sábado, 25 de janeiro de 2014

CORRIDA DAS CORES SERÁ REALIZADA EM SEIS CIDADES; FORTALEZA É UMA DELAS.

A corrida 5km – The Color Run™ está vindo para Fortaleza em 27 de abril de 2014. A única pergunta é: “Você está preparado para a mais louca e colorida corrida de 5km de sua vida?” Claro que está. Verifique abaixo os detalhes da corrida e veremos você todo limpinho na linha de largada.

A The Color Run, conhecida como Corrida das Cores, é uma prova em que o tempo de cada participante não é marcado pela organização. O percurso de 5km além dos pontos de hidratação são pontos para que os participantes são coloridos da cabeça aos pés com pó de tinta de diversas cores. Conhecida internacionalmente, ela será realizada pela segunda vez no Brasil em seis cidades, Salvador (30/03), Fortaleza (27/04), Manaus (18/05), Recife (27/07), Teresina (31/08) e Belo Horizonte (14/09). Outras cidades podem receber a prova neste ano, mas dependem de confirmação.
A festa continua na linha de chegada com um "Festival de cores" em que todos os que chegaram antes recebem os corredores com uma chuva multicolorida. Cada participantes recebe no seu kit uma camiseta branca customizada que será colorida durante o trajeto, e um saco de pó de tinta colorido para participar da brincadeira durante o evento.
 Uma parte do dinheiro das inscrições é revertida para instituições de caridade de cada cidade. Mais informações no site oficial.
Com informações:Globo Esporte

GLORIA GAYNOR RESPONSÁVEL PELO HIT I WILL SURVIVE, SE DEFENDE DE ACUSAÇÕES DE HOMOFOBIA APÓS SHOW

Responsável pelo hit I Will Survive, Gloria Gaynor não ficou nada contente com a performance de rapazes sem camisa em um bar gay em West Hollywood, nos Estados Unidos. A cantora foi atração da casa The Abbey, na última quinta-feira, mas teve seu show atrasado porque insistiu que os donos do bar retirassem os dançarinos preparados para o show, todos estavam sem camisa.
De acordo com o TMZ, o lugar é frequentado principalmente pelo público gay e habitualmente tem dançarinos que animam as festas vestindo apenas sungas. Em contato com o assessor da cantora de 64 anos, o site ouviu que Gaynor é "profundamente religiosa" e que não é homofóbica.
A equipe da cantora ainda explicou que ela se esforça para não tirar fotos com homens sem camisa ou mulheres com roupas provocantes. O episódio não teria nada a ver com a possibilidade dos dançarinos serem gays, completaram seus representantes.
Com informações:Terra

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL DE GO TIRA LICENÇA COMO THIAGO E VOLTA LAURA

A Polícia Civil de Goiás terá, em seu corpo de agentes, um delegado que mudou de sexo. Thiago de Castro Teixeira, responsável pela delegacia de Trindade (cidade a cerca de 20km de Goiânia), passou pela cirurgia de troca de sexo no final do ano passado, na Tailândia, e voltará ao trabalho em fevereiro deste ano como Laura. Laura tem 33 anos, já foi casada quando ainda era Thiago e tem dois filhos.

A delegada pediu afastamento do cargo, por três meses, após passar pela operação e pediu para ser enviada à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM). Segundo o diretor-geral adjunto da Polícia Civil de Goías, Daniel Filipe Adorni, o pedido está sendo estudado, mas depende de remanejamento de agentes.

Para a polícia, a mudança de sexo de Laura não deve ser vista como algo diferente ou que mereça algum tratamento especial. O processo vem sendo acompanhado há cerca de um ano e meio. A assessoria de imprensa da polícia afirma que a decisão de Laura “não altera em nada” a percepção da corporação sobre o trabalho de Thiago antes da cirurgia, que foi elogiado pela Polícia Civil. Ele é considerado “um delegado excelente” e foi elogiado por Adorni.

Na DEAM, a informação de que Laura será uma das delegadas não foi confirmada. Mas a delegada titular, Ana Elisa Gomes Martins, afirma que ter uma transsexual entre as delegadas seria positivo.

