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quarta-feira, 14 de julho de 2010

CASTELÃO JÁ PREOCUPA PARA 2014.

Na Copa da África do Sul, às vésperas do jogo de estreia, entre a seleção da casa e o México, operários ainda retocavam o estádio Soccer City. E problema semelhante a esse é o temor dos responsáveis pelo Mundial 2014 em Fortaleza.
Assim como em outras subsedes brasileiras, a cidade não iniciou a reforma de seu estádio. Por isso, mesmo evitando comentar possíveis problemas de concorrência na licitação das obras do Castelão, o secretário do esporte do Estado, Ferruccio Feitosa, transparece preocupação. “Espero que os interesses comerciais das empresas não atrapalhem o sonho de deixar o Castelão pronto para a Copa”, disse.

O Governo do Estado garante que os R$ 623 milhões previstos para a reforma e modernização do estádio sairão da Parceria Público-Privada (PPP) prevista na licitação. Muito embora, perigosamente, Ferruccio tenha dito, em recente entrevista, que caso a PPP não se concretize o dinheiro investido seria público. “Mas continuamos acreditando que nada sairá fora do previsto”.
A despeito das suspeitas de irregularidades na licitação das obras do Castelão e de seus atrasos, Fortaleza ainda sonha em sediar a abertura da Copa 2014 – mesmo que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, tenha dito ao O POVO desconhecer tal pretensão. “Se São Paulo não tiver mesmo condições, acredito que é um sonho possível”, declara Ferruccio. A justificativa para que a Capital supere as concorrentes é a mesma para querer uma semifinal. “A proximidade da cidade com a Europa, a segurança na transmissão de dados e a questão climática. Temos sol e brisa neste período do ano”, frisou.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Homem morre após ser imprensado por dois ônibus no Terminal do Papicu



Um homem morreu na manhã desta segunda-feira, 22, no Terminal do Papicu, depois de ser imprensado por dois ônibus. O acidente foi provocado depois de colisão entre três veículos.


Um ônibus que estava parado para embarque de passageiros no terminal foi colidido por um segundo veículo. Com o impacto, o coletivo foi empurrado para frente em direção a um outro ônibus. Neste momento, a vítima passava entre os dois transportes e acabou sendo imprensado.

Antônio Edmar de Sousa, 33, foi socorrido pela equipe do Samu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Vivo estréia no CE com sucesso de venda

Agora está completa a concorrência entre as grandes da telefonia móvel no Ceará, um mercado de cinco milhões de usuários. Com a chegada oficial da operadora Vivo, o consumidor passa a ter mais uma opção de planos, descontos, Internet móvel, tecnologia 3G, além de outros serviços que pretendem conquistar o usuário em todo Brasil.

Ainda este ano, a operadora chega em Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte.

Se parte das ações da Vivo vai depender da aceitação do público cearense, um dos termômetros mostra que inicialmente a procura deve ser grande e as estratégias precisarão ser redirecionadas.

Às 14h30min, o presidente da Vivo Roberto Lima anunciava a comercialização de mil aparelhos.
"Isso nos deixa muito surpresos e felizes", disse o presidente. Segundo a diretora de Comunicação e Relações Institucionais, Vera Zilio, é uma das melhores respostas do consumidor que a empresa já teve em todo o País. Além da Fortaleza, a operadora já opera nos municípios de Aquiraz, Caucaia, Eusébio, Maracanaú, Maranguape e São Gonçalo do Amarante chegando, portanto, a cobertura de 40% da população cearense.

O objetivo até 2009 é ter 110 municípios atendidos, o que cobre cerca de 90% dos usuários cearenses.
Entre contratação de pessoal, instalação de rede e lojas e promoção foram investidos R$ 80 milhões.
A campanha promocional de vendas dos planos pré-pagos mostra que o mercado continua em pleno aquecimento e a Vivo pretende crescer rapidamente.
Além da publicidade em TV, rádio, Internet, paradas de ônibus, placas de ruas e outros meios, a tradicional abordagem de rua com distribuição de panfletos e adolescentes como minibanners ambulantes, tomou conta das principais ruas da Cidade nesta quarta-feira.
Na loja na Avenida Bezerra de Menezes, pessoas já formavam uma grande fila desde às 8hs, enquanto a loja sofria ainda os últimos ajustes para a inauguração às 15hs.
A maioria das pessoas dizia-se interessada pelas promoções anunciadas durante a semana. A estudante Larise Ponte, 17 anos, aguardava para comprar o seu quarto chip.
"Já tenho das outras operadoras e quero outro número por causa dos preços e vantagens", declarou.
Já o pedagogo Fábio Mendes, não está satisfeito com as atuais duas operadoras e deseja melhores tarifas, principalmente, para falar. Nesses primeiros meses, as promoções para este público são bem sedutoras. Algumas delas são falar gratuitamente, até o final do ano, para qualquer Vivo da mesma localidade, ganhar mais de 100 minutos em ligações interurbanas (exceto para Minas Gerais), bônus de mil minutos, durante um ano, para qualquer Vivo e participar automaticamente das promoções ao adquirir uma linha Vivo até 17 de novembro.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Juiz quebra sigilo bancário para descobrir quem pagou outdoors

