sexta-feira, 8 de maio de 2009

DO COMEÇO AO FIM

Veja o trailer do filme que apresenta uma relação de amor entre dois irmãos.
No elenco Júlia Lemmertz e Fábio Assunção, como pais dos meninos. Adultos, os personagens Francisco e Thomas são vividos pelos atores João Gabriel Vasconcellos e Rafael Cardoso, respectivamente.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Ladrões roubam sede do GGB


A sede do Grupo Gay da Bahia (GGB) localizada a Rua do Sodré, 45 – bairro Dois de Julho, centro de Salvador foi arrombada por meliantes nesse último final de semana prolongado. O imóvel geralmente permanece fechado, pois guarda documentos antigos da entidade bem como bens duráveis e utensílios domésticos.

Na manhã de ontem, quarta-feira 22/ 04 o coordenador da entidade Adenilton Gomes que se dirigia ao arquivo em busca de alguns documentos da entidade quando ao subir as escadas de acesso ao primeiro andar viu que havia acontecido algo. “Estranhei a porta aberta, e fiquei com medo de entrar sozinho, desce e chamei uma pessoa para entrar comigo”, disse.

Ele constatou que a grade de proteção estava aberta, os cadeados com sinais de terem sido abertos de forma violenta, mas fechado em seguida. “Após arrombar os cadeados, os ladrões forçaram a porta ate que ela se abrisse” conclui Denis. Ontem mesmo Marcelo Cerqueira e Luiz Mott também membros da entidade ficaram sabendo por telefone da ocorrência. Mott estava no Mato Grosso do Sul participando de um Congresso e Cerqueira estava em outro município naquele momento. O espaço foi lacrado com cadeados, abertos apenas na manhã de hoje pelo presidente Cerqueira, acompanhado de Gomes.

Dentro da sede o clima era de extremo vandalismo. Caixas abertas jogadas ao chão, documentos antigos espalhados por toda parte, alguns rasgados de forma violenta, prestações de contas de projetos realizados rasgadas da encadernação, gavetas abertas.

Uma analise preliminar constatou-se que vários itens foram subtraídos. Cadeiras, estantes, maça de massagem corporal, um televisor de 14 polegadas colorido, uma maquina impressora, computador, bebedouros, garrafões de água mineral, cafeteira elétrica e objetos de decoração de ambiente.

Levaram até os lustres das paredes e a lâmpada do ventilador de teto, como se não bastassem à desordem que deixaram no local ainda fizeram atos de vandalismo no banheiro da entidade com fezes.

Deixaram no local uma garrafa com resíduo de álcool, mas havia outros indícios que consumiram algum tipo de substância como crak no local. Na manhã de quarta-feira uma moradora do prédio ao lado viu uma mulher e um homem saindo do local, ambos carregavam um saco de linhagem cheio de coisas dentro. Após a visita dos membros do GGB, reforçou-se a porta de entrada e nessa sexta-feira a entidade vai registrar queixa na Delegacia dos Barris. “Uma tragédia irreparável, tantos anos de registro destruído por vândalos” falou Cerqueira. “Agora é ver o que restou e botar no lugar. Vamos investigar na comunidade e buscar encontrar quem fez essa barbaridade”, conclui Cerqueira.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

TV Onix - Britney perde parte da peruca em show.

Britney Spears perdeu parte da peruca loira durante uma performance realizada em um show de Oakland, nos EUA.
Vestida de dominatrix, ela foi puxada por um bailarino que estava em um trapézio e parte da peruca ficou no divã enquanto a diva Pop voava. O vídeo caiu no You Tub e já foi assistido por quase 1,5 milhão de pessoas. Confira você também.

sábado, 18 de abril de 2009

(EXCLUSIVO)LETÍCYA LAYSER ABRE O JOGO.