- Nós atendemos também travestis e transsexuais. E precisamos de mais delegados. Temos hoje três delegados adjuntos e quatro plantonistas. Precisamos de reforços – disse.

Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia e decano do movimento gay no Brasil, avalia que esse tipo de caso, de um transgênero que assume o sexo oposto sem mudar de trabalho, deve ser comemorado. Ele destaca que esse é o primeiro caso que chega a seu conhecimento sobre uma redesignação sexual com a pessoa mantendo suas funções em um cargo público.

- Há diversos delegados e agentes policiais assumidamente gays e lésbicas, alguns extremamente estereotipados, efeminados no caso dos homens e masculinizadas, no caso das lésbicas. Já participei de encontros de policiais de todo o país em que havia vários assumidos. Mas esse fato de assumir socialmente o gênero oposto, em pleno exercício das funções, eu não me recordo. Acho que é inédito no Brasil e felizmente já existe suporte institucional para garantir o pleno exercício das funções desta nova mulher – afirmou Mott.

Mott vê a possibilidade de Laura trabalhar na delegacia da mulher como algo positivo, e avalia que sua vivência como transgênero poderá ajudar o atendimento de travestis e transexuais que forem vítimas de violência. Porém, Mott afirma que para combater qualquer preconceito, o ideal seria que Laura continuasse no exercício de sua função no cargo que ocupava antes da cirurgia de mudança de sexo.

- Seria bom mantê-la no mesmo setor, inicialmente, para desfazer qualquer preconceito em relação a sua mudança de gênero. Porém, se a delegacia especial da mulher atende também o público LGBT, ela poderia, de fato, colaborar com a sua experiencia para essas pessoas que forem alvo de violência.

A página de Laura no Facebook mostra a imagem de uma Fênix – a ave da mitologia grega que renasce das cinzas - e é ilustrada com uma foto da delegada com os cabelos escovados, vestindo camiseta preta com identificação da Polícia Civil. No dia 30 de outubro foi postada a primeira foto da delegada na conta da rede social. Entre os comentários, amigos e familiares elogiam Laura, dizem como ela mudou e que está bonita. Em outra publicação, Laura responde a uma colega da Secretaria de Segurança Pública de Goiás que voltará ao trabalho em fevereiro.
Fonte:Ouro Preto.com

O PADRE, O SOM DAS PODEROSAS E O FALSO MORALISMO CATÓLICO, VEJA O VÍDEO.

A matéria a seguir mostra com clareza toda a hipocrisia que existe por parte de alguns católicos, que vão as missas, vestidos (as) como que vai a um desfile de modas e após a missa vão as baladas e dançam sim o som das poderosas, olhem o vídeo e vejam que não tem nada de mais, além de um Padre muito gato!

A performance de um padre durante o culto religioso de formatura de uma turma de direito no Recife, em janeiro, fazendo uma paródia do "Show das Poderosas", da cantora Anitta, ganhou as redes sociais. Porém, a exposição e as críticas surpreenderam o padre Hewerton Alves e, nesta quinta-feira (23), ele foi à sede da Arquidiocese de Olinda e Recife. Após uma conversa com o arcebispo Dom Fernando Saburido, divulgou uma nota pedindo desculpas.


A versão vista pelo G1 foi publicada no dia 17 de janeiro e, até o fim da manhã da quinta (23), tinha sido visualizado por, aproximadamente, 10 mil pessoas. "Creio que de fato, não fui feliz em cantá-la em um culto de formatura. Mas a intenção sempre de minha parte foi de trazer os jovens mais perto da Igreja. A intenção não foi jamais de afrontar ou escandalizar pessoa alguma", explica a nota.



Padre Hewerton lembra ainda que a música já havia sido apresentada anteriormente, durante a Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu no Rio de Janeiro, em 2013, e contou com a presença do Papa Francisco. Na ocasião, a versão ganhou o título de "Show da JMJ", o que teria servido como inspiração.

