"Para muitas pessoas isso não vai significar nada, mas para outras causa um impacto, representa o mundo", disse a engenheira de software Brielle Harrison, que participou do projeto e passou por cirurgia de mudança de gênero, de homem para mulher.
Enquanto supervisionava a alteração no sistema para evitar problemas, ela afirmou que vai mudar a sua identificação na rede de “mulher” para “transmulher”.
"Transexuais como eu e pessoas de outros gêneros sempre recebem a opção binária, você quer ser homem ou mulher? Qual o seu gênero? E isso é desanimador porque nunca nos deixam dizer quem realmente somos. Pela primeira vez eu posso ir para o site e especificar para todos que conheço qual é o meu gênero", afirmou.
O movimento do Facebook representa um passo simples, mas significante, no reconhecimento das lutas dos movimentos de defesa dos direitos dos transgêneros. Pesquisa realizada no ano passado pela Humam Rights Campaign (HRC) apontou que 10% de 10 mil jovens gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros pesquisados usavam o termo “outros” na definição de gênero.
"Nos últimos anos, o perfil do Facebook se tornou uma verdadeira identidade online, e agora o Facebook deu um grande passo para que as pessoas possam se apresentar de forma mais honesta e acertada", disse Chad Griffin, presidente da HRC, em entrevista ao “Washington Post”.
Com informações Mundo Mais
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