sexta-feira, 4 de outubro de 2013

EM AÇÃO RÁPIDA, POLÍCIA MILITAR DESOCUPA ÁREA DO COCÓ

Durou menos de 10 minutos a ação de desocupação realizada por tropas da Polícia Militar que avançaram em direção ao Parque do Cocó na tarde desta sexta-feira (4). Houve confronto, e os tiros de balas de borracha e as bombas de gás lacrimogêneo da PM foram respondidos com o arremesso de pedras por parte dos acampados contrários à construção de dois viadutos da Prefeitura na confluência das avenidas Antônio Sales Engenheiro Santana Júnior. Duas pessoas foram detidas. Um deles, correu nu em direção a uma das barreiras policiais. 
Apesar da resistência dos manifestantes, e após algumas horas de tentativa de negociação, os policiais entraram, sem dificuldades, na área que estava há mais de 80 dias ocupada por ativistas. Mesmo depois de terem deixado o interior do parque, acampados continuaram a reagir, e a PM realizou ações para dispersar os manifestantes que permaneceram no entorno do Parque.
Logo em seguida, o acampamento foi destruído, e o material encontrado na área retirado por caminhões. Tapumes foram levados ao local para isolar a área, por onde passará a obra de construção dos viadutos. As pedras usadas no confronto foram retiradas da via com um trator.
Para realizar a ação, parte das avenidas Antônio Sales e Engenheiro Santana Júnior foram interdidatas, e o trânsito desviado por algumas horas. Agentes da AMC também foram deslocados para a área.
Determinação do TRF5 foi decisiva para desocupação
Na última quinta-feira (3), o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) determinou a reintegração de posse da área em favor da Prefeitura, assim como a desocupação do parque. Na manhã desta sexta-feira (5), houve uma reunião na Justiça Federal do Ceará para tentar um diálogo.
Portanto, os manifestantes foram oficiados da decisão, nesta sexta-feira, pouco depois das 13h e teriam 2 horas para deixar o local. Depois disso, O juiz federal Kleper Ribeiro esteve nolocal para tentar negociar, mas os manifestantes se recusaram a ouvir.
Fonte: Diario do Nordeste

AS LÉSBICAS E O CÂNCER DE MAMA.

Lésbicas não são diferentes das outras mulheres em nada, mas determinados comportamentos presentes entre elas as tornam mais vulneráveis a algumas doenças.  Segundo pesquisas internacionais, mulheres homossexuais costumam fumar bem mais do que as heterossexuais, consequentemente correndo maior risco de desenvolver doenças causadas pelo tabagismo.

No caso do câncer de mama, fora o maior consumo de cigarros, as lésbicas também têm maior possibilidade de desenvolver o mal por conta dos seguintes fatores de risco: excesso de bebida, obesidade e ausência de gravidez (ou gravidez infrequente). Embora esses fatores de risco não sejam exclusivos das lésbicas, são mais comuns entre elas e as mulheres bissexuais.

Acrescenta-se a esses fatores (que, em sua maioria, podem ser eliminados com mudanças no estilo de vida) o problema do preconceito que afasta as lésbicas dos consultórios ginecológicos por medo de receber um tratamento discriminatório e inadequado. Com maiores fatores de risco e sem exames regulares de detecção precoce do câncer de mama, as lésbicas ocupam triste lugar de destaque no ranking dos grupos com alta incidência da doença. 

Nos EUA, após muita pressão de advogados da causa LGBT, este ano, a pesquisa nacional sobre saúde incluirá questões sobre orientação sexual. Ao coletar mais informações sobre pacientes LGBT, a pesquisa poderá orientar os serviços de saúde a tratar essa população mais adequadamente. 


