O Vaticano anunciou que irá adotar testes psicológicos para identificar tendências homossexuais em candidatos a padres. A decisão faz parte de um documento recém divulgado.
As novas regras de orientação aos vocacionados inclui uma série de características que, identificadas no candidato, significam a sua reprovação ao sacerdócio.
Aprovado pelo Papa Bento XVI, os testes devem ser aplicados em seminários católicos, mas o Vaticano informou que a submissão ao teste é voluntária.
No conjunto de características listadas como impróprias para ser padre estão "estranhas tendências homossexuais", "identidade sexual incerta" e "excessiva rigidez de caráter", além de "forte dependência afetiva."
Segundo o Vaticano, além da homossexualidade, a incidência de padres pedófilos também contribuiu para a criação e adoção dos testes.
O documento com os testes é intitulado "Diretrizes para o Uso de Psicologia e Formação na Admissão dos Candidatos ao Sacerdócio". Em um dos anunciados contidos nele, uma frase ressalta: "erros no discernimento das vocações não são raros."
A Igreja trata a homossexualidade, no documento, como "defeito." Está escrito: "a identificação dos defeitos antes do sacerdócio vai ajudar a evitar muitas experiências trágicas."