Deslize sim, abandono da militância não. Foi assim que a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) julgou a propaganda da candidata Marta Suplicy à prefeitura de São Paulo considerada homofóbica pelo comitê da militância.
Na campanha, o alvo foi o prefeito Gilberto Kassab (DEM) cuja vida íntima foi questinada. A propaganda perguntava se ele era casado ou tinha filhos numa referência clara à sexualidade do candidato.
O presidente da ABGLT, Toni Reis (foto), considerou o episódio um "deslize" da coordenação da campanha da petista, mas defendeu a candidata dizendo que ela sempre é "aliada histórica do movimento."
"Marta não discrimina os gays. A petista tem sido nossa aliada desde 1982. O comercial foi um deslize da coordenação. Ela segue em alta conta com a gente", disse Reis, à reportagem do portal "Terra."
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