O juiz Emanuel Leite Albuquerque, da 117ª Zona Eleitoral, autorizou ontem a quebra de sigilo bancário da Convenção de Ministros das Assembléias de Deus Unidas do Ceará (Comaduec), liderada pelo bispo Shelley Macêdo. A decisão vem em resposta a uma representação da coligação "Fortaleza Cada Vez Melhor", que pedia investigações mais profundas sobre as ações dos dirigentes da convenção que, no início do mês, patrocinou a confecção de outdoors, cartazes e panfletos contra a prefeita e candidata à reeleição Luizianne Lins (PT). De acordo com a liminar - que será publicada hoje - o juiz também proíbe a divulgação, distribuição e afixação de qualquer propaganda negativa contra a candidata do PT.

Se as propagandas forem feitas através de outdoors, a multa pode chegar a R$15.961,50 pela fixação de cada um deles. Já no caso de panfletos, cartazes, inscrições ou pinturas, a multa é de R$ 5.320,50. Segundo a decisão judicial, esse tipo de campanha tem o objetivo visível de "macular a imagem da pessoa da senhora Luizianne Lins" tanto no âmbito administrativo como político, agredindo todas as normas do Direito Eleitoral.


O juiz Emanuel Leite Albuquerque também considera que o grande número de outdoors utilizados pela organização evangélica - 100 no total - "revela indícios de riscos de desequilíbrio de forças" na campanha eleitoral, além de caracterizar abuso de poder econômico, o que autorizaria a Justiça a quebrar o sigilo bancário da Comaduec. O evangelista José Menezes, assessor do bispo Shelley, comentou a decisão judicial e afirmou que não cabe à Justiça Eleitoral a quebra no sigilo bancário de qualquer igreja. "As finanças competem somente a ela (Igreja)", defendeu o assessor, que não soube precisar quanto teria sido gasto com os outdoors. Menezes também declarou que a equipe jurídica da convenção já foi acionada. "Nossa campanha não parou e vai continuar", completou.

Para a advogada da coligação "Fortaleza Cada Vez Melhor", Isabel Lopes, a decisão já era esperada, devido principalmente à expressividade dos gastos utilizados para a concretização da propaganda. "Agora esperamos que essa decisão seja cumprida de forma enérgica, ágil, levando em consideração que estamos em período eleitoral", declarou.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Fé e sexualidade viram pauta eleitoral


A prefeita e candidata à reeleição Luizianne Lins (PT) não foi a única a se sentir ofendida pela campanha promovida pela Convenção de Ministros das Assembléias de Deus Unidas do Ceará (Comaduec). O Grupo de Resistência Asa Branca (Grab) e a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) lançaram nota de protesto contra o que consideraram como incitação à homofobia.
O material patrocinado pela Comaduec contava, além da frase "Luizianne é contra a Bíblia e o povo de Deus" em cartazes e outdoors, com panfletos em que eram listados seis motivos para os eleitores não votarem na candidata do PT à Prefeitura. Entre os pontos, está a alegação de que a Prefeitura estimularia a homossexualidade por meio da revista Farol e que a prefeita dividiria a administração com um "exército de sodomitas".
Na nota divulgada pela ABGLT, o grupo faz questão de ressaltar que o Estado é democrático e que há liberdade de expressão, mas que essa campanha "é nitidamente discriminatória em relação à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais)". O Grab também reagiu. "Fortaleza dá sinais evidentes de que é contra a intolerância, contra a discriminação e que repudia aqueles(as) que, usando de sua fé religiosa, querem pregar o desrespeito, o ódio e a violência", lê-se no texto enviado à imprensa.
Francisco Pedrosa, presidente do Grab, destacou, contudo, que considera essa manifestação como "muito localizada" entre os evangélicos. "Inclusive a gente nem sabia que (a Comaduec) existia", disse. Segundo ele, por vezes, algumas igrejas extrapolam seu papel e "querem se meter nas políticas públicas". Pedrosa assinalou ainda que o grupo procura desautorizar o preconceito a partir do próprio discurso religioso. "A gente sempre diz que quem chama Deus de pai tem a obrigação de chamar lésbicas, gays, travestis e transexuais de irmãos".
O presidente do Grab disse que o grupo também quer saber se há algum candidato por trás da campanha anti-Luizianne. Segundo ele, a entidade não apóia nenhum dos concorrentes, mas pretende promover contra-campanha em relação ao responsável, no caso de ficar provado que algum partido está por trás da manifestação encabeçada pela Comaduec.
O evangelista J. Menezes, assessor do bispo Shelley Macêdo, presidente da Comaduec, afirma que a campanha não tem como alvo a comunidade LGBT. O material distribuído citava uma edição da revista Farol em que havia, segundo Menezes, uma "visão deturpada da sexualidade humana". Mas "a questão dos homossexuais é outra coisa", diz.