaria – que passaria a tratar de sexo anal em geral, em vez de sexo entre homens – ou a substituição do questionário por exames mais eficazes.
Fonte:Catraca

PARADA PELA DIVERSIDADE SEXUAL DE MARACANAÚ ACONTECE NESTE DOMINGO 23 DE NOVEMBRO

Acontece neste domingo 23 de novembro a IX edição da Parada pela Diversidade Sexual de Maracanaú, promovida pelo GAP VIDA (Grupo de Apoio à Vida).

Este ano o tema será: DIVERSIDADE NÃO TEM PRECONCEITO. TEM AMOR. AMO, LOGO RESPEITO!
Este ano a Parada de Maracanaú não terá uma madrinha e sim um padrinho, o vereador Paulo Diógenes que tem um mandato voltado também a diversidade sexual, sendo hoje o maior defensor da causa LGBT na câmara de Fortaleza.
A concentração acontece na AV. IX do Jereissati I a partir das 16h.
Maracanaú tem a segunda maior Parada Gay do estado, ficando atras apenas da de Fortaleza.


WHATSAPP ADOTA CRIPTOGRAFIA PARA PROTEGER MENSAGENS

Uma ferramenta para proteger a privacidade, apoiada por Edward Snowden, evita que as mensagens de WhatsApp sejam espionadas, criptografando-as quando viajam pela internet, anunciaram nesta terça-feira empresas vinculadas ao setor.
A Open Whisper Systems anunciou uma aliança com o Facebook, proprietário do WhatsApp, com a finalidade de usar um protocolo de textos seguros (TextSecure) para codificar mensagens em trânsito e escondê-las de olhares indiscretos.
"O WhatsApp merece enormes elogios por dedicar um tempo considerável e um esforço a este projeto", indicou a empresa Open Whisper Systems em nota publicada em um blog.
"Embora estejamos ainda no começo desta implementação, achamos que isto já representa o maior desenvolvimento da comunicação criptografada (...) na história", acrescentou a nota.
O WhatsApp confirmou o anúncio à AFP, mas se recusou a fazer mais comentários.
O TextSecure é ativado automaticamente, já que, está incluído por default na versão mais recente do WhatsApp para celulares equipados com Android, onde são trocadas bilhões de mensagens diariamente, informou a Open Whisper.
O co-fundador do WhatsApp "Brian Acton e a equipe de engenheiros do WhatsApp trabalharam incrivelmente nisto", acrescentou Open Whisper, um projeto apoiado por doações e subvenções.
Ao fazer parte da conferência South By Southwest, no começo deste ano, a ex-funcionária da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, em inglês) apoiou estas ferramentas para criptografar criadas pela Open Whisper.
Snowden se conectou à conferência pela internet da Rússia, onde se refugiou depois de vazar informações sobre a vigilância na internet em nível mundial por parte da NSA.
Em outubro, o Facebook completou a compra por 22 bilhões de dólares do aplicativo para celulares WhatsApp, usada por 600 milhões de pessoas.
Com informações:MSN

JEAN WYLLYS DIZ QUE OPINIÃO CONTRA HOMOSSEXUAIS É INFLUENCIADA POR COLUNISTAS

“Somos um país ainda homofóbico; as pessoas não têm recebido bem os avanços feitos pela comunidade LGBT e pelo poder público – os poucos avanços. Elas não têm tolerado a visibilidade dessa comunidade a ponto de ver essa visibilidade como uma ditadura”, ponderou.

Autor de um projeto de lei, em tramitação na Câmara, que prevê o combate à violência contra homossexuais, comentou as agressões de pelo menos três jovens gays em São Paulo (SP) ocorridas na última semana. 

“As pessoas acham que o mundo está se tornando gay porque há líderes, não só religiosos, mas fundamentalistas, e também pessoas em jornais, em colunas de revistas dizendo isso para elas. Então, reagem de maneira violenta. Isso é produção do discurso de ódio exige dos poderes públicos uma atenção mais direta no sentido de resolver mesmo essa questão”, esclareceu.

Wyllys disse ainda ficar assustado com eventos como a “Parada do Orgulho Hétero”, marcada para acontecer no fim de semana no Rio de Janeiro, em contraponto à Parada do Orgulho LGBT, realizada na praia de Copacabana no último domingo (16/11). "É algo que resulta desse tipo de discurso de que os homossexuais querem implantar uma ‘ditadura gayzista’ no Brasil, desse tipo de estupidez”, completou.
Com informação:Portal de imprensa

terça-feira, 18 de novembro de 2014

MARCOS VINÍCIUS MACEDO DE SOUZA 19 ANOS MORTO A FACADAS EM SÃO PAULO. A HOMOFOBIA FEZ MAIS UMA VÍTIMA.

