Teerã - O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, qualificou nesta
segunda-feira como "ambíguo" o Holocausto e atacou os homossexuais ao
reiterar sua condenação pela divulgação do filme "A inocência dos
muçulmanos", considerado "blasfemo" pelo mundo
hamenei explicou que os Estados Unidos
e os países ocidentais utilizam a liberdade de expressão como desculpa
para permitir o que considerou como mentiras sobre o Islã.
"Em muitos estados ocidentais, ninguém se atreveria a questionar o fato
ambíguo do Holocausto ou publicar um artigo contra o assunto sujo e
imoral do homossexualismo", disse Khamenei, que usou estes exemplos para
expressar sua opinião.
"Como é que o princípio de liberdade de expressão é respeitado no caso
da profanação das santidades islâmicas?", disse Khamenei em referência à
distribuição do filme que provocou fortes reações no mundo muçulmano,
em algumas ocasiões de extrema violência.
O líder do regime teocrático iraniano exigiu que os Estados Unidos e
seus aliados europeus atuem contra os responsáveis pelo filme, que faz
menção a Maomé, o profeta do Islã. "Isso demonstraria fatos que não são
cúmplices de um crime tão enorme", disse.
Para Khamenei, "os inimigos, entre eles os EUA, Israel e alguns países
ocidentais, insultam o profeta Maomé, já que vão perdendo o confronto
com a nação iraniana e as ondas do despertar islâmico", como o regime do
Irã denomina os protestos nos países árabes.
"Sem dúvidas, o sol do Islã brilhará mais que as potências arrogantes
(EUA e seus aliados) que enfrentam a religião divina. A vitória, no
final, será da nação muçulmana", declarou. EFE
Fonte: Exâme
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