sábado, 6 de dezembro de 2014

POLICIA DE MOSSORÓ DIVULGA FOTO DO ASSASSINO DE MIKAELLY

A Polícia Militar pede a colaboração de todos para encontrar o foragido Francisco Maxsuel, acusado de matar a travesti cearense Mikaelly e ter ainda tentado contra vida de Natália Nara no dia 29 de Novembro deste ano, por volta de 05:20 da manhã.
Com a divulgação da foto espera-se agora que o mesmo seja capturado e pague por seu crime.
Relembre: TRAVESTI CEARENSE É ASSASSINADA E OUTRA FERIDA A FACADAS EM MOSSORÓ- RN



Com informações:Blog Airton Pinheiro

SESSÃO NOSTALGIA - "NUNCA HOUVE UMA MULHER COMO CARMEM" (Novela Rede Manchete)

Carmem foi uma telenovela brasileira produzida pela extinta Rede Manchete e exibida entre os dias 5 de outubro de 1987 e 14 de maio de 1988, às 21h30, totalizando 180 capítulos. A trama foi escrita por Glória Perez e dirigida por Luiz Fernando Carvalho e José Wilker, contando com Lucélia Santos no papel principal.

Trama

Carmem, uma jovem moradora do subúrbio do Rio de Janeiro, faz um pacto de sangue em um terreiro de candomblé com uma Pomba-gira, a fim de destruir a vida de Ciro, o homem que ela cobiça, sendo que ela o quer a qualquer custo, mas ele a fez sofrer e, para se vingar, entrega sua alma a essa Pomba-gira. Paralelo a isso, temos o policial militar José, loucamente apaixonado por Carmem e amado por Micaela. Pelo pacto, Carmem terá poder, prestígio e o assédio de vários homens, desde que não se apaixone por nenhum. Detalhe: o pacto não pode ser desfeito.

A situação foge do planejado quando Carmem se apaixona por Camilo, indo contra às regras do pacto. Para piorar, a protagonista acaba sendo perseguida por muitos homens, já que o pacto que Carmem fizera com a pomba-gira diz que qualquer homem ficaria louco por ela, mesmo que essa não seja a vontade de ambos.

 Em resumo, a vida de Carmem vira de ponta-cabeça após o pacto: chega a ser presa, passa a se alcoolizar, vai para a cama com vários homens e passa a incorporar a Pomba-gira em festas e no momento de beijar um homem.

No final, depois de querer acabar com tudo de ruim causado pelo pacto que fizera com a pomba-gira, Carmem não consegue se livrar das consequências e chega ao fundo do poço. José, que se tornou um homem agressivo e totalmente descontrolado por causa da paixão doentia que está nutrindo por Carmem, acaba tendo um acesso de raiva e assassinando a protagonista com uma facada, para o desespero de sua família. Ao falecer, Carmem tem sua alma transformada em uma pomba-gira.

Curiosidades

  • A telenovela de Glória Perez - até agora a única fora da Rede Globo - era baseada no conto de Merimée.
  • A atriz Lucélia Santos, depois de dez anos trabalhando na Rede Globo, abandonava a emissora e se transferia para a Manchete. Mas Carmem foi sua única telenovela na emissora de Adolpho Bloch.
  • O apresentador Sílvio Santos fez uma participação especial, quando a personagem Creuza, interpretada por Bia Sion, vai ao quadro "Namoro na TV" do Programa Sílvio Santos para conseguir um namorado.
  • A Rede Manchete reapresentou a telenovela em forma compacta de 19 de março a 7 de junho de 1990, às 13h, em 70 capítulos, de segunda a sábado às 13h (e mais tarde às 13h15).
  • Destaque para a presença do diretor teatral Maurice Vaneau no elenco, vivendo o polêmico Dr. Junot, um poderoso empresário casado que ocultava sua homossexualidade.
  • Uma cena em que a personagem interpretada por Darlene Gloria, recém convertida evangélica na vida real, destrói várias imagens de entidades do candomblé causou polemica entre grupos de religião afro descendentes que acusaram a autora Gloria Perez de denegrir a imagem do candomblé. Na novela, a personagem de Darlene Gloria, Verônica, ainda aparecia criticando o candomblé e chamando a macumba de desgraça humana. Em entrevista, a atriz disse que quebrou e que quebraria novamente as imagens do candomblé se fosse preciso, e contou relatos em que ela e seu grupo evangélico destruíram várias imagens de candomblé em terreiros de pessoas que se converteram à religião evangélica.
      Veja o capitulo em que Carmem faz o pacto em nossa página no Facebook você confere a abertura da novela e outros videos exclusivos. 


  • Fonte:Wikipédia

LEGADO DA COPA! BRASIL É ELEITO O MELHOR DESTINO EMERGENTE PARA VIAGENS EM 2015

A lista levou em consideração apenas locais que ainda “não estão na moda”, mas que têm grande potencial de se tornar ícones do turismo mundial no ano que vem. 
Segundo os avaliadores, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos de 2016 estão ajudando a fazer do país um dos lugares mais interessantes em 2015, a frente de destinos como Nicarágua, Coreia do Sul, Taiwan e Grécia.
Foram recomendadas atrações como a Floresta Amazônica, as igrejas de Ouro Preto (MG) e o Museu Imperial, em Petrópolis (RJ).A culinária brasileira também marca presença na lista, com recomendações para o açaí de Belém (PA) e peixes típicos dos rios de Manaus (AM).
Sem contar que com o novos aeroportos e novas estradas, explorar o Brasil ficou muito mais fácil.
Dados do Ministério do Turismo mostram que 47% dos estrangeiros que visitam o Brasil, o fazem em busca de lazer. Desses, 64,2% procuram atrações de sol e praia e 21,3% praticam o ecoturismo ou turismo de aventura. 
Com informações:Portal da Ilha

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

COMPARTILHE/DENUNCIE POLICIA TENTA DESCOBRIR IDENTIDADE DO ASSASSINO DE MIKAELLY

A Delegacia de Homicídios (DEHOM),divulgou as imagens do homem acusado de matar a Travesti cearense Mikaelly e ferir a golpes de faca outra, conhecida como Natália Nara,fato ocorrido na madrugada do último sábado (29.11) em Mossoró no Rio Grande do Norte. 

