sábado, 10 de maio de 2014

ABERTURA DA SEMANA CEARÁ SEM HOMOFOBIA ACONTECE NESTA SEGUNDA-FEIRA 12 DE MAIO

Em 17 de maio de 1990, a assembleia geral da Organização Mundial de Saúde retirou o termo "homossexualismo" da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “as relações entre pessoas do mesmo sexo não constituem doença, nem distúrbio e nem perversão”. Desde então, foi adotado o termo "homossexualidade", que se refere ao comportamento, e não mais o termo "homossexualismo" que passa a ideia de doença.  Em alusão ao Dia Nacional de Combate à Homofobia, a Coordenadoria Especial de Políticas Públicas LGBT, inicia nesta segunda-feira (12) a Semana Ceará sem Homofobia, às 10 horas, no Auditório Murilo Aguiar, da Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE). A programação prossegue até sábado (17) com palestras, exibição de filme, seminários e uma série de atividades.

Para marcar essa data histórica na luta pela diversidade sexual, o dia 17 de maio foi escolhido como o Dia Internacional de Combate a Homofobia. Em 2010, a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) comemorou, em todo o país, a instituição, por meio de decreto presidencial, do dia 17 de maio como o Dia Nacional de Combate à Homofobia. Neste mesmo ano, também ocorreu a I Marcha Nacional contra a Homofobia em Brasília.


Entretanto, o nosso País ainda está muito longe de superar o preconceito às diferentes orientações sexuais e identidades de gênero. Segundo dados da ONG Grupo Gay da Bahia (GGB), só em 2011, 282 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais foram assassinadas no Brasil por motivação homofóbica. O País é recordista no número de assassinatos desse tipo, ficando bem a frente de países como o Irã, onde a homossexualidade ainda é considerada crime.


SEMANA CEARÁ SEM HOMOFOBIA - PROGRAMAÇÃO:

Data: 12/05/2014
Abertura Oficial da Semana Ceará sem Homofobia
local:  Auditório Murilo Aguiar - Assembleia Legislativa do Ceará
horário: 10hs.


Data: 13/05/2014
Palestra: “O Papel da Universidade na busca pela Garantia dos Direitos Fundamentais  da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais,Travestis e Transexuais”LGBT.
local: Auditório da Universidade de Fortaleza - UNIFOR
horário:08:30 às 12:00hs.

Cinema e Direito
Exibição do Filme “Katia” Superação e Igualdade
Conta a história de Kátia Tapety, a primeira travesti a ser eleita a um cargo político no Brasil
local: Videoteca da Universidade de Fortaleza - UNIFOR
horário:15:00 às 17:00hs.


Data: 14/05/2014
Capacitação sobre Políticas Públicas LGBT para técnicos dos Centros de Referência Especializado da Assistência Social do Estado do Ceará - CREAS.
local: Universidade do Parlamento Cearense
horário:14:00hs


Data: 15/05/2014
Seminário Saúde x Violação de Direitos Humanos LGBT
local: Auditório da Secretaria de Saúde do Estado - Av. Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema.
horário:09:00 às 17:00hs.


Data: 16/05/2014
Seminário Ceará sem Homofobia (Programação em anexo)
local:Auditório Murilo Aguiar - Assembleia Legislativa do Ceará
horário: 09:00 às 17:00hs


Data:17/05/2014
Divulgação da “Campanha Ceará sem Homofobia” Stande da Coordenadoria Especial LGBT  
local:Praça do Ferreira - Centro de Fortaleza
horário:08:00 às 13:00hs


Maiores informações:
Coordenadoria Especial de Políticas Públicas LGBT
85 3101.4555



BOMBA! ORGANIZADORES DA PARADA GAY ACUSAM PREFEITURA DE SP DE BOICOTE!

