sexta-feira, 21 de junho de 2013

PROTESTO CONTRA 'CURA GAY' REÚNE CENTENAS EM SÃO PAULO

Cerca de mil pessoas, segundo estimativa da Guarda Civil Metropolitana, estão reunidos nesta sexta (21) em protesto contra a aprovação, na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, do projeto conhecido como "cura gay".
A concentração acontece desde as 18h na praça Roosevelt (centro), mas, por volta das 19h, manifestantes subiram a rua da Consolação e chegaram à avenida Paulista por volta das 20h.
Eles pararam diante do escritório da Presidência da República em São Paulo, na esquina com a rua Augusta e lançaram vaias em direção ao prédio. Depois, foram até o vão livre do Masp, onde agora ocupam a pista e a calçada.
Alguns estabelecimentos, como o Shopping Center 3 e o Conjunto Nacional, chegaram a baixar as portas durante a passagem dos manifestantes.

O protesto foi convocado pelas redes sociais e tem apoio do Conselho Federal de Psicologia. Os psicólogos, principalmente, defendem que o ato continue na praça.
O projeto aprovado na Câmara revoga duas resoluções do conselho que proíbem que psicólogos realizem tratamentos para curar a homossexualidade.
Foram gritadas palavras de ordem e exibidas faixas contra o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos.
O autor do projeto, deputado João Campos (PSDB-GO), foi citado em apenas um discurso e uma faixa.
O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL-SP) discursou no evento e atacou o "projeto bizarro" que tramita na Câmara. "Fora Feliciano e viva Daniela Mercury", gritou.

APROVAÇÃO

Sob o comando do deputado federal Marco Feliciano, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou na última terça-feira (18) projeto que permite aos psicólogos promover tratamento com o objetivo de curar a homossexualidade.
A votação foi simbólica: durante o debate, apenas os deputados Simplício Araújo (PPS-MA) e Arnaldo Jordy (PPS-PA) discursaram contrários ao texto. Araújo tentou adiar a votação com pedidos de leitura da ata da última sessão e retirada do projeto da ata --ambos foram rejeitados.
Fonte:Folha

EM PROTESTO IRONIZANDO "CURA GAY", TONI REIS PEDE APOSENTADORIA POR SER HOMOSSEXUAL


A aprovação, na última terça-feira, de uma proposta que permite a psicólogos tratar a homossexualidade como doença abriu o caminho para que gays, lésbicas e transexuais peçam aposentadoria compulsória por invalidez, na avaliação de ativistas homossexuais.

"Se somos doentes, somos inválidos. Logo, temos que nos aposentar", ironiza Toni Reis, 49, diretor-executivo do grupo Dignidade, de apoio a homossexuais.

Toni Reis admite que o pedido de aposentadoria é uma forma "risível" de protestar contra a aprovação do projeto e afirma que é uma resposta paga na mesma moeda.

"Já que eles querem brincar com a nossa cidadania, nós vamos usar isso (pedido de aposentadoria) de forma muito tranquila", disse.

Ele propõe ainda que o benefício a ser pago como aposentadoria seja o equivalente a 24 salários mínimos.

O ativista foi o primeiro a encaminhar, na quarta-feira, pedido de "aposentadoria compulsória retroativa por homossexualismo" aos ministros Garibaldi Alves (Previdência Social) e Alexandre Padilha (Saúde).

"Sendo uma dessas pessoas inválidas, devido à minha condição homossexual que é de notório saber, venho por meio deste requerer minha aposentadoria compulsória, com direito a acompanhante especializado, retroativa até o início das primeiras manifestações da minha homossexualidade, por volta do ano de 1970", afirma Reis no requerimento.

A comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados aprovou proposta que ficou conhecida por críticos como "cura gay", porque permite a psicólogos oferecer tratamento para a homossexualidade.

A votação foi comandada pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente do grupo e alvo de protestos que o acusam de racismo e de homofobia, o que ele nega.

