No dia em que os locais de competição dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia, passaram pela inspeção final, ativistas voltaram a se manifestar contra as leis 'antigays' na Rússia e escolheram a sede do Comitê Organizador, em Moscou, para protestar. Os manifestantes foram detidos pela polícia quando se aproximaram da entrada do prédio e um deles foi levado diante das câmeras, no exato momento em que concedia entrevista e explicava a intenção do grupo.
"Nós estamos protestando contra as violações aos direitos LGBT na Rússia, contra a proibição aos nossos protestos pacíficos em Sochi. Nossa tentativa de registrar a organização do orgulho gay em Sochi foi considerada ilegal e extremista, então, estou jogando com as palavras aqui "Olympic Games" (Jogos Olímpicos), Olympic Gays. Ninguém teria problema com isso em qualquer lugar do mundo, mas na Rússia, por algum motivo..." explicava o ativista, quando foi interrompido e levado por policiais.
Como a lei russa proíbe qualquer tipo de manifestações a favor dos direitos LGBT, a questão é frequentemente discutida e contestada por quem integra ou apoia o movimento LGBT e gerou polêmicas também entre os atletas. Alguns demonstraram apoio, especialmente durante o Mundial de Atletismo, quando a russa Yelena Isinbayeva aumentou a repercussão ao defender a legislação, afirma que os russos não gostavam de demonstrações públicas de LGBT, que acontece de 7 a 23 de fevereiro, em Sochi.
Apesar do protesto desta quarta-feira ter sido pacífico, dez manifestantes dos direitos LGBT foram detidos. Eles foram liberados e, segundo o jornal "The Moscow Times", serão acusados de realizarem um evento não autorizado pelas autoridades.
sábado, 28 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
CRIANÇA ARGENTINA DE 6 ANOS PODE MUDAR DE SEXO EM DOCUMENTO
A Secretaria Nacional da Infância, Adolescência e Família da Argentina (Senaf) emitiu uma resolução para que o Registro de Pessoas revise sua decisão de não permitir que um menino de 6 anos mude de sexo no Documento Nacional de Identidade (DNI), informaram fontes oficiais à Agência Efe nesta quarta-feira (26).
"A resolução, que já tinha uma sentença prévia, a comunicou à mamãe da criança na sexta-feira. Agora resta aguardar a decisão do Registro de Pessoas", confirmou o departamento de assuntos legais da Senaf.
A criança nasceu menino, mas a mãe garante que ela se se sente uma menina e quer um novo DNI com o nome de uma mulher e o gênero feminino.
O novo documento, porém, foi negado por um tribunal e pelo Registro de Pessoas da província de Buenos Aires com o argumento que a criança, ao ser menor de 14 anos, "tem incapacidade absoluta, presumindo que os atos praticados por ela são realizados sem discernimento".
A Senaf disse que a recusa à reivindicação "afeta seus direitos a não ser discriminada por razões de idade ou sexo, à preservação de sua identidade e a ser ouvida em todo assunto que a envolva, contemplados na convenção sobre Direitos da Criança" e considerou que o caso deve ser revisado.
"Minha filha, apesar de ter genitais masculinas, quando começou a falar dizia 'eu neném, eu princesa' e pedia roupa de mulher e saias", disse a mãe, Gabriela, à imprensa local.
"Um dia vi um documentário do National Geographic de um bebê transgênero dos Estados Unidos. Era a história do meu filho. Aí entendi que era uma criança trans, que sua identidade era a de uma menina", acrescentou.
A mãe, que conta com o apoio da Comunidade Homossexual Argentina (CHA), já escreveu uma carta à presidente Cristina Kirchner para que apoie sua causa.
Fonte:G1
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
BARILLA ATACA GAYS,GERA PROTESTO DO CONSUMIDOR E REAÇÃO DA CONCORRÊNCIA
Uma declaração pra lá de infeliz de Guido Barilla, presidente da multinacional italiana Barilla, marca conhecida no Brasil pelas massas e molhos, despertou a reação de consumidores e da concorrência. Perguntado em uma entrevista sobre a razão pela qual a empresa não usava homossexuais em suas campanhas , Barilla foi categórico: "Não faremos publicidade com homossexuais porque gostamos da família tradicional. Se os gays não estão de acordo, podem comer outra massa". A frase preconceituosa do empresário imediatamente foi criticada pelos consumidores nas redes sociais. Os internautas, inclusive os brasileiros, prometem boicotar a marca. Barilla tentou reparar o estrago e amenizar a declaração, mas não havia muito a ser feito. Por meio de nota, o empresário pediu desculpa pelo comentário e disse respeitar os gays. Desde que a declaração foi feita, pipocam na internet protestos e paródias de campanhas da Barilla. Uma delas usa o presidente russo VladimirPutin , que tem jogado pesado contra gays, como garoto-propaganda da marca de macarrão. Consumidores decepcionados postaram fotos de caixas da massa na lata do lixo e defenderam no Twitter, em diferentes idiomas, que os produtos desapareçam das cozinhas. A De Cecco, que concorre diretamente com a Barilla, não perdeu tempo e divulgou um anúncio em que, mostrando o mapa italiano preenchido por diversos formatos de massa, diz: "Noi siamo diversi!". Fonte:TB
ELTON JOHN MANTÉM APRESENTAÇÃO NA RÚSSIA APESAR DE PROTESTOS NO PAÍS POR CANTOR SER HOMOSSEXUAL
O músico Elton John disse que não irá cancelar um concerto marcado para o dia 6 de dezembro na Rússia diante dos recentes casos de leis restringindo os direitos civis de homossexuais, dos atos violentos contra a comunidade no país e dos protestos de grupos homofóbicos que são contra a apresentação do músico britânico. “Como um homossexual, eu não posso deixar essas pessoas sozinhas e não ir lá apoiá-las”, disse Elton John ao jornal britânico “Guardian“. Ele afirma que pretende conversar com “algumas pessoas no Kremlin [a sede do governo russo]“. No começo da semana, o Comitê de Pais dos Urais enviou uma carta ao presidente Vladimir Putin pedindo a ele que proíba o concerto. “Esse cantor pretende vir apoiar os sodomitas locais e desrespeitar a lei russa”, diz a carta, referindo-se a lei que proíbe o que se considera “propaganda homossexual”. A União de Irmandades Ortodoxas também se pronunciou neste sentido, afirmando que o concerto seria um “sabbath amoral”. Em entrevista à “NPR”, Elton John disse que ficou dividido em relação a tocar ou não no país, diante das recentes polêmicas envolvendo os homossexuais no país. “Por um lado, fiquei tentado a dizer ‘Eu não vou e vocês podem ir ao inferno.’ Mas isso não vai ajudar ninguém que é gay ou transgênero naquele lugar”, disse. “Eu não vou à Rússia dizer a [Putin] ir ao inferno e coisa assim. Você apenas não vai lá com e sai com as armas atirando e diz: ‘Bem, pro inferno com você.’ Porque eles irão dizer: ‘Pro inferno com você, e fora do país.’ Isso não vai resolver nada. Você espera que vai haver um diálogo e que a situação possa melhorar a partir daí.” Fonte:Folhapress
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