A 18ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo foi realizada no último domingo (04), mas ainda está dando o que falar. Em manifesto divulgado em seu site e nas redes sociais, a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (Apoglbt-SP), que organiza o evento, acusou a Prefeitura paulistana de boicotar o evento. Contatado pelo iGay, o governo municipal rebateu as acusações.
No texto, a associação reclama de não ter a sua opinião ouvida. “A Prefeitura de São Paulo, por meio da Coordenadoria de Políticas LGBT, não possibilitou aos membros da diretoria da Apoglbt o contato com os fornecedores de contratos. Apesar dos vários pedidos de reunião com os responsáveis para discutir dados técnicos dos eventos, não fomos atendidos”, afirma o manifesto.
Além da suposta exclusão das reuniões, que segundo nota seria “uma tentativa clara de se apoderar do que é do povo”, o manifesto também faz críticas em relação encerramento da Feira LGBT, evento que precede a Parada Gay e que este ano foi realizado no dia 1º maio.
Melchior
Segundo a Apoglbt, a feira LGBT teria sido encerrada uma hora antes do previsto. Da mesma forma, a Parada Gay teria tido a sua passagem acelerada. A associação ainda apontou um comportamento desnecessariamente agressivo dos seguranças contratados pela Prefeitura.
Coordenador Geral de Politicas LGBT do Município de São Paulo, Alessandro Melchior negou as acusações da Apoglbt, afirmando que “o manifesto é composto apenas de inverdades”. Ele disse ainda que a Prefeitura possui atas de reuniões e troca de e-mails que compravam que não houve boicote.
“A Prefeitura financia dois terços do evento, fazemos reuniões para organização de infraestrutura e segurança, coordenados por órgãos internos que nem sempre contam com a presença da associação em suas reuniões. Porém, eles participaram de diversas reuniões e as demandas foram repassadas”, argumenta Melchior.
O coordenador diz ainda os horários dos eventos foram cumpridos. “A feira LGBT e do show de encerramento [da Parada Gay] terminaram no horário previsto. A Parada começou com uma hora de atraso, a preocupação era que a Av. Paulista estivesse livre para transito às 18h, como programado pelo Ministério Público”, justifica o coordenador.
Em relação às agressões dos seguranças, Melchior questiona fato de elas não terem sido denunciadas às autoridades policiais. “Se ocorreram, elas deveriam ter sido notificadas e um boletim de ocorrência deveria ter sido lavrado, algo que não aconteceu. O que presenciei foi um diretor da Parada bastante exaltado, gritando e humilhando o segurança”, aponta o coordenador, sem indicar o nome do tal dirigente da associação.
Melchior também respondeu à acusação de que a Prefeitura não respeitou o acordo feito previamente em relação às áreas reservadas e camarotes. Para o dirigente, foi Apoglbt que não cumpriu o combinado e usou os espaços de maneira inadequada.
“A associação forçou a entrada de parentes, amigos, namorados e quando já havia mais de 500 pessoas na área reservada do palco, a Guarda Civil, a Polícia Militar e o próprio produtor do evento contratado pela associação não permitiram mais a entrada de pessoas ou o retorno de quem saísse, fossem eles da associação ou da Prefeitura,” apontou Melchior.
Na visão do coordenador, o principal problema Apoglbt é o seu conselho gestor. “ Empresas e veículos dedicados ao público LGBT deixaram de participar do evento por discordarem da gestão. O próprio Conselho Municipal LGBT discorda de como o evento tem acontecido”, denuncia Melchior.
“A Parada é um movimento social importante e deve ser mais representativo para todos, não apenas para aquele primeiro grupo que organiza. É preciso convocar uma planária, boa, grande, com movimento social, pessoas de diversos grupos para repensar a Parada, tanto no formado quanto no financiamento”, finaliza Melchior.
Quaresma
Depois da publicação desta reportagem, o presidente Apoglbt Fernando Quaresma procurou o iGay para informar que tentou um contato prévio com a Prefeitura antes de divulgar o manifesto, mas que não obteve retorno das autoridades municipais.
Segundo Quaresma, esta não foi a primeira vez que governos e empresas tentaram assumir o evento. “Na verdade não é uma questão nova, já aconteceu outras vezes. As pessoas acham que a Parada é um evento rentável, já tentaram até colocar abadá. Mas não é assim, a Prefeitura sede a infraestrutura, mas lucra com o turismo e movimentação da economia, além de ser uma plataforma política.”
Sobre as críticas de Melchior de que a associação não é aberta críticas, Quaresma diz: “A associação da Parada está sempre aberta, mas são poucos que querem 'carregar o piano'. O pessoal se aproxima na época do evento, um, dois meses antes, e depois desaparece. As pessoas que estão aqui são as de desde o começo, que continuam tocando a diante”, conclui o presidente Apoglbt.
Lembramos que segundo a Policia Militar de São Paulo, a Parada desde ano contou com apenas 100 mil pessoas, numero questionado pelos organizadores e que mostram uma redução drástica no público desta que já foi a maior Parada Gay do Mundo.
Com informações:IG 