O delegado da Especializada Bacharel Clayton Pinho,pede a quem conseguir identificá-lo através da imagens,ligar para a DEHOM (84) 3321-5172.

O delegado garante que a informação ficará sob sigilo e que o informação não será identificado.
É muito importante que a imagem do assassino seja compartilhada para que o crime não fique impune.

Da Redação Onix Dance

MALÁSIA RECONHECE QUE TRANSEXUAIS TÊM DIREITO DE VESTIR ROUPAS FEMININAS

Três transexuais conseguiram nesta sexta-feira uma vitória histórica num tribunal da Malásia, que invalidou um veredito que proibia as mesmas de se vestirem como mulheres.
O tribunal de Putrajaya, o mais importante deste país de maioria muçulmana do sudeste asiático, considerou que a lei islâmica em que se baseava a proibição «é inconstitucional, priva os autores da ação de viver com dignidade e constitui uma medida opressiva e desumana».
Os juízes invalidaram um veredito de 2012 que considerava que as transexuais muçulmanas nascem como homens e, em consequência, devem vestir.se como homens. Era um delito castigado com penas de até três anos de prisão.
As três transexuais entraram com um recurso depois de terem estado quatro anos presas no Estado de Negri Sembilan (sul) por usarem roupas femininas.
A Malásia, uma antiga colónia britânica, tem tribunais civis baseados na lei britânica, mas também tribunais que controlam o cumprimento da sharia, a lei islâmica, e cujas decisões afetam apenas os muçulmanos.
O advogado das transexuais autoras do processo afirmou que a decisão poderá ser aplicada a novos casos similares.
Segundo um relatório da ONG Human Rights Watch (HRW) publicado em Setembro, as transexuais malaias são reprimidas sistematicamente e são vítimas de perseguição e agressões.
Os malaios muçulmanos representam cerca de 60% da população do país de 30 milhões de habitantes, onde tradicionalmente se pratica um islamismo moderado.
Com infomações:Jornal Digital

COMO A BARILLA FOI DE VILÃ À EMPRESA AMIGA DOS GAYS.

Depois de ter ficado marcada por uma declaração ofensiva aos gays em 2013, a Barilla virou o jogo e está na lista de empresas amigas dos LGBT deste ano, feita pela organização norte-americana Human Rights Campain (HRC). 
À época, Guido Barilla, presidente da fabricante de massas que leva seu sobrenome, disse que casais gays jamais estrelariam os comerciais de sua companhia porque preferia a "família tradicional".
A afirmação, feita a uma rádio italiana, custou caro. O assunto repercutiu no mundo todo e consumidores convocaram um boicote à marca, acusada de não respeitar a diversidade.
Não pegou nada bem e Guido Barilla foi a público se desculpar oficialmente não uma, mas duas vezes. Mas parece que a empresa aprendeu a lição. Pela primeira vez, ela aparece na seleção da HRC (feita nos Estados Unidos há 13 anos) e já cumpre 100% dos requisitos estabelecidos pela organização. 
Só integram a lista companhias que abraçam quatro objetivos principais: oferecer benefícios para cônjuges do mesmo sexo que funcionários, não ter discriminação de benefícios para empregados transgêneros e seus dependentes, demonstrar competência em gerir questões LGBT e se comprometer publicamente com essa comunidade. 
A Barilla, junto com outras 365 companhias, foi aprovada em todos os critérios.
A criação de um "conselho de inclusão e diversidade" pela companhia, há um ano, certamente teve influência nesse resultado. A ideia do comitê era, basicamente, consultar especialistas e ativistas para definir estratégias e metas estruturadas para melhorar a diversidade internamente. 
"Todos nós aprendemos muito sobre a real definição e significado de família, e no decorrer do ano passado, trabalhamos muito para refletir isso em toda nossa organização", disse Guido Barilla à CNN. 
Cenário
Entre as empresas consideradas amigas dos LGBT pela HRC neste ano, 89% têm proteções explícitas contra a discriminação por identidade de gênero e oito em cada dez incluem essas questões em treinamentos corporativos.
Além disso, mais da metade delas já oferecem seguro saúde a profissionais transgêneros. Em 2002, nenhuma fazia isso.
Com informações;Exame

