sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Vivo estréia no CE com sucesso de venda

Agora está completa a concorrência entre as grandes da telefonia móvel no Ceará, um mercado de cinco milhões de usuários. Com a chegada oficial da operadora Vivo, o consumidor passa a ter mais uma opção de planos, descontos, Internet móvel, tecnologia 3G, além de outros serviços que pretendem conquistar o usuário em todo Brasil.

Ainda este ano, a operadora chega em Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte.

Se parte das ações da Vivo vai depender da aceitação do público cearense, um dos termômetros mostra que inicialmente a procura deve ser grande e as estratégias precisarão ser redirecionadas.

Às 14h30min, o presidente da Vivo Roberto Lima anunciava a comercialização de mil aparelhos.
"Isso nos deixa muito surpresos e felizes", disse o presidente. Segundo a diretora de Comunicação e Relações Institucionais, Vera Zilio, é uma das melhores respostas do consumidor que a empresa já teve em todo o País. Além da Fortaleza, a operadora já opera nos municípios de Aquiraz, Caucaia, Eusébio, Maracanaú, Maranguape e São Gonçalo do Amarante chegando, portanto, a cobertura de 40% da população cearense.

O objetivo até 2009 é ter 110 municípios atendidos, o que cobre cerca de 90% dos usuários cearenses.
Entre contratação de pessoal, instalação de rede e lojas e promoção foram investidos R$ 80 milhões.
A campanha promocional de vendas dos planos pré-pagos mostra que o mercado continua em pleno aquecimento e a Vivo pretende crescer rapidamente.
Além da publicidade em TV, rádio, Internet, paradas de ônibus, placas de ruas e outros meios, a tradicional abordagem de rua com distribuição de panfletos e adolescentes como minibanners ambulantes, tomou conta das principais ruas da Cidade nesta quarta-feira.
Na loja na Avenida Bezerra de Menezes, pessoas já formavam uma grande fila desde às 8hs, enquanto a loja sofria ainda os últimos ajustes para a inauguração às 15hs.
A maioria das pessoas dizia-se interessada pelas promoções anunciadas durante a semana. A estudante Larise Ponte, 17 anos, aguardava para comprar o seu quarto chip.
"Já tenho das outras operadoras e quero outro número por causa dos preços e vantagens", declarou.
Já o pedagogo Fábio Mendes, não está satisfeito com as atuais duas operadoras e deseja melhores tarifas, principalmente, para falar. Nesses primeiros meses, as promoções para este público são bem sedutoras. Algumas delas são falar gratuitamente, até o final do ano, para qualquer Vivo da mesma localidade, ganhar mais de 100 minutos em ligações interurbanas (exceto para Minas Gerais), bônus de mil minutos, durante um ano, para qualquer Vivo e participar automaticamente das promoções ao adquirir uma linha Vivo até 17 de novembro.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Justiça concede adoção inédita a casal gay


O juiz da 2ª Vara da Infância da Capital, Élio Braz, concedeu a um casal homossexual de Natal, no Rio Grande do Norte, o direito conjunto à adoção de duas crianças.
A decisão é inédita no país e muda pela primeira vez a forma de adoção por casais homossexuais já que ela só poderia ser feita de forma individual quando uma das pessoas adotava a criança e não um casal.
O Ministério Público de Pernambuco já acatou a sentenção, o que significa que não cabe mais recurso.
Com a decisão, abre-se um precedente para todo país. O casal beneficiado já tinha tentado a adoção no Rio Grande do Norte, mas sem sucesso.
Os dois se inscreveram no cadastro de adoção de Pernambuco da mesma forma que um casal heterossexual. O casal adotou duas irmãs de 3 e 5 anos. As duas moravam num abrigo no Recife.
"Normalmente o estágio de convivência entre os pretendentes e os adotantes é de apenas um mês, mas nesse caso durou um ano, afinal estávamos enfrentando um desafio legal e os supostos impedimentos para a adoção" disse o juíz Élio Braz à reportagem do Diário de Pernambuco.
O magistrado explicou ainda que, apesar dos deputados terem excluído casais do mesmo do Projeto de Lei 6.222/2008 que trata da adoção, a ausência disso "não impede o direito."
A psicóloga Edineirde Silva foi quem deu o parecer favorável ao casal. "Quando um casal homossexual deseja adotar, vai buscar posicionar a criança no lugar de um filho. Essa posição não se configura na presença do gênero em si, se os pais são homem ou mulher. Essas funções são simbólicas e podem se configurar em casais do mesmo sexo também" explicou.
VIDA DE CASAL - Um dos beneficiados, o psicólogo carioca Carlos Henrique S., disse em entrevista ao Diário de Pernambuco, que ele e o companheiro sabiam do desafiam que iam enfrentar. Aos 47 anos, Carlos vive com o companheiro há 13 e não tem medo do preconceito. "De forma alguma. Acho que não dou espaço para isso. Chego e falo a realidade. Na escola, todos sabem que tenho um companheiro e que adotamos as meninas juntos" contou em entrevista ao DP.
Carlos disse ainda que sempre teve o desejo de ser pai e que isso passou a fazer parte da vida do casal. "Meu companheiro não tinha tanto esse desejo como eu, mas eu queria exercer a paternidade. Isso foi há cinco anos e então resolvemos juntos ser pais" explicou.