EM BH, DUELO DE VOGUE REVIVE ATRAVÉS DA DANÇA A CULTURA GAY DOS ANOS 1980

Ícone da herança cultural deixada pela efervescência dos anos 1980, o vogue conquistou, desde o fim do ano passado, um lugar garantido na noite de Belo Horizonte. Nesta sexta-feira, 9, a Gruta recebeu a 4ª edição da festa Dengue - Duelo de Vogue, a partir das 22h. "A ideia era fazer um evento específico para esta técnica e esta subcultura de rua", explica Guilherme Morais, fundador da plataforma cultural This is Not e criador da festa.

O vogue surgiu nos EUA há mais de três décadas, quando homossexuais, travestis e outras vítimas de segregação fomentavam um movimento de contracultura nas periferias das metrópoles. "Os gays e travestis eram expulsos pelas famílias e iam morar juntos em casas coletivas. A partir daí, as casas começaram a competir entre si, através da dança" conta Guilherme.

Batizada segundo a tradicional revista de moda, a dança simula, ao som de house music, as poses simétricas e expressões artificiais das modelos que estampavam os editoriais da época.

O organizador explica que as competições de vogue começaram "como um movimento no início dos anos 1980, quando foram criados os 'balls', grandes espaços de competição". Disseminada pelo mundo e alçada ao mainstream em 1990 — tanto pelo hit homônimo de Madonna quanto pelo documentário 'Paris is burning', premiado em Sundance—, a prática dividiu-se em pelo menos três vertentes e tornou-se símbolo de força da cultura gay.

Confira trecho do documentário 'Paris is burning' sobre o vogue: 


Em Belo Horizonte, o duelo é aberto para quem quiser participar, independente de graduação ou técnica. "Qualquer pessoa pode duelar;  a gente conta tanto com profissionais, estudantes e professores, quanto com aquelas pessoas que se aventuram, que procuram vídeos de vogue na internet e aprendem, se montam, chegam lá e dançam", ressalta Morais. A "montagem" a que o organizador se refere é um dos pontos altos nas performances, uma vez que os gestos sensuais e fortes da dança são valorizados por visuais femininos e exóticos. "Não necessariamente ganha quem tem mais técnica. Ganha quem tem mais carão", ele aponta.

A princípio, Guilherme Morais encontrou dificuldades para arrebanhar os adeptos do vogue na capital mineira. "Não conhecia ninguém que fosse profissional no estilo. Conhecia professores que dançam todos os estilos de dança de rua, e eles me indicaram outras pessoas. Passei um mês em contato com elas", ele relata. "Na primeira edição, contamos com gente do teatro, muitos atores, e uma integrante do Trio Lipstick, formado por dançarinas especialistas em vogue".

A partir da estreia, Guilherme conta que "criou-se um movimento", e a festa mensal cresceu em popularidade. "Na última edição as pessoas já estavam mais cientes, conhecendo a técnica, e houve um jogo sobre expressão corporal e alguns aspectos da subcultura de rua LGBT, que a gente chama de travestismo ou pombagirismo", orgulha-se o fundador do evento. As inscrições para o duelo de vogue acontecem pela página da festa no Facebook. Quem decidir se arriscar em cima da hora pode entrar na disputa enquanto ela acontece, quando o DJ tocar a faixa 'Não se reprima'.

Dengue - Duelo de Vogue 
Com o MC Guto Lover e DJs Sosti Reis, Alexandre de Sena, Savannah Africana, Mary Poppers, Ravel Brasileiro, Laranja Lima e Roque Horror. Performances de Manuza Leão, Lipstick e Toda Deseo. Gruta Espaço Cultural (Rua Pitangui, 3613, Horto). Ingressos a R$ 15. 

