Rogéria (69) compareceu nesta semana nos estúdios do SBT para gravar entrevista com Marília Gabriela (64), que irá ao ar no De Frente Com Gabi desta quarta-feira, 10. Durante bate-papo com a apresentadora, a transformista, cantora, jurada de televisão e atriz falou sobre sua história de vida e sua luta pela igualdade entre os gêneros e opinou sobre diversos temas.
Lembrando de sua infância e de seu passado, Rogéria, que nasceu no interior do Rio de Janeiro com o nome de Astolfo, afirmou que sempre contou com o apoio de sua mãe: “Com três anos eu já era uma ‘Rogerinha’. Minha mãe nunca teve vergonha de mim. Eu nunca vou parir, mas sei o sofrimento de uma mãe”, declarou ela, que também comparou seu lado homem e seu lado mulher
“Eu amo o Astolfo e a Rogéria. Dependendo do que a pessoa me diz, sou mulher. Mas também adoro o homem que sou. Eu convivo muito bem com esses dois lados”, revelou
Já sobre a dificuldade de alguns homens assumirem a homossexualidade, Rogéria destacou que essa atitude era mais frequente anos atrás, além de dizer que isso não deva ser um obstáculo para as pessoas. “Antigamente era muito melhor, hoje para um gay se revelar tem que pensar muitas vezes. Eu não acredito que um homem de verdade tenha problema com isso”, disse.
Quanto à polêmica do beijo gay na televisão, Rogéria revelou que procura analisar a opinião das pessoas. “Não sou contra nada, mas se a maioria diz que não quer ver, eu tenho que ficar calada”, contou ela, que disse ter sido grande fã de Ayrton Senna (1960 - 1994). “Eu chorei dois anos pela morte dele”, afirmou.
Fonte: Primeira Edição
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