O projeto ainda precisa ser aprovado por duas outras comissões antes de ser votado no plenário da Câmara.

No documento que encaminhou, o ativista reconhece o risco de "quebrar" a Previdência Social caso todos os brasileiros homossexuais tomem a mesma atitude, e por isso sugere que o deficit seja debitado dos salários dos deputados que aprovaram a proposta, do fundo social do pré-sal ou dos lucros obtidos com a construção de estádios para a Copa das Confederações.

Segundo Toni Reis, pelo menos outras 15 pessoas lhe disseram que fariam o mesmo pedido.

Fonte:Folha de São Paulo

GRUPO DEDICADO À 'CURA GAY' PEDE DESCULPAS E FECHA NOS EUA

O presidente de um importante grupo de militância cristã dedicado a ajudar os homossexuais a reprimirem seus desejos através da oração pediu desculpas públicas nesta quarta-feira (19) nos EUA e anunciou seu fechamento.
Alan Chambers, em comunicado postado no site do grupo Exodus International, disse que o grupo quer se desculpar com a comunidade gay "por anos de sofrimento indevido e julgamento nas mãos da organização e da igreja como um todo".
Chambers também se desculpou diante dos próprios integrantes do grupo, admitindo: "nós machucamos pessoas".
"Ao mesmo tempo que houve muito de bom na Exodus, também houve muito de mau", disse. "Lutamos a guerra cultural e perdemos. É hora de paz."
O Exodus, com base em Orlando, na Flórida, foi fundado há 37 anos e afirmava ter 260 ministros membros nos EUA e internacionalmente. Nesse período, oferecia ajuda a cristãos em conflito para que "se livrassem" de inclinações sexuais "indesejadas", pelo aconselhamento e pela oração, gerando fúria em ativistas dos direitos gays.
O grupo viu sua influência se esvanecer nos anos recentes, à medida que associações de psiquiatras e psicólogos rejeitavam o modo como encaravam a questão.
Contudo, a ideia de que gays podem ser "convertidos" à heterossexualidade pela oração persiste entre alguns evangélicos e fundamentalistas.
O anúncio de que o Exodus irá fechar não é uma surpresa completa. No ano passado, Chambers -que é casado com uma mulher, mas falou abertamente sobre sua atração sexual por homens- disse que estava tentando distanciar seu ministério da ideia de que a orientação sexual de gays pode ser permanentemente alterada ou "curada'.
Em comunicado, Chambers disse que o conselho do Exodus decidiu fechar a organização e chamar uma nova, a que ele se referiu com reducefear.org. (reduzir o medo)
"Nossos objetivos são reduzir o medo e se aproximar das igrejas para que elas se tornem comunidades seguras, acolhedoras ou mutualmente transformadoras", disse.
Ativistas dos direitos dos gays saudaram o pedido de desculpas de Chambers e reiteraram a convicção de que o Exodus provocou grandes danos.
"Isso é um primeiro passo bem vindo, honestamente afirmar o mal que a organização e seus líderes causaram", disse Sharon Groves, diretor do programa de fé e religião da Human Rights Campaign. "Agora temos que eles tomem o próximo passo de liderança, que é persuadir todas as outras instituições ligadas à religião de que elas estão erradas."
O Truth Wins Out, outro grupo de direitos dos homossexuais que era bastante crítido do Exodus, celebrou Chambers pela "integridade e autenticidade".
"É preciso ser um homem de verdade para publicamente encarar as pessoas cujas vidas foram destruídas pelo trabalho dessa organização, e realizar ações reais, concretas, para começar a reparar o dano", disse Evan Hurts, um dos diretores do grupo.
No entanto, Hurst lembrou que alguns antigos seguidores do Exodus, desencantados com as mudanças de Chambers, formaram um novo grupo, chamado Restored Hope Network (rede da esperança restaurada), que se denomina um "ministério ex-gay" e continua a provover a ideia de que gays podem ser convertidos à heterossexualidade.
Fonte:G1