Confira o clipe de 'Vogue', hit de Madonna:

Com informações:Uai

sexta-feira, 9 de maio de 2014

PREFEITURA RECEBE DENÚNCIA DE ANÚNCIO DE ACOMPANHANTES.

Um outdoor fixado na Avenida do Aeroporto, com fotos de garotas anunciadas como “acompanhantes de luxo”, está sendo alvo de críticas da população e de autoridades por incitar o turismo sexual na Capital. Após receber denúncia sobre a propaganda, o Ministério Público enviou uma notificação para a Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), que garantiu tomar as providências necessárias para a retirada da propaganda pela empresa responsável. As informações são da Redação Web do Diário do Nordeste

O outdoor traz o endereço de um site em que garotas de Fortaleza e de outros estados podem ser contratadas após se exibirem em um vasto acervo de fotos. A peça publicitária está fixada no local há mais de um mês e tem dividido opiniões entre os moradores do bairro e de pessoas que passam por ali.

O agricultor Clóvis Alves, de 58 anos, se diz contra à fixação do outdoor mas acredita que nada será feito. “O Brasil é um país onde tudo pode né? Então, fazer o que?”, lamenta. Já estudante Gabriel Arruda tem uma opinião contrária. Ele faz o trajeto onde é possível ver o outdoor todos os dias e fala que não vê nenhum agravante no anúncio. “Não tem foto de mulher pelada ali! Nenhuma criança vai saber do que se trata. Então acho que é normal”, opinou.

Conforme esclareceu o advogado criminalista Ivan Moura, a Prefeitura de Fortaleza autoriza o espaço, mas não é responsável pelo teor da propaganda veiculada. Qualquer publicidade, explica, pode ser autorizada, bastando estar em acordo com as respectivas leis municipais. O advogado assevera ainda que, para a propaganda ser retirada, é preciso que denúncias sejam feitas ao Poder Municipal.

“É um crime, não deixa de ser, e a Prefeitura pode proibir se entender isso”, ratifica o advogado, acrescentando que, caso a gestão municipal não veja o caso como insulto à prostituição, pode permitir a permanência da veiculação da peça.

O advogado e Procurador Federal na Capital José Erivaldo Bezerra explica que anúncios a exemplo do outdoor fixado na Avenida Carlos Jereissati, incitam a prostituição, o que se caracteriza como um crime.

Datada de 1998, a lei sobre propaganda e publicidade no município de Fortaleza proíbe no inciso XXII do capítulo III anúncios que “sejam ofensivos à moral, às pessoas, crenças e instituições”.

Procurada pela Redação Web do Diário do Nordeste
, no início da tarde de ontem, a Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) disse que uma equipe de fiscais da Célula de Controle da Poluição Visual será enviada ao local para verificar a denúncia de possível ofensa no outdoor e que, caso seja confirmada, o responsável deverá ser notificado, e a placa será removido em até 24 horas.

Notificação

O Ministério Público de Ceará tomou conhecimento da situação na tarde de ontem e já iniciaram as medidas cabíveis. De acordo com Magnólia Barbosa, procuradora de justiça e coordenadora do Núcleo de Gênero Pró-Mulher, a primeira atitude tomada foi procurar o gabinete do prefeito Roberto Cláudio para alertar sobre a situação.

“Já houve intervenção para que a Seuma notificasse a empresa responsável pela publicação para que ela retire o anúncio”, conta a procuradora.
Magnólia Barbosa comenta ainda que, apesar de não haver um regulamento que impeça a veiculação de anúncios como este, a ordem de retirar os cartazes baseia-se em princípios constitucionais. “Nós solicitamos a remoção do anúncio partindo do princípio da dignidade, e no da moral e dos bons costumes, previstos na constituição. A suposta empresa por trás disso está ferindo essas premissas”, comenta.