Nos comentários do vídeo, há mensagens de repúdio, inclusive de pessoas que se dizem católicas e o acusam de querer se promover, mas há também outros que apóiam e vêem a versão como uma forma de aproximar-se da juventude, que é a justificativa do padre para a apresentação. "Aos que ofendi peço-lhes perdão e reitero o meu propósito de seguir sempre fiel a minha Igreja e à missão que o Senhor me confiou", diz a nota.

A Arquidiocese de Olinda e Recife preferiu não se manifestar sobre a conversa que aconteceu entre o arcebispo e o padre, que durou aproximadamente meia hora.
Confira o vídeo:

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

ATIVISTA PELOS DIREITOS DOS GAYS SE SUICIDA NO AZERBAIJÃO

Baku - Um ativista de 20 anos dos direitos dos homossexuais no Azerbaijão se suicidou na quarta-feira depois de escrever que não podia seguir vivendo "neste país e neste mundo", anunciou nesta quinta-feira a polícia local.

Isa Shakhmarli, presidente da associação Azerbaijão Free LGBT, em defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros, com sede em Baku, foi encontrado morto depois de ter se enforcado com uma bandeira com as cores do movimento LGBT.
"Recebemos um telefonema de seus parentes informando do suicídio", declarou à AFP um porta-voz da polícia de Baku, informando que uma investigação foi aberta.
Antes de se suicidar, o jovem enviou uma mensagem aos seus amigos no Facebook que dizia: "Vou embora. Perdoem-me por tudo. Este país e este mundo não são para mim".
"Todos são responsáveis pela minha morte", acrescentou.
A família de Shakhmarli custava a aceitar sua homossexualidade, explicou à AFP Vugar Adigozalov, amigo do ativista.
A homofobia é generalizada nesta ex-república soviética e os homossexuais declaram frequentemente ser vítimas de ataques e perseguições.
Fonte:Exame

FILME SOBRE PRIMEIRA TRAVESTI PIAUENSE QUE SE TORNOU VEREADORA LEVA PRÊMIO INTERNACIONAL.

Dirigido por Karla Holanda, o filme "Kátia", que conta a história da piauiense Kátia Tapety (foto, á esq.), primeira travesti a assumir um cargo político no Brasil, foi premiado como o melhor longa da 8ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos da América do Sul.
"Este reconhecimento é muito gratificante para todos que participaram das gravações. Além disso, o fato da escolha ter sido feita através do voto popular engrandece ainda mais este sentimento, pois através do filme Kátia vários aspectos relacionados aos Direitos Humanos foram abordados", declarou a diretora.
Como parte do prêmio, a produção do filme receberá uma quantia em dinheiro além da exibição do filme em uma TV pública.
A idéia de filmar o longa surgiu depois que Kátia Tapety foi eleita três vezes consecutivas como a vereadora mais votada do município de Colônia do Piauí, região Sul do Estado.

Além do prêmio Mostra de Cinema e Direitos Humanos da América do Sul, o filme já foi vencedor de seis premiações.
Fonte:Mundo Mais

