O convite da organização do evento surgiu justamente por Laerte mostrar publicamente que é transgênero. Masculino biologicamente, o/a cartunista passou, recentemente, a se vestir socialmente apenas como mulher. Atualmente, ela tem uma companheira.
Um dos coordenadores da parada de Brasília, Welton Trindade, explica o convite realizado a Laerte. “Ela é um exemplo de quebra de tabus, de vivência plena da identidade, de enfrentamento do preconceito. Foi maravilhoso ela aceitar nosso pedido prontamente e ter feito tudo com tanto carinho.”
Assessoria de comunicação.
Laerte teve inclusive um personagem, Hugo, que se transformou em travesti ao longo das tiras, que mostram muitos episódios de homofobia. No mais, várias outras casos em outras criações do artista denunciam a hipocrisia da sociedade e o preconceito.
A criação de Laerte – essa é a primeira vez que ela cria uma arte para uma parada - foi baseada no foco da manifestação deste ano: o bullying homofóbico. O tema do ato é “Reprovar a homofobia, lição de cidadania”.
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