BRINCADEIRA DE MAL GOSTO! APÓS MILHARES DE DOWNLOADS, GOOGLE TIRA DO AR JOGO PARA MATAR GAYS

Um aplicativo que incentivava jogadores a dispararem contra homossexuais nus foi retirado da Google Play Store na manhã da segunda-feira (24/11) - mas só depois de milhares de usuários terem baixado o jogo.
Batizado como "Hunter Ass", o game já existia em outros sites  há mais de uma década, mas apareceu na Google Play apenas neste mês. "Play and do not be gay" (jogue e não seja gay), dizia a descrição na loja de apps.
No jogo, o usuário controla um caçador armado com uma espingarda. Em cada nível, ele tem a tarefa de matar um determinado número de gays nus. Se você falha, o homem nu salta sobre o caçador e uma nuvem de poeira aparece — dando a entender que o alvo iria assediá-lo.
O jogo teve mais de 10 mil downloads antes de ser derrubado — e avaliações de cinco estrelas. Antes de serem publicados na Play Store, os aplicativos não passam por um processo de revisão. Os desenvolvedores simplesmente têm de concordar com as diretrizes de conteúdo do Google. É diferente da Apple, em que o processo de revisão pode levar de oito a dez dias úteis.
A política para desenvolvedores do Google diz: "Não permitimos conteúdo que promova ou seja condescendente com a violência contra indivíduos ou grupos com base em raça ou origem étnica, religião, deficiência, sexo, idade, nacionalidade, status de veterano ou orientação sexual/ identidade de gênero".
Segundo o Mashable, a empresa não comentou o caso.
fONTE:ePOCA

DETURPANDO A BIBLIA, PASTOR DEFENDE MATAR GAYS PARA ACABAR COM A AIDS

O pastor americano Steven Anderson afirmou durante um sermão no Arizona, nos Estados Unidos, que para o mundo se livrar da Aids até o Natal é necessário executar todos os gays. Segundo o jornal The Independent, durante o discurso, Anderson disse aos fiéis de sua igreja que a Bíblia defende o genocídio dos homossexuais.

O religioso contou que descobriu a cura para a doença no livro de Levítico. "Nós podemos ter um mundo livre da Aids até o Natal. Ok, não ficaríamos totalmente livres da Aids, mas seria como 90%", afirmou. O vídeo do sermão foi divulgado no youtube no dia 1º de dezembro.

Para convencer os fiéis, o pastor leu a passagem bíblica em Levítico 20:13. "Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse com uma mulher, mesmo ambos terão praticado abominação; certamente serão mortos. O seu sangue será sobre eles".

"E isso, meu amigo, é a cura para a Aids", completou o pastor Anderson dizendo que o mundo está gastando bilhões de dólares em pesquisas para a cura da doença. Ainda em seu discurso, o pastor apresentou dados estatísticos que provariam que a proliferação da doença está diretamente relacionada aos homossexuais.

O pastor afirmou que todos os gays são pedófilos e que as crianças da congregação estavam em risco. Ainda de acordo com o The Independet, Anderson é conhecido por ser fundamentalista e pregador de ódio. Ele causou uma polêmica no ano de 2009, quando teria orado para o o presidente dos EUA Barack Obama morrer e ir para o inferno.

Com informações:Correio da Bahia

RÉVEILLON DE FORTALEZA TERÁ ATRAÇÕES PARA TODOS OS GOSTOS.CONFIRA:

Na noite de 31 de dezembro, o Aterro da Praia de Iracema vai receber Daniela Mercury, Bruno e Marrone, Marcos e Belutti, O Rappa, Jota Quest, Simone e Simaria, Solteirões do Forró, Luiz Marcelo e Gabriel, Banda Patrulha, Paulo José e Banda, Banca Acaiaca e Banda Zero 85.
No ano passado, onze atrações se apresentaram no réveillon de Fortaleza. Entre elas, Paula Fernandes, Paralamas do Sucessos, Gusttavo Lima, MC Leozinho, Wesley Safadão e a Banda Garota Safada.
O prefeito anunciou também informações sobre o planejamento para o trânsito, transporte público, saúde e segurança para a festa de Réveillon.

Operação Réveillon
De acordo com a prefeitura de Fortaleza , o início da operação, vai começar a 0h do dia 31 de dezembro e terá o fim às 7 do dia 1º de janeiro de 2015. A organização informou que vai distribuir o efetivo realizando os desvios de tráfego nos principais corredores. Além disso, realizar rotas com motociclistas na periferia do evento, fiscalizando e dirimindo possíveis ocorrências de trânsito, apoiando as ações desenvolvidas pelos demais órgãos.
Para realizar a festa a prefeitura vai interditar a Avenida Beira Mar (aterrinho) entre a Rua Ararius e Rua Ildefonso Albano, para área de alimentação e saídas de emergências. Interditar também a Avenida Historiador Raimundo Girão (aterro da Praia de Iracema) entre Rua Ildefonso Albano e Avenida Barão de Studart, para shows musicais e pirotécnicos, alusivos ao festejo de Réveillon.
Agentes de trânsito
O evento vai contar com efetivo de 160 agentes de trânsito. Sendo 47 viaturas, 32 motocicletas distribuídos em cinco períodos. A prefeitura orienta que o deslocamento até o Aterro da Praia de Iracema seja feito preferencialmente utilizando o transporte coletivo (ônibus, vas e táxis). Para reforçar o deslocamento do público para a festa, a prefeitura vai colocar um reforço de 110 ônibus extras. O horário da operação será 18h do dia 31 até às 6h do dia 1º de janeiro.
Ônibus extras
O itinerário dos coletivos será alterado de acordo com os bloqueios orientados pela AMC. 60 auxiliares de operação da Etufor estarão posicionados nas principais vias de acesso dos coletivos: Rua Tenente Benévolo e Rua Pereira Filgueira. Os pontos de parada da Avenida Abolição serão desativados temporiamente durante a realização da festa. Auxiliares de operação também estarão no local.
As pessoas que optarem por fazer o deslocamento no transporte coletivo poderão contar ainda com o benefício da Tarifa Social, que nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro reduzirá o valor da passagem para R$ 1,60 (inteira) E R$ 0,80 (meia). Para o dia 1º de janeiro de 2015 serão utilizados 128 carros reservas fazendo ligações diretas dos terminais com as praias.
Com infomações:G1