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

BRASILEIRAS SÃO PROCESSADAS POR SEREM TRAVESTIS EM DUBAI

Colaboração: Alexandra Bittencourt


Duas travestis brasileiras em viagem a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, ficaram presas por 24 horas em dezembro e agora respondem a um processo em liberdade por terem identidade masculina e se vestirem com roupas de mulher, o que é proibido pela legislação local, informou a assessoria de imprensa do Itamaraty.
Segundo o ministério, a primeira informação de que elas estariam detidas chegou à embaixada brasileira em 23 de dezembro. Uma audiência já foi realizada e a próxima será em 23 de março. Enquanto isso, elas se mantêm com recursos próprios no emirado. Uma amiga das travestis que mora na Holanda e trabalha em uma organização de apoio aos direitos GLBTs disse ao G1 que elas foram ao emirado a passeio. Segundo Ana Paula Lima, as duas foram detidas após terem sido expulsas de uma famosa boate local. Sentindo-se desrespeitadas, resolveram chamar a polícia. "Mas aí foi pior, porque elas foram levadas pela polícia", disse a amiga.
O Itamaraty afirmou que está em contato permanente com elas e com as autoridades judiciárias dos Emirados "para garantir que tenham o mais amplo direito à defesa". A dupla não pode deixar Dubai pois os passaportes estão retidos pelas autoridades. O Itamaraty não soube informar a pena máxima que elas podem receber, mas uma das possibilidades é a de que sejam deportadas.
Segundo Ana Paula, as brasileiras foram abrigadas por uma família de filipinos - já que não podem ir para um hotel pois estão sem passaporte - e estão com pouco dinheiro para se manter no país até março.
A organização internacional Avaaz, que promove petições online, está com uma campanha para repatriar as travestis brasileiras.
Confira a carta da amiga das travestis enviadas a Avaaz: e assine a petição clicando no link.
As cabeleireiras e maquiadores Karen Mke*, 38, e Kamilla Satto*, 33
Duas amigas travestis foram a Dubai para conhecer como qualquer outra turista com visto reconhecido e tudo nos conformes.
Até então um sonho para conhecer os Emirados Arabes estava sendo realizado.
Atè ai tudo bem...Como qualquer outra pessoa foram conhecer a noite por lá em uma famosa discoteca local conhecida em todo mundo "ARMANI PRIVE".
Devidamente bem vestidas como todo mundo em Dubai.
Cerca de mais ou menos 10 a 15 minutos que estavam dentro desse local os seguranças grosseiramente as colocaram pra fora pedindo passaporte simplesmente pelo fato delas serem travestis.
Elas inocentemente chamaram a policia local achando que logo seria resolvido o problema do preconceito que estavam sofrendo, mas ao invés de ajudar foi tudo pior elas foram levadas a delegacia e ficaram presas 2 noites simplesmente pelo fato de serem travestis que è um crime por la. (Um absurdo!)
Depois de 2 dias elas foram para a corte no qual um juiz deu a elas um processo em liberdade.
Conclusão com passaportes presos elas estão a mais de 2 meses esperando julgamento e hoje ficaram sabendo que vão ter que esperar ainda mais 2 meses para um novo julgamento que será no final de março, tendo risco de serem condenadas pelo simples fatos de terem nascido travestis.
O fato é que elas não fizeram nada de errado e estão desesperadas, pois o dinheiro esta acabando e não sabem o que fazer, a embaixada e todos os órgãos que deveriam ser competentes estão sabendo mas até agora não fizeram nada.
Elas estão sendo ajudadas por uma família de filipinos que as acolheram.
Estou aqui através desse para pedir uma ajuda na divulgação desse caso tão absurdo, para que esse caso venha a tona e que as autoridades possam fazer algo para essas 2 pessoas que só queriam se divertir e agora se encontram em uma situação de medo e perigo.
Vamos tentar fazê-las voltar para a casa.
muito obrigada.
Com informações do G1

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

COORDENADORIA DE DIVERSIDADE SEXUAL DA PREFEITURA DE FORTALEZA DIVULGA A PROGRAMAÇÃO DA SEMANA DA VISIBILIDADE TRANS 2014

A Coordenadoria de Diversidade Sexual da Prefeitura de Fortaleza promoverá uma semana de atividades em alusão ao dia 29 de janeiro Dia da Visibilidade Trans. Confira a programação:


 PROGRAMAÇÃO DA COORDENADORIA EM ALUSÃO AO DIA 29 DE JANEIRO – DIA DA VISIBILIDADE TRANS – LEI MUNICIPAL N° 9.573/2009

Dia 27 de Janeiro de 2014 – Segunda-feira
Blitz Educativa/Informativa (tarde e noite)
Local:  Barra do Ceará
Blitz Educativa/Informativa (noite)
Local: Centro de Fortaleza.

Dia 28 de Janeiro de 2014 – Terça-feira
              15:00h – Filme debate “ Olhe para mim de novo” (Sillvio Lucio)
            Local: Espaço Vila das Artes, Rua 24 de Maio, 1221 -  Centro.

