sábado, 28 de setembro de 2013

ENQUANTO ISSO NA DITADURA HOMOFÓBICA PUTIN: ATIVISTA É PRESO DURANTE ENTREVISTA EM PROTESTO CONTRA LEIS 'ANTIGAYS' DA RÚSSIA

No dia em que os locais de competição dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia, passaram pela inspeção final, ativistas voltaram a se manifestar contra as leis 'antigays' na Rússia e escolheram a sede do Comitê Organizador, em Moscou, para protestar. Os manifestantes foram detidos pela polícia quando se aproximaram da entrada do prédio e um deles foi levado diante das câmeras, no exato momento em que concedia entrevista e explicava a intenção do grupo.

"Nós estamos protestando contra as violações aos direitos LGBT na Rússia, contra a proibição aos nossos protestos pacíficos em Sochi. Nossa tentativa de registrar a organização do orgulho gay em Sochi foi considerada ilegal e extremista, então, estou jogando com as palavras aqui "Olympic Games" (Jogos Olímpicos), Olympic Gays. Ninguém teria problema com isso em qualquer lugar do mundo, mas na Rússia, por algum motivo..." explicava o ativista, quando foi interrompido e levado por policiais.

Como a lei russa proíbe qualquer tipo de manifestações a favor dos direitos LGBT, a questão é frequentemente discutida e contestada por quem integra ou apoia o movimento LGBT e gerou polêmicas também entre os atletas. Alguns demonstraram apoio, especialmente durante o Mundial de Atletismo, quando a russa Yelena Isinbayeva aumentou a repercussão ao defender a legislação, afirma que os russos não gostavam de demonstrações públicas de LGBT, que acontece de 7 a 23 de fevereiro, em Sochi.

Apesar do protesto desta quarta-feira ter sido pacífico, dez manifestantes dos direitos LGBT foram detidos. Eles foram liberados e, segundo o jornal "The Moscow Times", serão acusados de realizarem um evento não autorizado pelas autoridades.

CRIANÇA ARGENTINA DE 6 ANOS PODE MUDAR DE SEXO EM DOCUMENTO

A Secretaria Nacional da Infância, Adolescência e Família da Argentina (Senaf) emitiu uma resolução para que o Registro de Pessoas revise sua decisão de não permitir que um menino de 6 anos mude de sexo no Documento Nacional de Identidade (DNI), informaram fontes oficiais à Agência Efe nesta quarta-feira (26).
"A resolução, que já tinha uma sentença prévia, a comunicou à mamãe da criança na sexta-feira. Agora resta aguardar a decisão do Registro de Pessoas", confirmou o departamento de assuntos legais da Senaf.
A criança nasceu menino, mas a mãe garante que ela se se sente uma menina e quer um novo DNI com o nome de uma mulher e o gênero feminino.
O novo documento, porém, foi negado por um tribunal e pelo Registro de Pessoas da província de Buenos Aires com o argumento que a criança, ao ser menor de 14 anos, "tem incapacidade absoluta, presumindo que os atos praticados por ela são realizados sem discernimento".
A Senaf disse que a recusa à reivindicação "afeta seus direitos a não ser discriminada por razões de idade ou sexo, à preservação de sua identidade e a ser ouvida em todo assunto que a envolva, contemplados na convenção sobre Direitos da Criança" e considerou que o caso deve ser revisado.
"Minha filha, apesar de ter genitais masculinas, quando começou a falar dizia 'eu neném, eu princesa' e pedia roupa de mulher e saias", disse a mãe, Gabriela, à imprensa local.
"Um dia vi um documentário do National Geographic de um bebê transgênero dos Estados Unidos. Era a história do meu filho. Aí entendi que era uma criança trans, que sua identidade era a de uma menina", acrescentou.
A mãe, que conta com o apoio da Comunidade Homossexual Argentina (CHA), já escreveu uma carta à presidente Cristina Kirchner para que apoie sua causa.
Fonte:G1

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

BARILLA ATACA GAYS,GERA PROTESTO DO CONSUMIDOR E REAÇÃO DA CONCORRÊNCIA


Uma declaração pra lá de infeliz de Guido Barilla, presidente da multinacional italiana Barilla, marca conhecida no Brasil pelas massas e molhos, despertou a reação de consumidores e da concorrência. Perguntado em uma entrevista sobre a razão pela qual a empresa não usava homossexuais em suas campanhas , Barilla foi categórico: "Não faremos publicidade com homossexuais porque gostamos da família tradicional. Se os gays não estão de acordo, podem comer outra massa". A frase preconceituosa do empresário imediatamente foi criticada pelos consumidores nas redes sociais. Os internautas, inclusive os brasileiros, prometem boicotar a marca. Barilla tentou reparar o estrago e amenizar a declaração, mas não havia muito a ser feito. Por meio de nota, o empresário pediu desculpa pelo comentário e disse respeitar os gays. Desde que a declaração foi feita, pipocam na internet protestos e paródias de campanhas da Barilla. Uma delas usa o presidente russo VladimirPutin , que tem jogado pesado contra gays, como garoto-propaganda da marca de macarrão. Consumidores decepcionados postaram fotos de caixas da massa na lata do lixo e defenderam no Twitter, em diferentes idiomas, que os produtos desapareçam das cozinhas. A De Cecco, que concorre diretamente com a Barilla, não perdeu tempo e divulgou um anúncio em que, mostrando o mapa italiano preenchido por diversos formatos de massa, diz: "Noi siamo diversi!". Fonte:TB

ELTON JOHN MANTÉM APRESENTAÇÃO NA RÚSSIA APESAR DE PROTESTOS NO PAÍS POR CANTOR SER HOMOSSEXUAL


O músico Elton John disse que não irá cancelar um concerto marcado para o dia 6 de dezembro na Rússia diante dos recentes casos de leis restringindo os direitos civis de homossexuais, dos atos violentos contra a comunidade no país e dos protestos de grupos homofóbicos que são contra a apresentação do músico britânico. “Como um homossexual, eu não posso deixar essas pessoas sozinhas e não ir lá apoiá-las”, disse Elton John ao jornal britânico “Guardian“. Ele afirma que pretende conversar com “algumas pessoas no Kremlin [a sede do governo russo]“. No começo da semana, o Comitê de Pais dos Urais enviou uma carta ao presidente Vladimir Putin pedindo a ele que proíba o concerto. “Esse cantor pretende vir apoiar os sodomitas locais e desrespeitar a lei russa”, diz a carta, referindo-se a lei que proíbe o que se considera “propaganda homossexual”. A União de Irmandades Ortodoxas também se pronunciou neste sentido, afirmando que o concerto seria um “sabbath amoral”. Em entrevista à “NPR”, Elton John disse que ficou dividido em relação a tocar ou não no país, diante das recentes polêmicas envolvendo os homossexuais no país. “Por um lado, fiquei tentado a dizer ‘Eu não vou e vocês podem ir ao inferno.’ Mas isso não vai ajudar ninguém que é gay ou transgênero naquele lugar”, disse. “Eu não vou à Rússia dizer a [Putin] ir ao inferno e coisa assim. Você apenas não vai lá com e sai com as armas atirando e diz: ‘Bem, pro inferno com você.’ Porque eles irão dizer: ‘Pro inferno com você, e fora do país.’ Isso não vai resolver nada. Você espera que vai haver um diálogo e que a situação possa melhorar a partir daí.” Fonte:Folhapress