A procuradora de justiça alega que o conteúdo do anúncio, embora possa ser considerado subjetivo, é passível de interpretações que incitam a prostituição, por isso, configuram-se como criminosos.
Propaganda da Boate Bahamas em SP: no material se lê "onde suas fantasias se tornam realidade"


“Vivemos numa liberdade de expressão, em que uma pessoa ou empresa pode publicar o que quiser, mas vai assumir as consequências por aquilo que publica. Essa propaganda pode ser considerada como incentivo e como exploração da prostituição. A assimilação da informação, por mais sutil que seja, depende de como as pessoas a veem. Nós vemos que é uma propaganda clara da prostituição, não só pelo seu conteúdo, mas pelo local onde está posicionado”, conta Magnólia Barbosa.

A reportagem procurou também os proprietários do site através de telefones encontrados na internet mas as ligações não foram atendidas.

A denúncia do outdoor foi tratada, ontem, durante sessão da Câmara Municipal de Fortaleza, pelo vereador Capitão Wagner (PR).Na ocasião, o parlamentar afirmou que o anúncio causa preocupação, principalmente diante da proximidade da Copa do Mundo, já que os turistas que chegarem pelo Aeroporto logo se deparariam com o cartaz dando ofertas de prostituição e turismo sexual na Capital.
Com informações:DN

quarta-feira, 7 de maio de 2014

O BRASIL JÁ TEM OS 23 GUERREIROS DA LUTA PELO HEXACAMPEONATO.

Foi no estilo Felipão. Sem surpresas, o técnico Luiz Felipe Scolari anunciou nesta quarta-feira (7), em uma casa de espetáculos no Rio de Janeiro, quem serão os 23 jogadores que irão defender o Brasil na Copa de 2014.
Às 11h30, a maioria dos torcedores brasileiros acreditavam que no máximo 6 vagas poderiam estar em aberto. As indefinições estavam na vaga do terceiro goleiro, dos laterais reservas, do zagueiro reserva, de um dos meio-campistas, além de uma possível surpresa no ataque, para o banco de Fred.
Entretanto, pragmático, Scolari convocou quem eram os favoritos para a vaga. Victor, goleiro do Atlético Mineiro, vinha sendo convocado e levou a melhor sobre Diego Cavalieri. Na lateral direita, Rafinha sonhava com a vaga após sua boa apresentação na única chance que teve com Felipão, mas Maicon foi o escolhido e disputará sua segunda Copa do Mundo.
A briga na lateral esquerda era entre Maxwell e Felipe Luís.  Apesar de Felipe Luís viver boa fase no Atlético de Madrid, líder do espanhol e finalista da Liga dos Campeões, quem será o reserva de Marcelo é o lateral Maxwell do PSG.
Após confirmar David Luís, Thiago Silva e Dante, a última vaga entre os zagueiros ficou com Henrique, do Napoli, que desbancou Dedé, Miranda e Réver que sonhavam com uma possível chance de disputar a Copa de 2014. 
No meio-campo, após Felipão confirmar Fernandinho, Ramíres, Oscar e Willian, e as já prováveis convocações de Luis Gustavo  e Paulinho, apenas Hernanes aguardava pela confirmação de seu nome. O meio-campista da Internazionale de Milão garantiu sua vaga após ser convocado sete vezes por Felipão.
No ataque, Jô foi confirmado, frustrando quem acreditava ainda em Robinho na Copa de 2014. Além de Hulk, Fred, Bernard e o craque Neymar.
Perguntado qual havia sido a escolha mais difícil, Felipão afirmou que foi a decisão sobre quem seria seu último zagueiro. “Onde nós tivemos olhares finais e uma série de detalhes sendo observados foi a última indicação para a quarta zaga. Foi ali que tivemos nossas discussões, o porque disso e daquilo e decidimos pelo Henrique”, afirmou Felipão. O zagueiro do Napoli é um jogador versátil que pode atuar como volante, assim como David Luís e assim como Edmílson atuou em 2002 na seleção pentacampeã de Felipão.
No dia 13 de maio, Felipão deve divulgar no site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) quem serão os sete suplentes convocados que podem estar à disposição do treinador em caso de lesão de algum dos convocados.
Confira a lista abaixo:
Goleiros:
Júlio César (Toronto-CAN)
Jefferson (Botafogo-RJ)
Victor (Atlético-MG)
Laterais:
Daniel Alves (Barcelona-ESP)
Maicon (Roma-ITA)
Marcelo (Real Madrid-ESP)
Maxwell (Paris Saint-German-FRA)
Zagueiros:
Thiago Silva (Paris Saint-German-FRA)
David Luís (Chelsea-ING)
Dante (Bayern de Munique-ALE)
Henrique (Napoli-ITA)
Meio-campistas:
Luiz Gustavo (Wolfsburg-ALE)
Paulinho (Tottenham-ING)
Ramires (Chelsea-ING)
Hernanes (Inter de Milão-ITA)
Willian (Chelsea-ING)
Fernandinho (Manchester City-ING)
Oscar (Chelsea-ING)
Atacantes:
Neymar (Barcelona-ESP)
Fred (Fluminense-RJ)
Hulk (Zenit-RUS)
Jô (Atlético-MG)
Bernard (Shakhtar Donestk-UCR)
Fonte:JCnet