Dia 29 de Janeiro  de 2013 – Quarta-feira
       13:00h – “Tarde da Cidadania para Travestis e Transexuais” com a participação da Coordenadoria da Diversidade Sexual do Município de Fortaleza e Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para LGBT do Governo do Estado do Ceará
       14:00h – Lançamento do Cartão do SUS
       14:00h – Testagens e Vacinas para as Hepatites Virais – parceria com o ABC Vida
       20:00h – Noite de “Homenagens e Renovações”- (ATRAC)
       Local: Hotel Amuarama - Av. Dep Oswaldo Studart, 888 – Fátima.
       19;00h  -Filme debate:” Katia”- Cuca da barra do ceará
Dia 30 de Janeiro de 2014 – Quinta-feira
9:00h  Filme debate: “Kátia”
14:00h Filme debate: “ Olhe para mim de novo”
Local: CIEE - Centro de Integração Empresa Escola - Faculdade Darcy Ribeiro, Rua Heráclito Graça, 400- Centro.

Dia 31 de Janeiro de 2014 - Sexta-Feira
19:00h – “Sexta de Todas as Cores”
Local: Cidade da Criança/ Parque da Liberdade - Rua Pedro I, S/N – Centro.

ASSASSINO COVARDE! CRIADOR DE GRUPO PARA “CAÇAR” GAYS NA RÚSSIA É PRESO EM CUBA

Maksim “Tesak” Martsinkevich, que se diz ex-skinhead, foi preso neste sábado (18/01) em Havana após um pedido da Interpol. Ele é o fundador do grupo “Ocuppy Pedofilia”, que tem como objetivo “caçar” gays na Rússia.
Segundo a agência de notícias Itar-Tass, ele foi condenado em Moscou, à revelia, por “incitar o ódio ou a hostilidade e humilhação da dignidade humana com violência ou ameaça de violência”.
De acordo com a agência, Martsinkevich se encontrava na Bielorrússia antes de ir para Cuba e não foi divulgado o motivo da viagem. Ele já havia cumprido, anteriormente, três anos de pena por incitação a crimes de ódio étnico.
O objetivo do movimento “Occupy Pedofilia” é “criar um banco de dados de pedófilos” (que, para os membros, equivale a ser homossexual) para que “qualquer um possa conferir se tem algum colega, professor ou médico” que se encaixe no perfil-alvo do Occupy. Em uma das páginas do grupo, há mais de 160 mil seguidores.
Os membros do grupo Occupy dedicam tempo a encontrar homossexuais ou supostos pedófilos através da Internet e tudo acontece como nos habituais flertes virtuais: frases elogiando a foto do perfil, estabelecimento de uma amizade, troca de telefones e finalmente o encontro real.
A vítima do trote é, então, forçada a confessar para as câmeras que é um pedófilo ou um homossexual e logo em seguida passam por diversos tipos de humilhação, como ter que tirar a roupa, falar para os “entrevistadores” segurando uma banana, passar maquiagem e até mesmo beber urina. Em muitos dos casos, há também agressões.
Com informações: Opera Mundi

QUANDO O BRASIL VAI REAGIR CONTRA A HOMOFOBIA?

Kaique foi morto. Outros virão. Cada vítima tem um assassino. Mas há outros, no Congresso, no governo e nas igrejas. Por Jean Wyllys.