Segundo médicas e ativistas, como Susan Love, médica lésbica e fundadora da Fundação de Pesquisa Dr. Susan Love (Dr. Susan Love Research Foundation) e Liz Margolies, diretora executiva da Rede Nacional LGBT de Combate ao Câncer (National LGBT Câncer Network), a pesquisa é um bom começo para a melhoria no atendimento aos pacientes LGBT, mas a luta apenas começou. De qualquer forma, ambas são enfáticas ao recomendar que as parceiras convençam umas as outras a realizar exames periódicos para detecção do câncer de mama. Melhor enfrentar o preconceito do que o câncer! 
Fonte: Um outro Olhar

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

AÇÃO NA JUSTIÇA PODE FAZER FACEBOOK SAIR DO AR NO BRASIL

Uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo deu prazo de 48 horas para que o Facebook retire do ar mensagens publicadas pela modelo e apresentadora Luize Altenhofen sobre o dentista Eudes Gondim Jr., segundo despacho publicado nesta quarta-feira (2). Do contrário, a rede social será tirada do ar.
Caso não cumpra o pedido da 1ª Vara Cível da Comarca de São Paulo no período estipulado, o TJ-SP pedirá a provedores de internet que bloqueiem o acesso à rede social.
O site foi pego no fogo cruzado entre uma disputa judicial que começou em janeiro deste ano entre a ex-Miss Brasil Internacional e o dentista. Morador do bairro do Butantã, zona Oeste de São Paulo, o mesmo que Luize, Gondim Jr. bateu com uma barra de ferro em um dos cachorros da raça pit bull da apresentadora. Segundo o dentista, o animal tentou atacar a ele, sua mulher e sua filha.
O cão teve convulsões e foi levado pela polícia ao veterinário. No mesmo dia, Luize arrebentou o portão da casa do dentista com sua caminhonete Amarok. Gondim registrou dois boletins de ocorrência, um pelo ataque do animal, outro pelo acidente com o veículo.
De acordo com a polícia, Luize disse que não conseguiu acionar o pedal do freio, o que causou a colisão, quando estava se dirigindo à clínica veterinária onde o pit bull estava.
O assunto foi parar no Facebook, em postagens que o dentista pede para retirar. O TJ-SP determinou que a rede social retirasse as publicações em abril deste ano e reiterou sua determinação em junho.
Descumprimento
Descumprindo da decisão, a empresa alegou que o “Facebook Brasil não é o responsável pelo gerenciamento e do conteúdo e da infraestrutura do Site Facebook”.
E completou: “Essa incumbência compete a duas outras empresas distintas e autônomas, denominadas Facebook Inc. e Facebook Ireland LTD., localizados nos Estado Unidos da América e Irlanda, respectivamente".
O juiz do caso, Régis Rodrigues Bonvicino, considerou a declaração “afrontosa à soberania brasileira”. “Se o Facebook opera no Brasil, ele está sujeito às leis brasileiras”, escreveu.
Soberania e espionagem
O magistrado subiu o tom e citou ainda a revelação do Fantástico de que a presidente Dilma Rousseff e a Petrobras foram alvo dos programas de espionagem cibernético do governo dos Estados Unidos, fato que consta de documentos trazidos à tona pelo ex-técnico da CIA, Edward Snowden. “É uma desconsideração afrontosa agravada pela notória espionagem estatal, oficial, do governo americano”, escreveu o juiz. “O Facebook não é um país soberano superior ao Brasil”, enfatizou.
Desta vez, a rede social informou que cumprirá a decisão. "O Facebook tem por política cumprir ordens judiciais para bloqueio de conteúdo desde que tenha a especificação do conteúdo considerado ilegal", afirmou a rede social em comunicado enviado ao G1. Apenas no primeiro semestre de 2013, órgãos de governo do Brasil solicitaram informações de 857 contas na rede social.
O advogado de Gondim Jr., Paulo Roberto Esteves, afirmou ao G1 que um dos advogados do Facebook entrou em contato para pedir os links, a fim de cumprir a decisão. “Ele vai excluir. Acredito que vai cumprir a determinação. Deve despachar com o juiz ainda hoje”, disse. O dentista pede uma reparação de R$ 106 mil por danos morais e materiais –o reparo do muro, segundo ele, custou R$ 6,5 mil.
A equipe de reportagem do G1 entrou em contato com os advogados de Luize, que disseram não ter o que comentar, pois o processo ainda está no início. A audiência entre as partes foi marcada para novembro.
Em agosto, a Justiça Eleitoral de Florianópolis determinou que o Facebook fosse bloqueado no Brasil por 24 horas por ter descumprido uma liminar de julho que estabelecia a exclusão da página "Reage Praia Mole" da rede social.
Fonte: G1