Um jovem foi morto a facadas próximo ao Portão 3 do Parque Ibirapuera, na zona sul da capital paulista, na manhã do domingo, 16. Marcos Vinícius Macedo de Souza, de 19 anos, chegou a ser socorrido por policiais militares, mas morreu no hospital.
Uma das suspeitas da polícia civil é que o crime tenha sido motivado por homofobia. Segundo amigos da vítima, Souza era gay. Apesar de ter ido acompanhado ao parque, conhecido ponto de encontro de grupos LGBT, o jovem estava sozinho no momento do crime.
Ele foi encontrado ferido, com um corte no tórax, na Avenida Pedro Álvares Cabral, por volta das 5h30. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), uma testemunha afirmou que encontrou Souza caído no chão e uma aglomeração de pessoas em volta. Ao perceber que o jovem estava ferido, chamou a Polícia Militar.
Os policiais socorreram o jovem, que teria sofrido duas facadas, ainda com vida. Em estado grave, ele foi levado ao Pronto-Socorro do Hospital São Paulo, próximo ao parque, mas não resistiu aos ferimentos.
O agressor ainda não foi encontrado, afirma a SSP. O caso foi registrado no 27° Distrito Policial (Campo Belo) mas será investigado pelo 36° DP (Vila Mariana).
Com informações:Portal da Tarde

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

UM ARCO ÍRIS DE CONTRASTES. Luta por direitos, festa, roubo, violência, rolou de tudo na XV Parada pela Diversidade Sexual do Ceará.

Com o tema “Chega de impunidade! É hora de tornar crime a homofobia, transfobia e lesbofobia”, aconteceu neste domingo 16 de novembro, a XV edição da Parada Pela Diversidade Sexual do Ceará, promovida pelo GRAB (Grupo de Resistência Asa Branca) e a Avenida Beira Mar se cobriu com as cores do arco Iris para celebrar a luta pela diversidade. Segundo a organização do evento 800 mil pessoas estiveram presentes e após os discursos de políticos e militantes do movimento os trios começaram a tocar e arrastar a multidão pela avenida.
Mas nem tudo foi festa, o que se viu foram verdadeiras hordas de bandidos roubando celulares, cordões e carteiras, nossa equipe foi vitima desses marginais que cercaram um de nossos colaboradores e tomaram documentos, óculos e o equipamento fotográfico com os registros da Parada, o que nos restou foram as fotos registradas por outra câmera, que também não foi roubada porque nos refugiamos no trio do jornal O Boca.


Do alto do trio pudemos ver pessoas em festa, fantasiadas e pintadas com as cores do arco Iris, mas também presenciamos brigas e mais assaltos, que eram denunciados pelos trios.
Sabemos o quanto é importante para a nossa causa a realização da parada, mas é inevitável a pergunta, será que o número de policias que estavam de serviço era suficiente para coibir e garantir a segurança de quem foi para a avenida bem intencionado e porque acredita na causa?
Outra coisa que ficou muito evidente, foi a falta de uma organização em relação aos trios elétricos, que em alguns momentos pareciam querer passar a frente um do outro em uma verdadeira guerra de sons e egos. Caberia a organização designar um fiscal em cada trio, para que todos soubessem a hora de parar e seguir ou mesmo para delimitar a distância segura entre um carro e outro.
Falando em trios, queremos dar nossos parabéns a Coordenadoria da Diversidade Sexual do Governo do Estado, que arrastou e agitou uma multidão ao som de Mara Pavanelly e foi sem duvida o melhor trio da Parada.

Cliqueno link e confira as fotos que sobraram com nossa equipe da cobertura da XV Parada pela Diversidade Sexual e fazemos votos que para o ano que vem, consigamos corrigir os erros e principalmente garantir segurança para quem acredita em nossa causa e vem para a avenida fazendo desta a terceira maior Parada Gay do Brasil.

domingo, 16 de novembro de 2014

EM ENQUETE DO CONGRESSO, A DIVERSIDADE ESTÁ VENCENDO! FAMÍLIA NÃO É SÓ HOMEM E MULHER! VOTE E AJUDE A AUMENTAR AINDA MAIS A DIFERENÇA!

A diversidade está vencendo! Em enquete no site da Câmara dos Deputados(link is external), com votação recorde, questiona-se aos cidadãos: 'Você concorda com a definição de família como núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, prevista no projeto que cria o Estatuto da Família?'. Em um resultado histórico, a maior parte dos votantes está votando no NÃO, o núcleo familiar não pode ser definido apenas pela união entre um homem e uma mulher.
No total, foram quase 4 milhões de votos e duas certezas: os tempos estão mudando e o respeito à diversidade é crucial. Em debate, o povo começa a questionar valores pautados pelo conservadorismo do Legislativo: afinal, porque casais homoafetivos não são considerados família? A estrutura familiar é imutável? E o que dizer dos outros tipos de família - dos netos criados pelas avós (ou avôs), pelas tias ou tios, ou até as pessoas que não têm pais e criam sozinhos os irmãos - eles são menos 'família' que os outros?
O PL 6.583/2013,(link is external) do deputado Anderson Ferreira (PR/PE) que cria o Estatuto da Família, pretende definir apenas como família a união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável. E daí deriva-se um monte de direitos e políticas públicas voltadas ao núcleo familiar: o direito à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, à cidadania, à convivência comunitária, entre outros.
Na prática, a exclusão de diversas outras modalidades de famílias no texto do PL significa a omissão do Congresso Nacional com relação à imensa pluralidade de núcleos familiares que não se adequam às definições do texto proposto. Assim, o Poder Legislativo contraria a sua lógica - legisla contra os interesses da nação, composta pelo seu povo -  e exclui direitos básicos para parte da sociedade.
A distância é clara entre o debate do Legislativo e a realidade da sociedade. A luta é árdua, mas os tempos são outros - e a maior prova desta mudança é o resultado desta enquete. Enquanto eles vêm com conservadorismo, nós damos amor. Para exclusão de direitos, nós mostramos a beleza da diversidade, a igualdade entre todos os brasileiros e a certeza de que o amor independe da orientação sexual.
Com informações: site Muda Mais