Mais um.
Em outros países, o brutal assassinato de um adolescente homossexual de 16 anos de idade seria uma notícia que comoveria a sociedade e nos chocaria a todos como poucas notícias nos chocam. Um garoto que ainda estava na escola, com toda uma vida pela frente, arrancado da existência, despojado de toda humanidade, com todos os dentes arrancados e uma barra de ferro dentro da perna. Um menino cheio de futuro que acaba seus dias com traumatismo craniano e intracraniano, com o corpo todo sujo, abandonado sem vida numa avenida da região central de São Paulo.
Em outros países, seria manchete de capa de todos os jornais. A Presidenta falaria em cadeia nacional. O país inteiro reclamaria justiça. Os poderes públicos reagiriam de imediato.
No Chile, um crime semelhante mudou as leis do país e fez governo e oposição coincidirem na necessidade de políticas públicas para enfrentar o preconceito contra a população LGBT. Daniel Zamudio, falecido no dia 27 de março de 2012 depois de vinte dias de agonia em um hospital de Santiago, acabou dando seu nome à lei contra a homofobia que o próprio presidente Piñera (um empresário católico de direita) se decidiu a apoiar. Daniel tinha sido golpeado até ficar inconsciente. Apagaram cigarros no corpo dele, desfiguraram seu rosto, o apedrejaram reiteradas vezes, arrancaram parte de sua orelha, bateram com uma garrafa na cabeça dele, quebraram suas pernas fazendo alavanca com elas até o limite da resistência dos ossos e desenharam três cruzes esvásticas na sua pele com troços de vidro. O país inteiro reclamou justiça e os assassinos, quatro jovens como ele que acreditavam que, por ser gay, não merecia viver, foram condenados pela justiça num processo histórico. O líder do grupo recebeu prisão perpétua.
Mas no Brasil, Kaique Augusto Batista dos Santos é mais um, só mais um. Um dado mais numa estatística que, de tão terrível, já passa despercebida. Em 2012, o mesmo ano em que Daniel Zamudio perdeu a vida no Chile, 338 pessoas foram assassinadas por serem gays, lésbicas, travestis ou transexuais no Brasil, 27% mais que no ano anterior, que registrou 266 homicídios homo/lesbo/transfóbicos, 317% mais que em 2005, quando o Grupo Gay da Bahia contabilizou 81 casos. E esses números são apenas o pouco que sabemos, porque o Estado não investiga. São estatísticas informadas por uma organização da sociedade civil, recolhidas de matérias publicadas na imprensa e informação das famílias. O número real, portanto, deve ser maior. Kaique é mais um nessa estarrecedora lista de mortos com a qual o Brasil convive com naturalidade. Sua morte não é uma exceção, não surpreende ninguém, não abala o país.
A Presidenta, como sempre, não disse nada. Para o governo Dilma, aliado do fundamentalismo religioso e das máfias que pregam o ódio contra todos aqueles que amam diferente, a morte desses meninos não é um fato importante, que mereça a atenção do Estado. A própria Presidenta já disse, justificando o cancelamento de políticas públicas de prevenção e combate à homofobia e ao buyilling nas escolas, que não faria "propaganda da homossexualidade", como se aquilo fosse possível. Vocês já imaginaram um governante dizendo, para explicar por que se opõe a qualquer política pública contra o racismo, que não admitirá a "propaganda da negritude"?
Como eu já escrevi tempo atrás, em ocasião de outros assassinatos como este, em cada caso aparece, como pano de fundo, o discurso de ódio alimentado por igrejas caça-níquel e pela bancada fundamentalista no Congresso federal, que em 2013 ganhou de cínico presente, com o apoio da bancada governista, a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. É claro que a violência é praticada por pessoas violentas e os agressores são responsáveis por seus atos, mas não é por acaso que as vítimas dessas agressões sejam, repetidamente, jovens homossexuais, e que muitas vezes as pancadas venham acompanhadas por citações bíblicas. A culpa não é da Bíblia, mas dos charlatães que, em nome de uma fé que não têm, distorcem seu texto e seu contexto para usá-la contra a população LGBT, pregando o ódio e convocando a violência. Eles fazem isso por dinheiro e poder — ou você acha que realmente acreditam em alguma coisa? — e o resultado é um país que já se acostumou a assistir no Jornal Nacional à morte de mais um jovem gay, mais uma jovem lésbica, mais uma travesti ou uma pessoa transexual, vítimas do ódio irracional que os fundamentalistas promovem.