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

"PROSTITUIÇÃO ENTRE TRAVESTIS É NECESSIDADE E NÃO OPÇÃO", DIZ FOTÓGRAFA CARIOCA

É com frequência que as pessoas relacionam travestis com prostituição de rua. Muita gente, ao falar do assunto, menciona de imediato a cena que se transformou em marca registrada: homens com trajes femininos (e corpos muitas vezes modificados a base de hormônios) nas esquinas, esperando clientes em busca de sexo.
O que esquecem é que, por trás disso, há pessoas com vida própria, que além de serem travestis, cuidam de casa, têm um cotidiano como qualquer outro e lutam por igualdade social. Pensando assim, a fotógrafa carioca Ana Carolina Fernandes criou a série “Mem de Sá, 100”. O projeto nasceu depois de quase três anos de observação da rotina das travestis num casarão antigo na Lapa, no Rio de Janeiro. A série, que já ficou exposta no Rio, ganha agora uma mostra na DOC Galeria, em São Paulo, a partir do dia 1º de outubro, com curadoria de Eder Chiodetto. Marie Claire conversou com Ana sobre “Mem de Sá, 100”:
Marie Claire: Quando surgiu a ideia de fazer essa série e com qual objetivo?
Ana Carolina Fernandes:
 Tudo começou há uns 10 anos. Através de um amigo em comum, conheci a Luana Muniz, travesti de grande influência no Rio de Janeiro, sobretudo na Lapa. Ela me convidou para ir a um show de transformistas em um clube no qual se apresentava. Fui, fiquei fascinada por aquela estética, mas na época trabalhava como correspondente do jornal "Folha de S. Paulo" no Rio e não me sentia capaz de desenvolver o projeto com o envolvimento que gostaria de ter. Fiquei amiga da Luana, nos encontrávamos às vezes e, em 2008, saí do jornal. Em 2010, nos encontramos para um café, a Luana me levou para conhecer o casarão onde ela alugava quartos para cerca de 25 travestis na Lapa e decidi que daria início ao projeto. Sempre tive fascínio pelas travestis, pela estética e universo curiosos (até então bastante desconhecidos para mim). Mas meu interesse era retratar o cotidiano, não a vida de prostituição. Em fevereiro de 2011, dei início à série.


