Sua candidatura atraiu uma atenção considerável na internet, ajudando outras pessoas da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Trangêneros) japonesa a “saírem do armário”.
“Dizem que de 3% a 5% da população do Japão é LGBT. Eu gostaria de pensar que essas pessoas podem usar seu voto para dizer à nação que elas existem”, afirmou o candidato à Reuters.
Além de Kanako Otsuji, que é abertamente lésbica e ocupou brevemente um posto no Câmara Alta do Parlamento em 2013, após um dos parlamentares morrer, o Japão nunca teve parlamentares abertamente gays em nível nacional.
Ishikawa, de 40 anos, é candidato em um distrito de Tóquio por um pequeno partido de oposição a um cargo na Câmara Baixa, uma casa que, segundo as pesquisas, o partido do primeiro-ministro Shinzo Abe deve conseguir ter maioria.
Autor de um livro popular que descreve seu sentimento de isolamento da sociedade, Ishikawa começou na política como assessor de um líder do Partido Social Democrático.
A homossexualidade não é crime no Japão, mas muitos integrantes da comunidade LGBT enfrentam discriminação em escolas, trabalho e em suas casas. Por isso, muitos preferem esconder sua real identidade. Segundo uma pesquisa feita no país, apenas 5% dos japoneses conhecem alguém que se encaixa no perfil LGBT, comparado a 60% ou 70% em países ocidentais.
Fonte:G1
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