terça-feira, 28 de janeiro de 2014

QUANTOS MAIS PRECISARÃO MORRER? JOVEM DE 18 ANOS É ESPANCADO ATÉ A MORTE PRÓXIMO À REGIÃO FREQUENTADA POR GAYS EM SÃO PAULO

Mais um crime bastante suspeito acontece em São Paulo. Desta vez, na região da Bela Vista.
No sábado (25), o jovem Bruno Borges de Oliveira, de 18 anos, resolveu sair com os amigos para beber na Rua Augusta, próximo à Frei Caneca, ambiente frequentado em sua maioria por gays e lésbicas.
 Já na manhã de domingo (26), por volta das 6h40, os três amigos caminhavam pela Rua Herculano de Freitas quando foram abordados por um grupo de 6 homens. Os dois colegas conseguiram fugir, Bruno não.
 O jovem foi espancado até a morte em troca de um aparelho de celular, um bilhete único e o par de tênis. Segundo os amigos, eles pararam para urinar perto de uma árvore quando foram surpreendidos pelo grupo.
 Após o ocorrido, os amigos de Bruno voltaram ao local para socorrer o jovem, que já estava morto.
 A polícia investiga o caso como latrocínio. No entanto, nas redes sociais, ativistas dos direitos LGBT questionam a crueldade do crime, já que Bruno sofreu “traumatismo encéfalo craniano” por conta de seguidas agressões na cabeça.
 “Homofobia?”, questionam os ativistas, já que foram levados da vítima um celular “velho” e o tênis “All Star, igualmente velhos”. Sem contar que o jovem foi espancado por um grupo de 6 homens.
 “Esse crime foi claramente fruto de homofobia, e fechar os olhos para esse fato é ser cúmplice do descaso dos governantes com os direitos LGBT”, aponta um dos textos publicado na página da vítima, no Facebook.
 Até o momento, nenhum dos agressores de Bruno Borges de Oliveira foi identificado pela polícia. O caso foi registrado no 78º DP, no bairro dos Jardins.
 Na semana passada, Kaique Augusto dos Santos, de 16 anos, foi encontrado morto sob o Viaduto Nove de Julho. No primeiro momento, a família questionou a investigação da polícia como suicídio já que o adolescente estava com sinais aparentemente de tortura.
No entanto, depois da grande repercussão do caso, a mãe de Kaique, Isabel Cristina Batista, veio surpreendentemente a público declarar que acreditava, realmente, no suicídio do jovem.
Uma declaração por demais conveniente para quem é contra a criminalização da homofobia, já que o crime teve uma grande repercussão.


Com informações:A Capa.

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