LETÍCYA LAYSER: Em primeiro lugar quero dizer da minha satisfação de estar dando esta entrevista a este site muito legal e que já conheço há bastante tempo. A Letícya foi uma experiência maravilhosa na minha vida, dentre muitas coisas que passei, ela surgiu a cinco anos através de comentários de amigos que sempre me falavam que eu ficaria bem de “mulher” aí me maquiei e gostei, me diverti muito indo as boates nos finais de semana me vestindo como mulher, com o tempo vieram os concursos como o Transformista do ano e Novos talentos nos quais fiquei em segundo lugar.



BELEZA: Isso para mim é muito relativo, pois vem uma pessoa e fala que você é linda e outra já não concorda, acho que a verdadeira beleza está na personalidade da pessoa, independente da maquiagem, peruca e da feminilidade. O que realmente importa é o que se tem por dentro, as vezes a pessoa nem fica tão bem de transformista e quando você passa a conhecer descobre que é um pessoa linda.

DIVINE: É o começo de tudo, um local que abriu as portas para muitos e que continua abrindo. O que sinto por esta boate nem sei como explicar, amo essa casa e vou sempre me dedicar a ela independente de estar fazendo sucesso ou não.

INSPIRAÇÃO: Na época em que comecei a me “montar” eu assistia as apresentações que aconteciam na casa (boate Divine) e essa artista sempre chamou a minha atenção por suas performances, pois víamos que ela “dava” a alma e gostava do que fazia, muito embora eu não tenha tido muito contato com ela essa artista foi a Carlos Colares e achei nele um exemplo a ser seguido.

LORRANA LAYSER: Ai Lorrana Layser. (risos) O que falar da minha filha? Na realidade nem a tenho como uma filha, pois filho nasce de dentro da gente e ela não nasceu de mim e é uma amiga que tenho como irmã e o sobrenome Layser não e meu, ele é nosso.


SHARLESIE DHYAS: Agora posso falar que ela nasceu de mim. É o amor da minha vida, (Marcelo) e conheci como uma pessoa comum e transformei ele na pessoa que eu queria ser. Amo de paixão e nunca vou esquecê-lo.

GAROTA G: Para mim sempre foi muito bom, pois foi uma porta que se abriu e me fez ficar conhecida no mundo gay. Já participei três vezes, na primeira fui eleita Miss simpatia , no outro ano só a experiência de estar lá em cima e em 2008 eu esperava o título mais ele não veio apesar da aclamação do público, que foi muito gratificante. Não pretendo nunca desistir de desfilar, até porque hoje encaro isso como uma experiência que contará como aprendizado em minha vida independente de ganhar a faixa ou não. O que é um acessório quando o que vale mesmo é o reconhecimento do público?

MISS GAY CEARÁ: Passei a conhecer faz pouco tempo, apesar de toda a tradição do concurso e de meus cinco anos de “montagem” nunca tinha ido ao Miss gay Ceará a primeira vez foi no ano da Adma Shiva e em 2008 quando a Sharlesie concorreu, gostei muito da organização e pretendo estar lá este ano concorrendo.

YASMIN HILTON: A Yasmin sabe o que penso sobre ela, sempre nos demos muito bem, sempre fomos amigas. Se o povo fala? Falam de Marayah Keron e Witney Houston também.(risos) Somos grandes amigas basta olhar como nos tratamos.





DA IMPORTANCIA DOS CONCURSOS: Eles nos dão a oportunidade de ter o nosso espaço, porque é obvio que não podemos participar de um concurso para homens ou mulheres. Acho interessante também porque ali você começa a descobrir o talento de cada artista, divulga o trabalho deles e melhora a auto-estima por estar ali mostrando o que sabe fazer.
Vale resaltar que para mim o concurso tem que ser digno, não no fato de ser em local luxuoso e ter um belo palco, porque isso vem com o tempo e sim ter um grupo de jurados que possa levar a decisão sem máfia e sem tender para qualquer candidata, pois são essas coisas que acabam com a credibilidade de qualquer concurso.