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

VIOLÊNCIA CONTRA POPULAÇÃO LGBT CRESCEU QUASE 40% EM PORTO ALEGRE ENTRE 2011 E 2013

As informações do Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), mostram que as denúncias de violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros aumentaram de 28 para 39 em Porto Alegre entre 2011 e 2013, ou seja, 39,3%. O principal tipo de violência denunciada foi a violência psicológica, seguida da discriminação e da violência física, assim como no Rio Grande do Sul e no Brasil.

Os dados compõem o Mapa da Segurança Pública e Direitos Humanos, elaborado pela Câmara de Vereadores e divulgado à imprensa na quarta-feira. O material de quase 270 páginas é inédito e será detalhado em um seminário na próxima terça-feira, no Plenário Otávio Rocha, na Câmara de Porto Alegre.

Encarregada do assunto na Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh), a vereadora Fernanda Melchionna (PSOL) afirma que é difícil fazer um diagnóstico completo devido à falta de informações:
— Ficou evidente a ausência de dados sobre a violência contra a população LGBT. Por conta de legislação federal que ainda não existe. O projeto que criminaliza a homofobia ainda está no Congresso Nacional. Isso só faz agravar o fato de o Brasil ser um dos países campeões em violência homofóbica. No boletim de ocorrência, não existe um campo falando em violência homofóbica, tentativa de agressão pela orientação sexual.
*Zero Hora

JOVEM DE 17 ANOS É AGREDIDO PELO PAI E PELA IRMÃ APÓS REVELAR SER GAY

A violência doméstica é uma triste realidade que muitos LGBT vivenciam, sobretudo na adolescência. um caso chamou atenção de Mogi Mirim, interior de São Paulo.

De acordo com o jornal O Popular, um adolescente de 17 anos foi agredido pelo pai e pela irmã logo após se assumir gay. Ele não se calou e foi registrar um Boletim de Ocorrência na delegacia da cidade.

O jovem, que preferiu não se identificar, disse que sempre sofreu agressão, mas que agora elas se intensificaram. A agressão maior partiu da irmã, que o agrediu com um capacete, na sexta-feira (21) de novembro.

 “Desde sempre sofri preconceito. Diversas vezes fui deixado para fora de casa quando saía. Na última discussão, meu pai afirmou que queria que eu trouxesse uma namorada. Foi nesse momento que ele deu um tapa no meu rosto e a minha irmã começou a me a agredir com o capacete, me deixando com escoriações no braço e na boca”, contou.

O jovem foi encaminhado à Santa Casa e passa por cuidados médicos. Ele não entrou mais em contato com o pai e, após retirar os pertences da residência, com o auxílio da Guarda Municipal, passou a morar com duas amigas.

O caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar da cidade e é acompanhado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Mogi Mirim. “É tudo muito difícil, muitas pessoas têm uma ideia errada do que é ser gay. Hoje estou me reerguendo e sei com quem posso contar”.

Vendo noticias como esta é que sabemos como tivemos a sorte se tivermos uma família que nos ame e nos aceite da maneira que somos.
Da Redação onix dance com informações A Capa.

BARBÁRIE - ESTADO ISLÂMICO APEDREJA ATÉ A MORTE DOIS JOVENS GAYS NA SÍRIA

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) apedrejou na terça-feira (25) de novembro, na Síria, dois homens acusados de serem homossexuais, as primeiras execuções por este motivo realizadas pela organização radical, segundo o grupo Observatório Sírios dos Direitos Humanos (OSDH).
"O EI lapidou até a morte um homem de 20 anos acusando-o de ser gay em Mayadin, na província síria de Deir Ezzor" (leste), indicou o OSDH.
O EI afirmou ter encontrado em seu celular vídeos do jovem "praticando atos indecentes com outros homens", segundo a fonte.
Na mesma localidade de Deir Ezzor, outro rapaz, de 18 anos, também morreu apedrejado pelo mesmo motivo.
Segundo as fontes da ONG, os dois homens eram opositores ao EI e o grupo se apoiou em sua suposta homossexualidade para matá-los.
Os jihadistas já havia apedrejado até a morte várias mulheres acusadas de adultério, especialmente em seu reduto de Raqa.
Em Mayadin, o EI decapitou uma dentista em agosto porque ela tratava pacientes de ambos os sexos.
As Nações Unidas acusa esta organização extremista sunita de crimes contra a Humanidade por suas inúmeras atrocidades, que incluem decapitações, crucificação e escravidão.
Com informações: G1

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

TRAVESTI CEARENSE É ASSASSINADA E OUTRA FERIDA A FACADAS EM MOSSORÓ- RN

Nossa equipe foi informada por leitores que no último sábado 29 de novembro na cidade de Mossoró no Rio Grande do Norte, duas travestis cearenses foram vitimas de violência por parte de um suposto cliente e na ocasião Mikaelly, que partiu em socorro da amiga que estava sendo atacada acabou sendo assassinada a facadas pelo criminoso.

A amiga Natália Nara (foto) foi ferida a golpes de faca e socorrida pelo SAMU para o Hospital Regional Tarcísio Maia em estado grave.

