Agora, o próximo passo será testar a vacina como terapia para portadores do vírus, mas que ainda não desenvolveram a doença. Mesmo com o sucesso na primeira das três fases comuns dos testes em humanos, Felipe García, chefe da equipe que conduziu o estudo em Barcelona, afirmou ser preciso cautela. Para o médico, o número de voluntário ainda é pequeno para poder dizer se o imunizante vai mesmo garantir a defesa permanente do corpo contra o HIV.
Para preparar a vacina, os cientistas espanhóis colocaram quatro genes do HIV dentro do vírus enfraquecido da varíola. De acordo com os pesquisadores, a presença desses genes é insuficiente para desenvolver a doença em pessoas saudáveis. Pelo contrário, ela serve somente para deixar o corpo em alerta para o caso de o vírus de verdade entrar dentro do organismo do imunizado.
Os resultados foram divulgados nas publicações médicas Vaccine e Journal of Virology. O estudo foi autorizado pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) espanhol, principal órgão voltado para a pesquisa científica, do governo do país. A substância já havia sido testada em 2008 em roedores e em macacos. (das agências de notícias)
Fonte O Povo
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