segunda-feira, 5 de maio de 2014

SEGURANDO CORAÇÕES DE PAPEL, MÃES E FILHOS RELEMBRAM GAYS MORTOS NO BRASIL

Uniformizado, organizado e cheio de orgulho. Assim era o grupo das Mães pela Igualdade na Parada Gay de São Paulo no início da tarde deste domingo (04). De camiseta preta e segurando corações de papel, mães, pais e filhos estavam lá para serem vistos e também para fazer pressão pela criminalização da homofobia.
O grupo aponta os dados do Grupo Gay da Bahia para defender uma legislação neste sentido. Segundo dados da ONG LGBT, os assassinatos de gays pelo Brasil foram 320 no ano passado e estão 120 até agora em 2014. Estes números deixam o Brasil na triste estatística do campeão mundial de crimes de ódio.
Alguns pais e mães estavam com seus filhos, outros sozinhos, como foi o caso do carioca Paulo Próspero, que desfilava ao lado da namorada, Rosângela. "Meu filho é um garoto sensacional, Paulo Victor, de 21 anos. Ele é corretor de imóveis e estava de plantão hoje", justificou Paulo.

“Sou um pai no grupo de mães porque quero trabalhar para que as famílias se conscientizem da naturalidade do sentimento, para promover a compreensão e o respeito", argumentou Paulo, explicando a sua a presença no evento.
Acompanhadas da nora, Jessica Cassiano, 26, Maria José tinha bem claro o seu objetivo. “Sou da comissão da diversidade na OAB e estou aqui para realmente forçar a criação da lei que criminaliza a homofobia. Quero que a igualdade prevaleça”, defendeu Maria.
Sem sua mãe, que estava viajando, Jessica disse se sentir honrada pela presença das outras mães na parada.
Mãe e filha, Lili e Thayse (24) fizeram juntas a sua estréia na parada. “Sozinha eu não viria, não gosto de multidões, mas vim fazer companhia para a minha mãe”, revelou à segunda.
Lili contou que se sente mais forte desde que aderiu pela internet ao grupo Mães pela Igualdade. “Acho que nossa disponibilidade de vir e apoiar pode fazer com que outras mães saiam do armário. Sim, porque não são sós os filhos que têm de se assumir, as mães têm também, e nem sempre é fácil”, reconheceu.
“Quando soube que minha filha era lésbica, quando a forcei a me contar aos 14 anos, demorei um ano para aceitar. Peguei no pé dela. Depois comecei a ler muito, me informar. Até hoje eu pergunto pra ela se a maltratei muito naquele período, mas sempre disse que a amaria de qualquer maneira”, admite a mãe.
Adriana e Fernando, 21, eram outra dupla de mãe e filho na parada. “É minha primeira vez, estou maravilhada”, disse Adriana. “Sou de São Jose dos Campos e depois que entrei no grupo me sinto mais forte para entrar nessa briga na minha cidade”, constatou Adriana
Uma das líderes do Mães Pela Igualdade e colunista do iGay, Maju Giorgi estava acompanhada de seu filho, o fotografo André Giorgi.
Maju falou empolgada do sucesso do almoço que reuniu 70 mães de todo o Brasil em um restaurante da Zona Sul de São Paulo, no último sábado (03). “Hoje aqui na parada somos umas 30”, contabilizou a ativista.