Uma equipe da delegacia de plantão acompanhou o delegado e ouviram testemunhas do fato. Uma bainha de faca foi deixada próximo onde Mikaelly caiu morta. Segundo testemunha houve desentendimento entre cliente e profissional onde o mesmo foi em casa se armou e começou esfaquear as duas.
O assassinato será apurado pela DEHOM em Mossoró e sinceramente esperamos que o caso seja apurado com a atenção e o respeito que as meninas merecem.
Fomos contatados por nossos onixnautas, para que denunciássemos o crime e ficamos chocados não só com a violência do mesmo, mas com o tratamento que a imprensa local de Mossoró deu ao caso tratando a todo instante as meninas com o substantivo masculino em total desacordo com sua aparência feminina. 
Da redação do site Onix Dance

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

PROFESSOR DA UFMA DIZ SER VÍTIMA DE HOMOFOBIA POR PARTE DE ALUNOS

O professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Glécio Machado Siqueira, de 36 anos, diz ser vítima de discriminação por homofobia por alunos do Campus deChapadinha, na região leste do estado Maranhão. O caso aconteceu no mês de outubro.
Em entrevista ao G1, o docente, que dá aulas de física e biofísica para estudantes dos cursos de biologia, engenharia agrícola e zootecnia, afirmou que três alunos de uma turma estariam insultando-o durante as aulas e que já houve uma tentativa de agressão dentro do banheiro masculino da universidade.

"Os estudantes envolvidos usaram palavras de baixo calão, inclusive 'bicha', além de terem dito que os títulos de mestre e doutor foram conquistados em troco de favores sexuais. É lamentável que um estudante não só use palavras de baixo calão, como também, perante os colegas de sala, desafiem minha competência. Não se trata de questionar ou não a metodologia de ensino, o que não se pode é, a pretexto de fazê-lo, achincalhar a formação profissional e a honra do professor", explica.

Por causa da tentativa de agressão, o docente estaria sendo obrigado a utilizar o banheiro feminino da instituição. "Quando estava usando o banheiro, um dos estudantes, ao me ver, saiu aos chutes pelas paredes dizendo que o banheiro era de homens e que bichas deviam fazer suas necessidades no mato. Quando comuniquei tal fato à Coordenação do curso, me foi sugerido tirar uma cópia da chave do sanitário das professoras", relata Glecio.

O professor procurou um advogado, registrou boletim de ocorrência e já comunicou o caso à UFMA. "A Coordenação do Curso de Engenharia Agrícola e de Agronomia foram avisados do ocorrido por meio de ofícios. A Pró-reitoria de Ensino (PROEN) e a Ouvidoria da UFMA foram informados por meio de e-mail, mas ficaram jogando a responsabilidade de apuração do caso uma para outra", diz o advogado Thiago Viana, que é presidente Comissão da Diversidade Sexual da OAB/MA.

"Foi ajuizada ação por danos morais contra um dos estudantes, por meio de advogado particular, e uma queixa-crime, por injúria e difamação, contra os três estudantes envolvidos, patrocinada pela nossa CDS - OAB/MA. O Boletim de ocorrência foi registrado em 18 de outubro e o termo circunstanciado de ocorrência no último 06 de novembro", completa o advogado.
Repercussão
O deputado Jean Wyllys (PSOL), coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT e titular da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, afirmou, por meio de postagem divugada em sua página oficial no Facebook, que recebeu a denúncia do professor nessa quinta-feira (27).
"Recebemos, hoje, a denúncia do professor Glecio Machado Siqueira, do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFMA - Universidade Federal do Maranhão [Oficial], de uma situação muito triste e que, infelizmente, ocorre em diversas instituições de ensino que não se pautam na garantia de um ambiente livre de toda forma de discriminação a professores e alunos", diz o deputado.
O parlamentar afirma que cobrará posicionamento ao reitor Prof. Dr. Natalino Salgado Filho. "Para que esta situação não ocorra novamente, nem seja entendida como uma regra entre os alunos. Esta é uma luta que vai além da questão do mútuo respeito; ela é estrutural, e precisa ser combatida!", conclui.
UFMA
Em nota encaminhado ao G1 nesta sexta-feira (28), a Administração Superior da UFMA diz que repudia qualquer tipo de discriminação e que está apurando os fatos para decidir quais providências serão tomadas.
Fonte:G1

terça-feira, 25 de novembro de 2014

CHINA TERÁ CERCA DE 40 MILHÕES DE HOMOSSEXUAIS

A população homossexual chinesa rondará os 40 milhões, segundo estimativas citadas esta segunda-feira por um jornal oficial a propósito do sucesso da “Blued”, a primeira aplicação (‘app’) da China para promover a cultura ‘gay’, lançada há dois anos.
Aquele número equivale a apenas 3% da população chinesa, mas representa um acentuado aumento em relação ao que era habitualmente estimado.
A atitude de Tim Cook, CEO da Apple, que há cerca de um mês se assumiu publicamente como homossexual, “foi um grande encorajamento”, disse ao China Daily o fundador daquela ‘app’, um antigo polícia chamado Geng Le.
Com 15 milhões de utilizadores registados e visitada diariamente por três milhões de pessoas, a “Blued” é considerada a mais popular aplicação para homossexuais do mundo inteiro.
A “Blued” já conseguiu um investimento de 30 milhões de dólares para melhorar os seus serviços, nomeadamente a criação de uma rede para lésbicas, e está a planear mesmo uma OPV (oferta pública de venda), disse o China Daily.
A OPV “celebrará cultura ‘gay’ e negócios e, mais importante do que isso, demonstrará a crescente tolerância social no país”, afirmou Geng Le.
Até 2001, a homossexualidade fazia parte da lista de perturbações mentais identificadas pela Sociedade Chinesa de Psiquiatria.
Num estudo divulgado em 2010, um investigador da Universidade de Qingdao, Zhang Beichuan, estimava que haveria na China cerca de 30 milhões de homossexuais, entre os quais 10 milhões de lésbicas.
Fonte:O Observador