MC: Como era a rotina de fotos?
Ana:
 A ideia inicial era que eu ficasse em um quarto vazio na casa, para dormir e acordar por lá. Mas isso não foi possível, pois o quarto foi alugado. Então a Luana me deu passe livre, para entrar e sair quando quisesse. Eu ia 3, 4 vezes na semana. Passava 2 semanas sem ir. Não era algo regrado, com prazo. O trabalho foi acontecendo à medida que eu estava lá. Nada foi pré-concebido, nem a ideia de virar exposição. Quando tive as fotos em mãos, mostrei para o Eder Chiodetto, que havia sido meu editor na Folha, ele adorou e passou a ser não só curador como também meu orientador no projeto.
MC: As travestis carregam em sua estética traços masculinos e femininos. Você acha que por clicá-las em suas rotinas diárias, ao invés de seu trabalho nas ruas, essas características ficaram mais aparentes?
Ana: 
Sem dúvida. Esse era o principal objetivo. Geralmente os fotógrafos, quando estão fazendo trabalhos humanistas, querem dar uma voz a esses grupos. Mas eu tinha interesse em dar um corpo, e não voz. O que queria era mostrar a dualidade, a beleza e a sensualidade que tinha certeza de que existia. Senti necessidade de mostrar essa relação “masculino-feminino” que as travestis trazem, seja na alma ou no corpo. A intimidade do convívio, com certeza, facilitou meu objetivo.
MC: Elas ainda lutam por igualdade social ou já não sofrem tanto preconceito como antes?
Ana:
 Sofrem muito, sim. A Lapa é uma espécie de gueto, de refúgio das travestis. Mas você não vê tanto elas fora dali. A sociedade ainda discrimina muito e a própria família também. É muito comum que os parentes as coloquem para fora de casa e não as aceitem. Sofrem preconceito, são olhadas de banda. É um universo à parte.
MC: É um mundo paralelo...
Ana:
 Com certeza. Tanto que algumas vão para a Europa, trabalham, mas são poucas. Nem todas sobrevivem emocionalmente porque, além de viverem à margem da sociedade, vivem num mundo com violência, drogas, HIV.
MC: Drogas e prostituição são realidade dessas travestis?
Ana: 
Todas as meninas que fotografei são prostitutas. Quanto às drogas e ao HIV, são coisas tristes, porém presentes na vida de muitas. Afinal, elas são prostitutas que, querendo ou não, acabam sujeitas ao risco, além de não realizarem um acompanhamento médico constante. Elas não têm dinheiro para médicos particulares. A Luana até luta com uma ONG por essa causa. Ela consegue com pessoas famosas e anônimas um apoio maior para ajudar as travestis nessa questão da saúde. É algo muito triste porque, quando são bonitas e bem cuidadas, tem quem queira. Quando estão acabadas pela AIDS ou pelas drogas, ficam jogadas. O resultado é abandono e degradação.
MC: As travestis que você clicou fizeram cirurgia de mudança de sexo?
Ana:
 Não. Elas tomaram hormônios, colocaram silicone, se vestem e agem como mulher. Mas, no trabalho delas, funciona até aí. Os homens que as procuram (muitas vezes, ricos, heterossexuais e casados) querem transar com alguém que tenha características de mulher, mas que na verdade sejam homens.
MC: Qual o maior sonho delas?
Ana:
 Encontrar um amor. Casar, ter uma vida digna como a de qualquer outra pessoa. Inclusive cliquei uma com um travesseiro com o nome “Cinderela”. Elas têm esse sonho de princesa: alguém que chegue e as tire dessa vida atual.
MC: Então a prostituição, no caso delas, é uma necessidade?
Ana: 
Sim, claro. Prostituição das travestis é totalmente necessidade e não opção. Não existe emprego para travestis em outra área. Poucas estudaram mais do que o 2º grau. Não fizeram faculdade. Não tem essa parte de educação, até porque muitas vêm de zonas pobres. Já vi casos delas trabalharem em outras profissões, enquanto não sabiam da condição delas. Quando se assumiram, perderam o rabalho. É uma situação muito difícil, delicada, e elas precisam se manter de alguma forma. Já basta não terem o apoio da família. A prostituição é uma das poucas opções que restam.
MC: Enquanto você fazia essa série, alguma história te marcou?
Ana:
 Duas travestis tinham um relacionamento amoroso há 2 anos e queriam formar uma família. Quer dizer, eram dois homens, que na verdade eram duas mulheres, que se relacionavam e não se consideravam homossexuais e ainda queriam adotar uma criança, formar uma família. Outra que me marcou foi uma que acabou morando na rua, mesmo após ter tido carro e vivido na Europa. Chegou ao fundo do poço por causa das drogas. Houve também um caso de uma travesti que morreu de AIDS e a família não queria deixar ela ser enterrada como mulher. A Luana teve que brigar com a família da garota, pois ela sabia que ia morrer, e afirmou em vida que queria ser enterrada como mulher.
MC: Você acha que a série vai conscientizar as pessoas e diminuir o preconceito?
Ana: 
Acredito que sim. Esse trabalho teve uma enorme aceitação aqui no Rio, apareceu até em uma revista norte-americana. Só espero que, com isso, as pessoas abram mais a mente, não tenham ideias tão pré-concebidas sobre a sexualidade alheia. Acho que estou, sim, conseguindo isso. Afinal, estamos em 2013, não cabe mais tanto preconceito no mundo, é um absurdo!
Fonte: Marie Claire

PELO MENOS 233 HOMOSSEXUAIS JÁ FORAM ASSASSINADOS NESTE ANO

Somente neste ano, ao menos 223 pessoas foram assassinadas no país vítimas da homofobia. Os dados são do Grupo Gay da Bahia, entidade ligada à defesa dos direitos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Entretanto, o número de crimes cometidos contra homossexuais pode ser ainda maior, já que ainda não existem estatísticas oficiais e atualizadas sobre o assunto. 