Essa loucura tem de parar! E tem que parar a hipocrisia e o oportunismo dos políticos sem coragem que fazem de conta que não veem o que acontece e continuam subindo fazendo acordos com o fundamentalismo para ganhar minutos de TV e palanques na campanha. Isso custa vidas!
Semanas atrás, o Senado federal enterrou o PLC-122, um projeto de lei que pretendia equiparar a homofobia ao racismo, agravando as penas dos crimes de ódio contra a população LGBT e punindo as injúrias homofóbicas e a incitação à violência e ao preconceito. É público que eu tenho diferenças de concepção com o texto desse projeto, porque acho que não é apenas pela via do direito penal que vamos acabar com a homofobia e porque acredito que o aumento do estado penal, inclusive nesses casos, não é uma boa ideia. Acredito que a homofobia deve ser crime, sim, e que não pode receber um tratamento diferente ao que recebem os crimes de motivação racista. Acredito, também, que os crimes violentos cometidos por motivo de ódio contra alguma das "categorias suspeitas" que o direito internacional reconhece (negros, judeus, mulheres, homossexuais, transexuais, estrangeiros de nacionalidades estigmatizadas, pessoas com deficiência etc.) devem ter suas penas agravadas, e que as injúrias e atos discriminatórios não-violentos devem receber penas alternativas — não a cesta básica ou a simples multa, mas penas socioeducativas que sirvam para "curar" essa doença social que chamamos preconceito. Contudo, também acredito que com isso não basta e que o direito penal não pode ser o eixo da política pública contra esse problema: precisamos de programas contra o buylling nas escolas, de campanhas nacionais contra o preconceito, de investimento público em políticas em favor da diversidade, de uma legislação que permita às pessoas se defenderem da discriminação no trabalho, no acesso aos serviços públicos e em outros âmbitos da vida social. Precisamos de uma forte e decidida ação dos poderes públicos para acabar com a violência homofóbica e com todas as formas de discriminação legal que a legitimam, por isso meu mandato impulsionou a campanha pelo casamento igualitário e a lei de identidade de gênero e promove regras para a inclusão e políticas afirmativas que favoreçam as minorias estigmatizadas.
Contudo, a decisão do Senado de enterrar o PLC-122 não foi motivada por uma discussão séria sobre qual é a melhor política contra a homo/lesbo/transfobia, mas pela decisão da maioria dos senadores de que não haja nenhuma política contra ela. Não é por acaso que o pastor Silas Malafaia, um dos líderes do Ku Klux Klan antigay brasileiro, parabenizou os senadores e, em especial, o senador Lindberg Farias, um dos líderes da causa homofóbica no governista Partido dos Trabalhadores. E o enterro do PLC-122 veio coroar uma política de Estado, implementada pelo governo Dilma, que incluiu o cancelamento do programa "Escola sem homofobia", a destruição de todos os programas e projetos contra a discriminação no âmbito da saúde pública, a oposição ao casamento igualitário (regulamentado pelo Conselho Nacional da Justiça após uma ação promovida pelo meu mandato junto ao PSOL e à ARPEN-RJ, mas ainda engavetado no Congresso), além daquela desastrada declaração da Presidenta sobre a "propaganda homossexual", em linha com a retórica internacionalmente repudiada do governo russo de Vladimir Putin.
Em meio a tudo isso, Kaique foi morto. Mais um. E mais outros virão.
Quantos? De quantos mortos o Brasil precisa para reagir?
Eu já disse uma vez e vou repetir. Cada uma dessas vítimas tem um algoz material — o assassino, aquele que enfia a faca, que puxa o gatilho, que "desce o pau", como o pastor Malafaia pediu numa de suas famosas declarações televisivas. Mas há outros algozes, que também têm sangue nas mãos. São aqueles que, no Congresso, no governo e nas igrejas fundamentalistas, promovem, festejam, incitam ou fecham os olhos, por conveniência, oportunismo, poder e dinheiro, cada vez que mais um Kaique é morto. Eles também são assassinos.
Como deputado federal, mas também como cidadão gay desse país, e antes disso tudo, como ser humano não consegue conviver com a violência e o ódio como se fossem naturais, ficarei à disposição da família e dos amigos de Kaique e farei tudo o que puder para que esse e outros crimes sejam esclarecidos e não fiquem impunes. Como dizia o poeta Pablo Neruda, chileno como Daniel Zamudio, "por esses mortos, nossos mortos, eu peço castigo".
Fonte: Carta Capital