TRAVESTIS REVELAM ROTINA DE ABUSOS EM UNIDADES PRISIONAIS ONDE NÃO HÁ 'ALA GAY'

“Travesti responsável por comercializar drogas. A primeira palavra que eles puseram no meu B.O. (boletim de ocorrência) foi travesti. A sociedade em si discrimina muito”. Com essa fala, a transexual feminina Liz Vitoi, de 26 anos, irrompe a tela do premiado documentário A ala, do jornalista Fred Bottrel, que estreou semana passada. Com cachos longos e louros, eleita Miss Trans Prisional, Liz revela detalhes sobre a rotina da ala criada especificamente para homossexuais no Presídio de Vespasiano, na cidade de mesmo nome, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

“Se cortarem meu cabelo, eu me mato”, avisou Liz, ao ser recolhida por furto na cela masculina de uma cadeia do interior mineiro. Na época, ela se rebelou contra o procedimento padrão para homens presos, que exige raspar a cabeça, eliminar adereços, cortar as unhas e vestir o uniforme da prisão. Ela e outros 105 presidiários em Minas Gerais assinaram um termo de reconhecimento de homossexualidade, 
como forma de se proteger da homofobia dentro das celas. 


Sessenta e um dos homossexuais estão na prisão temporária, em Vespasiano. O restante cumpre pena em regime fechado em São Joaquim de Bicas, na primeira “ala gay” do país, criada em 2009, que continua em funcionamento. A tentativa de fazer o mesmo no estado da Paraíba não foi para frente. Este ano, resolução da Secretaria Nacional de Direitos Humanos determinou a ampliação da medida para todos os presídios do país.
MUTILAÇÃO 
Uma das inspirações para o surgimento da “ala gay” em Minas foi o contundente depoimento da travesti Vitória Rios Fortes, de 28, enquadrada por tráfico em 2009. “Eu era obrigada a ter relação sexual com todos os homens das celas, em sequência. Todos eles rindo, zombando e batendo em mim. Era ameaçada de morte se contasse aos carcereiros. Cheguei a ser leiloada entre os presos. Um deles me ‘vendeu’ em troca de 10 maços de cigarro, um suco e um pacote de biscoitos”, denuncia Vitória, que passou a mutilar os braços para chamar a atenção da diretoria da penitenciária na época. 

“Tenho uma cabrita para treta” é a espécie de 
senha usada entre os presos das unidades carcerárias para homens, quando alguém dentro da cela se referia aos serviços prestados pelo preso com outra orientação sexual. “Fiquei calada até o dia em que não aguentei mais. Cheguei a sofrer 21 estupros em um dia. Peguei hepatite e sífilis. Achei que iria morrer. Sem falar que eu tinha de fazer faxina na cela e lavar a roupa de todos. Era a primeira a acordar e a última a dormir”, desabafa. 

“Dentro das cadeias, as travestis são usadas como moeda de troca entre os presos”, compara Walkíria La Roche, coordenadora de Diversidade Sexual do governo de Minas. Ela conta ter ficado quatro dias sem dormir depois de ouvir relatos semelhantes aos de Vitória, em visitas aos presídios. Com a equipe, passou a conceber um projeto capaz de proteger a integridade física das prisioneiras no estado. “Muitos evitavam declarar a homossexualidade dentro da prisão para não sofrer preconceito. Nem todo gay é afeminado, mas as travestis e transexuais já trazem isso no crachá”, compara. Na resolução 
federal
, esses gêneros podem optar por ser transferidos para unidades prisionais femininas. Nos outros casos, é também opção do preso declarar-se ou não homossexual.
Realidade em FILME

As falas de travestis, drag queens e transexuais costumam ser exploradas em programas de humor, memes na internet e bordões de stand ups. Em seu documentário de estreia, o jornalista Fred Bottrel, conta que a primeira parte de A ala conseguiu arrancar risos da plateia no Festival Mix Brasil de Cinema da Diversidade, em São Paulo. Na segunda parte, porém, o efeito foi de choque. “As pessoas estão habituadas a rir das travestis, mas houve um momento de parar e começar a entender que não é tão legal assim quando a travesti conta que a mãe foi morta na frente dela, quando tinha 14 anos”, afirma o diretor.

Apesar de revelar passagens trágicas da vida delas, os presidiários continuam brincando com as situações ao longo do documentário. “Não há problema em rir daquele que é diferente, desde que não seja por se sentir superior a ele. Com a exibição do documentário, a gente está aprendendo a rir delas, junto com elas. O melhor é poder rir com consciência”, ensina o jornalista mineiro, que trabalha no Correio Braziliense,dos Diários Associados, em Brasília.

