“Somos um país ainda homofóbico; as pessoas não têm recebido bem os avanços feitos pela comunidade LGBT e pelo poder público – os poucos avanços. Elas não têm tolerado a visibilidade dessa comunidade a ponto de ver essa visibilidade como uma ditadura”, ponderou.
Autor de um projeto de lei, em tramitação na Câmara, que prevê o combate à violência contra homossexuais, comentou as agressões de pelo menos três jovens gays em São Paulo (SP) ocorridas na última semana.
“As pessoas acham que o mundo está se tornando gay porque há líderes, não só religiosos, mas fundamentalistas, e também pessoas em jornais, em colunas de revistas dizendo isso para elas. Então, reagem de maneira violenta. Isso é produção do discurso de ódio exige dos poderes públicos uma atenção mais direta no sentido de resolver mesmo essa questão”, esclareceu.
Wyllys disse ainda ficar assustado com eventos como a “Parada do Orgulho Hétero”, marcada para acontecer no fim de semana no Rio de Janeiro, em contraponto à Parada do Orgulho LGBT, realizada na praia de Copacabana no último domingo (16/11). "É algo que resulta desse tipo de discurso de que os homossexuais querem implantar uma ‘ditadura gayzista’ no Brasil, desse tipo de estupidez”, completou.
Com informação:Portal de imprensa
Nenhum comentário:
Postar um comentário