A esquina da avenida Paulista com a rua Augusta, em São Paulo, presenciou no final da tarde deste domingo um "beijaço" pelos direitos humanos. Convocado pelo twitter, o ato teve como moti a defesa do terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos (DNDH-3).
"Escolhemos a Paulista pela movimentação de pessoas e também por causa da exposição", disse Raphael Tsvakko, do Fórum Permanente de Defesa do Direitos Humanos.Entre os pontos do plano, estão a defesa da união civil entre pessoas do mesmo sexo, a criminalização da homofobia, a legalização do aborto e a adoção de crianças por casais gays.
Apesar da divulgação pelo popular microblog, o quórum foi pequeno. Cerca de dez casais, a maioria de homossexuais, participou do ato. "A ideia do beijaço surgiu a partir do próprio debate do assunto no twitter", afirmou Augusto Patrini, 29 anos, que disse que foi o responsável por começar os convites para o ato na internet.
Um dos casais presentes - a tradutora Fernanda Ávila, 23 anos, e a estudante Janaína de Oliveira, 18 anos, disse ter ficado sabendo da atividade pelo twitter, mas admitiu ter comparecido por amizade. "Somos amigas de uma das organizadoras."
A crítica dos participantes tinha endereço certo. No panfleto distribuído fooram criticadas a chamada "direita partidária, a imprensa conservadora e os setores reacionários religiosos".
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