Ex-atriz de pornôs lésbicos vai à justiça para limpar o nome

Austrália) A ex-atriz de filmes pornôs lésbicos, Rebecca Clarke, 23 anos, vai pedir à justiça para que o seu nome seja retirado do cadastro nacional de criminosos sexuais.

Rebecca fez, em 2005, um DVD de seis filmes pornográficos com duas adolescentes de 14 anos e foi considerada transgressora sexual. Ela garante que as adolescentes já tinham 17 anos o que disse durante o julgamento.

Com base na controversa hipótese de que criminosos sexuais podem ser absolvidos, ela quer limpar o nome para que possa trabalhar com crianças desfavorecidas.

Caso o Supremo Tribunal não aceitar o pedido, ela será proibida de trabalhar como consultora. Rebecca cumpre pena de dois anos em regime semi-aberto por produção e vínculo à pornografia infantil e incitação a um ato indecente.

Garoto de programa confessa ter matado radialista no Recife


A polícia civil apresentou nesta quinta-feira, na delegacia do bairro do Várzea, no Recife, o garoto de programa Rodrigo Severino da Silva de 20 anos, acusado de matar o radialista Waldemir Silva, em junho deste ano.
De acordo com a polícia, Rodrigo teve um relacionamento amoroso com o radialista que ficou devendo R$ 50,00 ao garoto de programa. A dívida foi apontada por Rodrigo como o motivo do crime. "Sai com ele uma vez, aí ele ficou me devendo R$ 50,00. Disse que ia me pagar e não pagou não" disse Rodrigo à reportagem da TV Jornal SBT.
Com o suspeito, a polícia apreendeu a roupa que ele usava na noite do crime e ainda muitas camisinhas. "Ele confessou que tinha um relacionamento amoroso com o radialista. No dia do crime, ele cobrou a dívida e se irritou porque o radialista não tinha o dinheiro e então atirou" explicou o delegado Frederico Cavalcanti.
Rodrigo contou à polícia que conheceu o radialista em um bar próximo ao Parque 13 de Maio na área central do Recife.
O CRIME - Wal Silva, como era conhecido, foi morto da madrugada do dia 14 de junho, na avenida Mário Melo, bairro de Santo Amaro, área central do Recife.
Ele estava de carro, mas o corpo foi encontrado próximo ao veículo com dois tiros nas costas. O radialista trabalhava em uma emissora de televisão do Recife.

Associação Nacional de gays defende Marta


Deslize sim, abandono da militância não. Foi assim que a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) julgou a propaganda da candidata Marta Suplicy à prefeitura de São Paulo considerada homofóbica pelo comitê da militância.
Na campanha, o alvo foi o prefeito Gilberto Kassab (DEM) cuja vida íntima foi questinada. A propaganda perguntava se ele era casado ou tinha filhos numa referência clara à sexualidade do candidato.
O presidente da ABGLT, Toni Reis (foto), considerou o episódio um "deslize" da coordenação da campanha da petista, mas defendeu a candidata dizendo que ela sempre é "aliada histórica do movimento."
"Marta não discrimina os gays. A petista tem sido nossa aliada desde 1982. O comercial foi um deslize da coordenação. Ela segue em alta conta com a gente", disse Reis, à reportagem do portal "Terra."