Fred Bottrel gastou cerca de seis meses com a produção do documentário, que explorou um tema mantido em certo sigilo dentro do próprio sistema prisional. “Como é que ninguém nunca se interessou por ouvir essas pessoas? Elas merecem ser ouvidas”, defende
 o jornalista. Em maio, ele esteve em Minas para as gravações. O curta ficou pronto em junho. Na sua primeira exibição, faturou prêmio de melhor documentário pelo júri popular e menção honrosa pelos jurados do festival.
Palavra de especialista

Carlos Magno, 
presidente da ABGLT 

Vulnerabilidade permanece


“Na verdade é uma medida paliativa frente a uma situação de vulnerabilidade da população em privação de liberdade no Brasil. Se a dignidade humana estivesse sendo respeitada nos presídios, não seria necessário ter ala específica para LGBT. 
continua existindo abuso de heterossexuais com heterossexuais nas cadeias. Com os homossexuais, a vulnerabilidade é maior. Não há só uma relação de poder estabelecida, mas também de preconceito que leva à violência física. É aquela coisa do ‘vamos abusar de você para você aprender a virar homem’. É um absurdo”
Com informações: O estado de Minas

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

PAI É AJUDADO EM FÓRUM ONLINE AO DESCOBRIR QUE FILHO É GAY

Se você descobrir que seu filho é gay sem que ele te conte, o que você faria? Sem saber COMO conversar com o filho sobre sua orientação sexual, um homem pediu ajuda para usuários do fórum Reddit. A sua preocupação em ajudar o adolescente que não se abria com ele comoveu várias pessoas que decidiram o ajudar.

Ele postou: "Eu descobri que meu filho de 13 anos é gay. Ele não me contou, mas quero apoiá-lo. O que posso fazer?"
O homem conta que ficou agoniado ao encontrar no histórico de buscas do browser, no iPad do rapaz, frases COMO “sou gay, o que faço agora?”.
Foi então que resolveu ENTRAR no fórum com o desabafo:
“Tenho 38 anos, e sou um pai solteiro de um garoto de 13 anos, 14 daqui a quatro meses. Outro dia eu pedi o iPad dele emprestado, e ele deixou que eu o usasse. Depois da primeira busca que fiz no Google, percebi que ele havia esquecido de apagar seu histórico, e várias das buscas que ele realizava seguiam a linha “sou gay, o que faço agora?”. Eu o amo não importa o gênero [da pessoa] que ele ame. Para falar a verdade, quando eu era pouco mais velho que ele, tive alguns casos com outros caras, o que meu filho não sabe. Então eu o apoio 100%. Ele me parece um pouco deprimido nos últimos tempos, não tem se comportado de maneira tão alegre quanto de costume, e eu quero desesperadamente contar para ele que eu o amo, independentemente da sua sexualidade. Quais são minhas opções? Devo esperar até que ele me conte? Devo tocar no assunto? Estou preocupado que, se eu não toque no assunto, ele CONTINUE se preocupando com isso sem necessidade. Obrigado”.
MAIS de 300 comentários foram publicados no post para tentar ajudar o pai em apuros. Daí começaram a aparecer sugestões.
Um pai que passou pela mesma experiência deixou seu conselho: “Você não pode deixar o medo do que irá acontecer impedi-lo de fazer o que precisa ser feito”.
Outro usuário anônimo disse: “Você sempre pode tentar uma tática tão sutil quanto um trator e perguntar para ele o que ele pensa sobre casamento gay ou qualquer outra coisa quando você dois estiverem ouvindo sobre isso na TV ou no rádio. Ele ficará desconfortável e não responderá GRANDE coisa, então você poderá compartilhar sua opinião e deixar claro que, sendo gay ou hétero, você o amará incondicionalmente”.
Uma SEMANA se passou e o pai retornou ao fórum para contar o desfecho da história.
“Muitos sugeriram que eu deveria dar dicas de que eu não vejo problema em ter um filho gay, mas deixar ele falar por conta própria as palavras ‘eu sou gay’, o que eu achei uma ótima ideia. Comecei a conversar com ele sobre as notícias em geral. Por exemplo, falei o quanto incrível era o Tim Cook (CEO da Apple) se declarar gay, e perguntei o que ele achava disso. Eu esperava que ele desse uma resposta normal de adolescente, como “é… boa” ou algo assim, mas, na verdade ele me respondeu com detalhes, o que eu achei excelente, porque, pela primeira vez em muito tempo, tive uma conversa com meu filho que foi realmente gratificante. Eu também queria falar para ele que eu percebi que ele não tem se comportado de forma tão alegre como de costume, então eu soltei todo aquele clichê: “Eu te amo de qualquer jeito, eu só quero ver você feliz”, mas, dessa vez, não consegui uma reação muito além de “é, eu sei”. No dia seguinte, quando eu fui buscar ele na escola, resolvi perguntar sobre as PAQUERAS dele, e fiz questão de não usar palavras que indicassem gênero. Em vez de “ele” ou “ela”, usei termos genéricos."
E então a conversa foi da seguinte forma:
Pai: Então, você está afim de alguém?
Filho: Hmmm, não… Talvez.
Pai: Uaaaaau, quem é a pessoa de SORTE?
Filho: É só alguém da minha aula de francês…
Pai: Certo… E o que você curte nessa pessoa?
Filho: Ah, coisas.
Pai: Ok, mas tipo o quê?
Filho: Sei lá, uns negócios legais.
O pai conta que, no mesmo dia durante o jantar, houve alguns minutos de silêncio, e o adolescente disse: “Na verdade, eu queria te contar uma coisa no carro, mas eu fiquei com medo de provocar um acidente. Eu sou gay”.
Foi então que o pai respondeu: “Você sabe que eu amo você muito, certo?”. Ele se levantou e deu um forte abraço no filho e os dois caíram em lágrimas. 
"Depois do jantar, nós dois nos deitamos no sofá de pijama, enquanto eu assistia a um programa no COOKING Channel e ele jogava em seu iPad. Eu estava com um braço em volta dele, e ele apoiou a cabeça em meu peito, e tudo que eu pensava era que eu era o pai mais feliz do mundo naquele momento”.
Fonte: O Tempo