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

PUXADINHO DE LUXO! ESTRUTURA PROVISÓRIA NO PINTO MARTINS CUSTARÁ R$ 3,5 MI

O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, disse, em visita ao aeroporto de Fortaleza, nesta segunda-feira, 20, que o novo terminal de passageiros do Pinto Martins será montado a partir de estrutura provisória, já que a obra em execução não ficará pronta para a Copa do Mundo. Após o mundial de futebol, a obra temporária será desmontada.

De acordo com a Folha de São Paulo, a estrutura poderá ser feita com material de lona, e custará R$ 3,5 milhões aos cofres públicos. O valor será bancado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). 

O terminal provisório terá espaço para bares e restaurantes, sendo que o valor arrecadado nas comercializações será usado para descontar do valor da construção da obra provisória, disse o ministro.

A capacidade do Pinto Martins é de 6,2 milhões de passageiros por ano. O novo terminal elevaria este número para 8,6 milhões.

Fonte:Jornal O Povo

ONG MEXICANA APONTA FORTALEZA COMO 7ª CIDADE MAIS VIOLENTA DO MUNDO

Fortaleza é a 7ª cidade mais violenta do mundo, de acordo com estudo realizado pela organização não governamental (ONG) mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal. Conforme a ONG, das 50 cidades mais violentas, 16 estão localizadas no Brasil.
O estudo aponta que 2.754 homicídios foram registrados na capital cearense. Fortaleza está, então, em 7º no ranking da ONG, com 72,81 mortes violentas para cada 100 mil habitantes. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) afirma não ter tido acesso aos dados metodológicos da pesquisa e, por isso, não pode comentar os números expressos no estudo.
A cidade mais violenta do mundo é San Pedro Sula, em Honduras, com taxa de 187,14 homicídios para um grupo de 100 mil habitantes. Caracas, capital da Venezuela, é o segundo lugar do ranking, com taxa de 134,36 homicídios.
O Brasil, segundo a ONG, está entre os países com maiores problemas de violência e é o país com mais cidades entre as 50 mais violentas. Dessas 50, 16 estão no Brasil, 9 no México, 6 na Colômbia, 5 na Venezuela, 4 nos Estados Unidos, 3 na África do Sul, 2 na Honduras e uma El Salvador, Guatemala, Jamaica e Porto Rico.
Cidades brasileiras no ranking
Conforme o estudo, Maceió é a cidade brasileira mais violenta. Em 5º lugar no ranking, a capital alagoana registrou em 2013 taxa de 79,76 homicídios para cada 100 mil habitantes. Também aparecem na lista as cidades: João Pessoa (9º, com 66,92), Natal (12º, com 57,62), Salvador(13º, com 57,51), Vitória (14º, com 57,39), São Luís (15º, com 57,04), Belém (23º, com 48,23),Campina Grande (25º, com 46,00) Goiânia (28º, com 44,56), Cuiabá (29º, com 43,95), Manaus(31º, com 42,53), Recife (39º, com 36,82), Macapá (40º, com 36,59), Belo Horizonte (44º, com 34,73) e Aracaju (46º, com 33,36).
Critérios do estudo
Segundo a ONG, o ranking é elaborado baseado no cálculo do número de homicídios registrados em cada cidade dividido pelo numero de habitantes, de acordo com o censo do ano analisado, e multiplicado por 100 mil. Para ser estudado pela ONG, as cidades precisam ter uma unidade urbana definida e ter mais de 300 mil habitantes.
Os números de homicídios considerados pela organização devem corresponder as definições universalmente aceitas, tais como de homicídio doloso ou culposo, e todas as estimativas e metodologia devem ser verificadas e replicadas, além das informações terem de ser acessíveis através da internet.
As fontes principais consideradas pela ONG são dos estudos periódicos de incidência penal (e sistemas operacionais justiça criminal) do Escritório de Drogas e Crime das Nações Unidas;  números relativos à mortalidade da Organização Mundial de Saúde;  números do governo sobre a incidência criminal.
Fonte:Diário do Nordeste