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Por menos de R$ 100, gays registram relação no cartório; leia destaques GLS

A Folha Online publicou esta matéria sobre o contrato de parceria que vale a pena ler, publicamos abaixo a matéria na integra!

Por menos de R$ 100, um casal gay pode registrar sua relação no cartório, em São Paulo. É uma forma de tentar provar, no futuro, a existência de uma vida em comum, a fim de reclamar direitos, como a partilha correta de bens, por exemplo. No Brasil, o Congresso evita votar o projeto de união civil entre pessoas do mesmo sexo. Para quem está cansado de esperar, um dos atalhos é recorrer ao chamado "pacto", um documento que também embute o risco de ser rejeitado pelo juiz. No dia de santo Antônio, que tem fama de casamenteiro, tire suas dúvidas sobre o tema com a advogada Sylvia Amaral, autora do "Manual Prático dos Direitos de Homossexuais e Transexuais" e do site "Amor Legal".

O que é o pacto

O pacto é uma espécie de "união civil" feita por um casal formado por duas pessoas do mesmo sexo. É um documento que pode ou não ser aceito pelo Judiciário, já que a união entre homossexuais não está prevista na lei.

Suponha que um casal de homossexuais viva como se fossem "casados". Caso ocorra a separação deles e não haja uma partilha correta dos bens feita entre eles, consensualmente, um deles pode pedir que essa partilha seja feita com a intervenção de um juiz. Para isso ele precisa provar que existia o relacionamento entre eles, tal qual existe entre um casal heterossexual. Para fazer tal prova ele pode apresentar o pacto que foi celebrado com seu companheiro.


Restará saber se o juiz aceita ou não esse documento. O juiz pode alegar que a união entre homossexuais não está prevista em lei e declarar que o documento não tem valor algum. Ou pode acatar aquele documento, reconhecer até mesmo a união estável (tão válida como para os casais heterossexuais) e fazer a partilha dos bens.

Como fazer o pacto

O pacto pode ser feito por meio de um documento particular firmado entre as partes e registrado em cartório ou através de uma escritura pública feita em cartório. Essa última opção é a mais recomendada já que uma escritura tem fé pública por ser lavrada por um tabelião. Também existe a possibilidade de ser feito um contrato entre as partes sem registro nenhum. Um documento simples que pode ser levado em conta, porém, com muito menos valor de comprovação.


Em ambos os documentos é possível estabelecer tudo o que o casal achar conveniente, com exceção de determinações sobre atos ou partilhas após a morte. Para isso o instrumento correto é o testamento (o que também é aconselhável fazer, já que é muito comum um litígio entre o parceiro sobrevivente e a família do falecido).

Quanto custa o pacto

As despesas de cartório para registro de um pacto são de aproximadamente R$ 36 (a primeira folha do contrato) e R$ 4,50 por cada uma das folhas adicionais. Isso se não houver estipulação de valores no contrato. Caso haja valores de bens, saldos em conta etc, o valor é de cerca de R$ 70. Já para uma escritura pública as despesas com o cartório são, aproximadamente, de R$ 250. Caso os parceiros optem pela contratação de um advogado, o valor será acrescido de seus honorários, previamente contratados.


Quem ajuda a fazer o pacto

Recomenda-se o auxílio de um advogado para elaboração tanto do contrato como da escritura, pois ele poderá esclarecer para o casal quais são as possibilidades, dar sugestões, indicar o que está dentro da lei e o que não está. Alguns cartórios fazem a escritura sem que ela passe por um advogado, mas usam um modelo-padrão para todos os casais, o que impede que estabeleçam diversas cláusulas, de acordo com seus desejos e necessidades.

Quanto tempo demora

Se o casal optar por fazer um contrato e registrá-lo em cartório o prazo costuma ser de 15 dias. O prazo para celebração de escritura pública depende da rapidez com que o cartório trabalha. Varia demais de um cartório para outro.

Pacto pode ser contestado

O documento pode ser contestado por terceiros que tenham algum interesse nisso, alegando que tal forma de união não está prevista em lei. Mas pode ser aceito, inclusive como uma verdadeira união estável, como se faz para um casal heterossexual, o que vem ocorrendo com mais freqüência atualmente por determinação de vários juizes. O contrato ou a escritura também podem ser desfeitos consensualmente entra as partes por meio de um documento também registrado onde as partes estabeleçam o fim da relação.