O diretor do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (Cellos), Mateus Uerlei, destaca a subnotificação. “Com certeza há muito mais crimes, pois esse levantamento é feito apenas com base nos casos noticiados pela imprensa, e muitas vezes os crimes motivados por gênero não são descritos nas reportagens. Uma travesti, por exemplo, é tratada na mídia pelo seu nome de batismo, e não pelo social”, avalia.
Segundo o levantamento oficial mais recente, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, houve um crescimento de 27% no número de assassinatos de homossexuais entre 2011 e o ano passado, quando foram registradas 338 mortes.

ARAPIRAQUENSES VÃO ÀS RUAS EM FAVOR DO DIREITO DOS HOMOSSEXUAIS

Apoio aos direitos dos homossexuais. Foi esta a mostra que deu o povo arapiraquense durante a 8ª Parada do Orgulho GLBT de Arapiraca, que aconteceu neste domingo (29).
Com o apoio da prefeita Célia Rocha (PTB) e das secretarias Municipais de Cultura e Turismo (Sectur) e de Saúde, o evento ocorreu pela primeira vez no Bosque das Arapiracas, bairro do Centro, com diversas atrações.
Muito além da folia, o momento foi de relexão. "O levante da discussão a respeito do preconceito com os homossexuais é pertinente e a vinda de tanta gente para este evento mostra que Arapiraca virou referência", diz Jairo Campos, reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) e padrinho da parada gay.
Segundo ele, todos os países civilizados encaram a orientação sexual com bastante respeito, sendo o homem e a mulher um ser social com direito a se assumir e tornar-se quem é, de fato.
"Estamos aqui a favor da cidadania e da criminilização da homofobia. Isto não é uma festa; é hora conscientizar todos de que somos iguais em todos os aspectos", pontua Marcelo Nascimento, ex-presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bisexuais e Transgêneros (ABGLBT).
Na programação, houve apresentações em cima de um trio elétrico do DJ Faia, de Recife, e do grupo Swing do Bom, além da presença das dragqueens Lavínia Burtner, de Maceió, e Stripperella Über, de São Paulo. "Há pessoas interessadas em saber mais sobre a homossexualidade e, quando percebem, veem que não somos diferentes. Arapiraca está virando o foco da discussão da diversidade", comenta Lavínia.
De acordo com Claudemir Martins, à frente do Grupo Sohmos GLBT Arapiraca, tanto os homossexuais arapiraquenses como de todo o estado estão numa luta só. Este é o oitavo ano que eles, da Sohmos, organizam a parada, sempre com o respaldo da população. Havia milhares de pessoas em toda a extensão do Bosque das Arapiracas, inclusive de outros municípios.
Miss Gay
Neste sábado (28), aconteceu na Tenda Cultural da Praça Luiz Pereira Lima, antiga "Praça da Prefeitura", a 4ª edição do Miss Gay de Arapiraca, tendo como ganhadora Giselly Kevinsky.
Ao longo da semana passada, várias ações foram feitas pelo grupo Sohmos naquela e na Praça Deputado José Marques da Silva, ambas no centro comercial do município, informando sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e acerca da necessidade do uso de preservativos.
Fonte: Ascom Arapiraca

DITADOR DA GÂMBIA CHOCA ONU AO DIZER QUE GAYS SÃO AMEAÇA À HUMANIDADE

“Gays e lésbicas são mais mortais do que todos os desastres naturais juntos, representando  uma das maiores ameaças para a existência humana”, afirmou o ditador de Gambia,  Yahya Jammeh, em discurso na Assembléia Geral das Nações Unidas, ONU, na última sexta-feira, dia 27. Em frente a líderes de todo o mundo, o ditador africano usou seu tempo para pontuar preconceitos contra os homossexuais.

“Tal declaração vai contra todo o conhecimento científico, que garante que os homossexuais não ameaçam a extinção da espécie humana, além de pisotear as declarações universais dos Direitos Humanos e as próprias recentes e tradicionais resoluções da ONU contra a Homofobia”, queixou-se o decano do movimento gay brasileiro Luiz  Mott, em carta endereçada ao ditador, enviada ao consulado geral da Gâmbia no Brasil.

No poder desde 1994 por meio não democrático, Yahya Jammeh, 48, já chegou em 2008 a intimar os homossexuais a deixarem o país sob ameaça de serem mortos e um ano antes promoveu tratamento da Aids por meio de ervas, ignorando a medicina atual.

Foto: Getty Images