quinta-feira, 20 de junho de 2013

SUSANA WERNER É ASSALTADA EM FORTALEZA

A atriz Susana Werner confessou se sentir insegura em Fortaleza após o assalto que sofreu no início da madrugadadesta quinta-feira (20). “Estou com medo de qualquer lugar daqui”, desabafou a esposa do goleiro Julio César, que estava na Capital para acompanhar a partida da Seleção Brasileirapela Copa das Confederações.
A atriz foi surpreendida por 3 adolescentes a pé quando trafegava de carro pelo cruzamento da Av. Senador Virgílio Távora com Av. Santos Dumont, na Aldeota. Ao perceber a ação do trio próximo a um semáforo, o pai de Susana, que também estava no veículo, alertou que os assaltantes estavam armados. No carro também havia uma amiga da atriz.
“Não teve nenhum ato agressivo, apenas arma apontada pra gente. Os bandidos eram bem jovens e só queriam os pertences”, detalhou Suzana em sua página na rede social. Os adolescente roubaram cartões, cordão, documentos e inclusive a aliança da atriz, que declarou ser sua maior perda. “Disse para levarem tudo, até o carro, mas eles nos deixaram seguir”.
Esse foi o primeiro assalto sofrido pela atriz, que disse estar com “a cabeça preparada” para que um dia acontecesse. “Violência tem em todo lugar. Você tem de estar preparado e a única coisa é não reagir. Fico preocupada com estrangeiros que não estão preparados”.
Policiais não agiram diante do assalto, reclama atriz
Instantes após o assalto, a atriz avistou uma viatura da Polícia e informou o que havia acontecido. Segundo ela, os militares não esboçaram reação diante da situação. Susana registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) na Delegacia de Proteção ao Turista. Susana Werner embarca para o Rio de Janeiro na tarde desta quinta-feira.
Fonte:DN

MANIFESTANTES COLOCAM FOGO NO PALÁCIO DO ITAMARATY E TENTAM INVADIR O PRÉDIO

Um grupo de manifestantes que participava do protesto em Brasília nesta quarta-feira (20) colocou fogo no Palácio do Itamaraty ao tentar invadir o prédio. O incêndio foi contido em seguida, mas eles ainda tentavam invadir o local. A polícia conseguiu controlar a situação usando bombas de gás, mas várias vidraças foram quebradas. O grupo chegou ao palácio depois que a polícia conseguiu dispersá-los da frente do Congresso por volta das 20h. Eles também tentavam invadir o prédio, como fizeram na última segunda-feira.
A manifestação “Acorda, Brasília” reuniu mais de 20 mil pessoas, segundo cálculos da Polícia Militar. A PM do DF reforçou a segurança e destacou um efetivo de 3,5 mil homens para atuar no protesto, mas não havia reforço no Itamaraty. Com as bombas de gás e spray de pimenta, muitas pessoas que participavam pacificamente do protesto passaram mal na Praça dos Três Poderes.
Em frente ao Congresso, o iG observou um grupo que usava coletes para minimizar o impacto dos cacetetes da PM e portava mochilas com rojões e sinalizadores. Muitos se dizem anarcopunks.
'Sou do rock e vim protestar', diz manifestante.
Os manifestantes se concentraram em frente ao Congresso Nacional por volta das 17h30 e um grupo tentava furar novamente o bloqueio dos policiais para entrar no Congresso, como aconteceu na segunda-feira. Ontem, os organizadores do protesto se reuniram para definir uma pauta para o protesto de hoje. Eles decidiram marchar contra a PEC 37, que retira o poder de investigação do Ministério Público; pelo ‘Fora, Renan’, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL); pela auditoria dos gastos da Copa do Mundo em 2014; e também pela saúde e educação.
Fonte:IG