 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

6ª PARADA PELA DIVERSIDADE SEXUAL DA PACATUBA ACONTECE NO DOMINGO DIA 30 DE NOVEMBRO

Com o tema "NA PACATUBA QUE A GENTE QUER, NÃO CABE  HOMOFOBIA." acontece no domingo 30 de novembro a 6ª Parada pela Diversidade Sexual da Pacatuba.
A concentração será a partir das 15 horas no Portal do Turismo ao lado da SEFAZ.

Entre as atrações estão a banda Forró na Veia e o DJ Italo Magno.

HOMOFOBIA A REALIDADE BRUTAL DE UM CRIME QUE O BRASIL NÃO RECONHECE! A CADA HORA, UM GAY SOFRE VIOLÊNCIA NO BRASIL; DENÚNCIAS CRESCEM 460%

A cada hora, um homossexual sofre algum tipo de violência no Brasil. Nos últimos quatro anos, o número de denúncias ligadas à homofobia cresceu 460%. Segundo números obtidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo" , o Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDHPR), registrou 1.159 casos em 2011. Neste ano, em um levantamento até outubro, os episódios de preconceito contra gays, lésbicas, travestis e transexuais já superam a marca de 6.500 denúncias.
Os jovens são as principais vítimas dos atos violentos e representam 33% do total das ocorrências. A cada quatro casos de homofobia registrados no Brasil, três são com homens gays. Estudante de Direito na USP, André Baliera, de 29 anos, foi espancado em 2012 por dois homens no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Ele voltava a pé para casa pela Rua Henrique Schaumann quando dois jovens o ofenderam por causa de sua orientação sexual. Depois de uma discussão, acabou agredido pela dupla.
"Nos primeiros dias, não saía de casa. Fui ao psiquiatra, tomei remédios e fiquei seis meses sem passar na frente do posto em que fui agredido", conta Baliera. Quase dois anos depois, receio e medo ainda estão presentes no dia a dia, assim como o preconceito. "Em junho deste ano, estava com meu namorado assistindo a um filme em Santos e fomos xingados de ‘viados’ dentro do cinema. Chamei a polícia na hora", disse.
Para a SDHPR, o crescimento das denúncias é um fator positivo para combater a violência homofóbica. A coordenadora da área LGBT, Samanda Freitas, diz que o desafio é apurar os crimes. "Precisamos melhorar o atendimento desses casos e isso passa por um treinamento dos policiais para que identifiquem os crimes de ódio LGBT e investiguem com o mesmo cuidado que as demais ocorrências", afirmou.
Cerca de 26% dos casos acontecem nas ruas das grandes cidades. Em 2007, a transexual Renata Peron voltava de uma festa com um amigo quando nove rapazes os cercaram na Praça da República, centro da capital paulista. Trinta minutos de violência foram tempo suficiente para chutes, socos, xingamentos, três litros de sangue e um rim perdidos por Renata. "Ninguém foi preso e fica um sentimento de pena. Nem bicho faz essas coisas. Passei seis meses fazendo terapia para entender a razão de ter sido agredida."
Assassinatos
O filho de Avelino Mendes Fortuna, de 52 anos, não teve a mesma sorte. Nesta quinta-feira, 20, fez dois anos que Lucas Fortuna, de 28, morreu assassinado em Santo Agostim, no Grande Recife, em Pernambuco. Jornalista, foi espancado por uma dupla de homens e jogado ainda vivo no mar. Os assassinos foram presos e confessaram o crime por homofobia, mas no inquérito a polícia trata o caso como latrocínio.
Depois da morte, Avelino virou ativista na ONG Mães pela Igualdade, que luta pelo fim da discriminação contra homossexuais e pelo engajamento dos pais LGBTs na vida de seus filhos. "O pai que não sai do armário juntamente com seu filho se torna cúmplice da morte e da agressão dele no futuro", afirmou. "Um dos nossos objetivos é fazer com que os pais participem, lutem pelos direitos da sua família."
Preconceito
A discriminação e a violência psicológica, no entanto, estão entre as ocorrências mais comuns registradas na SDHPR e delegacias especializadas em Direitos Humanos. Cerca de 76% dos casos são de homossexuais que sofrem preconceito no trabalho, assédio moral e perseguição. No Maranhão, o professor universitário Glécio Machado Siqueira, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), tem sido alvo de ofensas pelos estudantes de Ciências Agrárias. "Desde o começo do ano, recebo ameaças, injúrias e boicotes das minhas aulas por causa da minha orientação sexual. Entrei em contato com todas as instâncias da universidade e a resposta que recebi foi o silêncio", reclama.
A Organização dos Advogados do Brasil (OAB) entregou queixa-crime para a UFMA. A reportagem entrou em contato com a universidade, que não se manifestou. "é triste ver que em uma universidade, onde estamos para expandir conhecimentos, acontece essa homofobia velada. A minha tristeza foi convertida em luta pelos direitos humanos. Espero que mais homossexuais tomem coragem para fazer o mesmo."
Fonte:Jornal o tempo