O príncipe saudita Saud bin Abdulaziz bin Nasir al Saud, que tenta a todo custo esconder sua homossexualidade devido a cultura de seu país, foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato de seu empregado em um hotel de luxo em Londres.
O crime foi julgado como homicídio doloso (com intenção de matar). A vítima, Bandar Abdulaziz, 32, também saudita, foi encontrado no quarto 312 do Landmark Hotel com marcas de mordida nas bochechas. A polícia também achou fotos dele nu no telefone celular do príncipe.
Segundo a Promotoria, tais provas sugerem que havia um "elemento sexual" no abuso que levou à morte de Abdulaziz. O príncipe pagava para que seu empregado viajasse com ele pelo mundo. Em Londres, os dois fizeram compras, jantaram nos melhores restaurantes e tomaram champagne e coquetéis em boates da moda.
O advogado de defesa de Saud, John Kelsey-Fry, afirmou que a questão da sexualidade era irrelevante para o caso e ressaltou que atos homossexuais são um "pecado mortal" segundo a lei islâmica.
Durante o julgamento, Saud bin Abdulaziz bin Nasir al Saud - que terá que passar no mínimo 20 anos na prisão -, admitiu ter matado seu empregado, no entanto afirmou que não tinha intenção de cometer homicídio.
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