E se sair a união civil

O pacto não será automaticamente convertido, segundo a advogada. Até mesmo porque o casal pode querer uma escritura que não os "casa" e sim que apenas regulamente o relacionamento com determinações sobre pensão, guarda de crianças, partilha de bens, inclusão em plano de saúde ou qualquer outra regra que venham a impor para o funcionamento daquela relação. Podem não querer estabelecer uma união civil ou união estável, por desejarem apenas algo mais informal.

Pepsi doa US$ 500 mil para entidade gay

A Fundação Pepsi, controlada por uma das maiores empresas do ramo de bebidas do mundo, anunciou a doação de 500 mil dólares para uma organização que defende direitos gays.

A verba foi direcionada para a PFLAG, entidade norte-americana sem fins lucrativos que reúne cerca de 200 mil membros. A maioria dos integrantes da PFLAG são gays e seus familiares e amigos. Uma das principais lutas da entidade é incentivar que empresas concedam aos funcionários homossexuais os mesmos benefícios concedidos aos héteros.

De acordo com a PFLAG, os recursos doados pela Pepsi serão usados "na promoção de capacitações e atividades com funcionários com temas voltados para a diversidade sexual".

Já Jody Huckaby, diretor executivo da Pepsi, afirmou que "a empresa deu a PFLAG um enorme respaldo e oportunidade para demonstrar o poder que temos de criar uma parceria sem se preocupar com o que somos".

domingo, 12 de outubro de 2008

Famoso ator coreano gay se suicida devido agressões homofóbicas, afirma polícia


O ator sul-coreano Kim Ji-who, de 23 anos, se suicidou em seu apartamento na Coréia. Segundo a polícia local, o motivo seria as freqüentes agressões homofóbicas sofridas pelo ator, que se assumiu recentemente.
Kim é o quarto artista sul-coreano a cometer suicídio em menos de um mês. Um outro caso se refere ao artista transexual Jang Chae, encontrado morto em seu banheiro na última sexta-feira, dia 3 de outubro. Outros artistas que também morreram nessas condições foram o ator Ahn Jae-hwan e a atriz Choi Jin-sil.
A polícia sul-coreana garante que os suicídios refletem as dificuldades dos atores em conseguirem empregos após assumirem a orientação sexual. Kim, por exemplo, não conseguiu mais trabalhar na TV e nas passarelas depois que admitiu ser homossexual.

Autoridades de Chicago apóiam criação de escola exclusiva para gays e lésbicas

Autoridades do ensino público de Chicago, nos Estados Unidos, manifestaram na última quarta-feira, dia 08 de outubro, apoio a abertura de um colégio dedicado exclusivamente aos estudantes gays da cidade, de acordo com um artigo do jornal Chicago Tribune. Eles justificam a decisão por causa de uma pesquisa realizada em 2003 que revela que jovens gays e lésbicas são três vezes mais propensos a abandonar escola por se sentirem inseguros.

Na última quarta-feira, a organização Gay, Lesbian and Straight Education Network publicou um levantamento feito com mais de seis mil estudantes que concluiu que quase 90% foram importunados na escola enquanto 61% se sentem inseguros dentro dela.

No dia 22 de outubro, a agência de educação de Chicago fará a votação final do projeto de criação da Social Justice Pride Campus, que seria a primeira escola dedicada exclusivamente aos estudantes LGBT da cidade. "Queremos criar novas e boas opções para as comunidades que têm sido tradicionalmente mal atendidas", disse o chefe de educação Arne Duncan. "Se você observar os estudos, verá que alunos gays e lésbicas têm elevado índice de evasão escolar", concluiu.

De acordo com o site Advocate.com, porém, defensores dos direitos LGBT argumentam que um colégio para gays e lésbicas aumentaria a segregação, e que em vez de uma escola exclusiva para os alunos homossexuais, as autoridades de ensino de Chicago deveriam trabalhar para estimular a aceitação à diversidade em todas as instituições de ensino. Os defensores da escola gay pretendem abrí-la em 2009 ou 2010 e atender 600 alunos, que seriam adimitods a partir de um sorteio.