É HOJE! 15º EDIÇÃO PARADA DA DIVERSIDADE SEXUAL DO CEARÁ OCORRE NESTE DOMINGO 16

A Parada da Diversidade Sexual do Ceará chega a sua 15º edição neste domingo (16), na Avenida Beira Mar, das 13h às 22h. Sendo a terceira maior parada do Brasil e uma das 15 maiores do mundo, o evento do Ceará neste ano terá como tema “Chega de impunidade! É hora de tornar crime a homofobia, transfobia e lesbofobia”, em referência aos assassinatos de pessoas LGBT registrados no Brasil.

Trânsito   
A parada vai começar com solenidade pública e segue com a apresentação musical da Banda de Dillas. Oito trios elétricos devem guiar a festa. Para que não haja transtornos no trânsito, 70 agentes da Autarquia Municipal de Trânsito de Fortaleza (AMC) vão atuar durante o evento. A operação teve inicio já na madrugada do domingo, encerrando-se apenas quando todo o público deixar o local.

Desvios devem ocorrer entre Rua Osvaldo Cruz até a Júlio Ibiapina, a partir de 13h do domingo. De acordo com a AMC, a medida que os trios vão avançando as ruas serão bloqueadas até o aterro da Praia de Iracema.
Transporte
A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) informou que mais 35 ônibus reservas estarão saindo dos sete terminais de Fortaleza até o local do evento, a partir de 12h. Ainda segundo o órgão, o público terá 166 veículos de 18 linhas que fazem o trajeto no entorno da Praia de Iracema. Lembra, também, que no domingo é dia de tarifa social - R$ 1,60, inteira, e R$ 0,80, a meia.
Confira a relação dos trios:
  1. GRAB TRIO OFICIAL.
  2. TRENZINHO DA DIVERSIDADE.
  3. ATRAC.
  4. PREFEITURA DE FORTALEZA.
  5. GAROTA G.
  6. GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ.
  7. JORNAL O BOCA.
  8. FENATECE.     
A madrinha deste ano:

Pela segunda vez consecutiva a apresentadora travesti Lena Oxa será a madrinha da Parada pela Diversidade Sexual do Ceará.
Lena é uma das maiores militantes em prol dos direitos de Gays, Lésbicas e Travestis em nosso estado, por isso vemos esta homenagem do GRAB com uma verdadeira vitória das travestis que lutam por visibilidade no movimento.
Lena foi a madrinha da Parada de 2008. 
Da redação Onix Dance com informações O Globo.

PARADA PELA DIVERSIDADE SEXUAL DO RIO DE JANEIRO ACONTECE NESTE DOMINGO 16

Na tarde de hoje (16) será realizada a 19ª edição da Parada do Orgulho LGBT na praia de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Em 2014, o tema é "Um milhão de Vozes", que representa a luta pelos direitos LGBT. O início do desfile pela avenida Atlântica está marcado para às 15h e a concentração acontece às 13h.

A prefeitura do Rio montou um esquema diferenciado de trânsito para o evento e as mudanças começaram na noite de ontem (15) quando a pista junto à praia foi fechada.
As pistas próximas aos condomínios serão interditadas a partir das 14h.

As interdições serão mantidas até o final do evento, e a liberação do tráfego está prevista para as 22h. A recomendação da prefeitura é que a população utilize o transporte público.


Durante o evento, os participantes contarão com 500 profissionais de vários órgãos municipais. Trinta e cinco profissionais da Secretaria Municipal de Saúde ficarão no espaço 'Rio Sem Preconceito', distribuindo 300 mil materiais de saúde como preservativos, livretos com dicas de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis dentre outros.  

Também serão distribuídos exemplares da cartilha do programa de atenção integral à saúde da população de transexuais e travestis da rede municipal de saúde. A cartilha explica como obter acesso seguro aos procedimentos de modificação corporal de sexo.
 
Em relação ao ano passado, a Guarda Municipal aumentou em 10% seu efetivo para o evento. No total serão 244 guardas, em dois turnos, que devem fiscalizar a parada de uma torre de observação com filmagem aérea e um ônibus de comando.
Fonte: DM.com