SER A FAVORITA SEMPRE: É muito difícil falar sobre isso porque eu criei este favoritismo com o público graças as minhas apresentações que eu já realizava nas boates e devido ao fato de ser comunicativa acabei ficando muito popular. Em alguns concursos este favoritismo que você fala me prejudica de tal forma que meus inimigos eventualmente fazem parte da organização ou do júri. Mas é maravilhoso subir no palco sabendo que o público está esperando por você isso te faz ter mais segurança e eu gosto muito, me sinto em casa quando subo num palco e as pessoas me glorificam gritando meu nome.

HAVERÁ OUTROS CONCURSOS: Apesar de esperar no Garota G por um resultado que não veio, independente disso ganhei muita experiência e em momento algum pensei em deixar de participar de outros concursos.


À VOLTA AOS PALCOS: Apesar de minha vida ainda estar um pouco conturbada vou fazer um show lindo como o público merece, a minha volta tem que ser uma coisa marcante, até porque se eu não estivesse aqui hoje não tenho idéia de quando voltaria a pisar no palco da Divine outra vez. Prometo um espetáculo muito bonito e teremos surpresas.



SÃO PAULO: Eu falava que nunca iria me “montar” e acabei me "montando”, conheci muitas pessoas que viraram travestis, colocaram peito e tudo. Sempre colocaram na minha cabeça que eu iria ficar linda e isso me despertou a vontade de virar travestir, daí fui ouvindo vários depoimentos de amigas que foram embora para a Europa ou São Paulo e elas sempre contavam muita vantagem, que era muito fácil colocar um silicone e que com a minha beleza eu iria conseguir as coisas ainda mais fácil que elas e acreditando nisso através de uma delas que mora lá fui. O melhor de tudo é que não fui dependendo de ninguém, fui completamente as minhas custas, pra ver como era lá. Não gostei pois percebi que é muito difícil conseguir alguma coisa lá. Muito mais difícil do que aqui. (Frisa). Certo que quando você tem um sonho deve lutar por ele independente do sofrimento. Mas no meu caso a realidade é que não me dei bem, não gostei, achei que aquela vida não era para mim. Tiro o chapéu para as que suportam tudo o que passam por lá. Só fico revoltada com o fato de muitas voltarem de lá dando close e contando vantagens e que coisas que todo mundo sabe que não é verdade. Algumas se dão bem mas no meu caso eu acho que aquilo lá não é o meu lugar.

UMA OUTRA REALIDADE: Lá a realidade é completamente diferente, pra começar aqui eu estou em casa. Então todo esse glamour que elas chegam contando e essa alegria que esbanjam aqui, talvez seja a alegria que elas perderam lá e só aqui elas podem sentir outra vez. È muito fácil falar que lá você vai conseguir fazer uma plástica, que vai conseguir dinheiro pra trazer para o Ceará e comprar casa e carro, mas a realidade elas não contam, até porque quem é que gosta de falar de seus sofrimentos? Nem eu tenho coragem de falar tudo o que passei para estar aqui de volta. Mas sinceramente devemos sempre recebe-las com o glamour e o carinho que elas merecem por que é só aqui que elas tem.

A VIDA EM SÃO PAULO: A vida lá não é muito diferente daqui, muitas falam que lá é um sofrimento e pra conseguir seu objetivo é preciso passar por muita humilhação. Isso eu não posso dizer, até porque não deu tempo para vivenciar tudo isso. Fui pra casa de uma cafetina, fiquei lá durante quatro dias, pra saber se realmente era aquilo que eu queria pra mim e ao sair de lá não fiquei devendo a ninguém. A moradia é legal, fui muito bem recebida pelas outras bichas que moram na casa, elas foram muito gentis a cafetina me tratou muito bem. A alimentação era até melhor do que na minha casa, já que lá tínhamos hora para comer e na minha casa não. O que tenho a dizer é que não me adaptei a vida lá, entendeu? Não me adaptei ao fato de ter que me prostituir pra conseguir alguma coisa. Pra muitas pode ser bom, mas dinheiro “fácil” eu consigo aqui também com a minha profissão. Agora quero deixar claro que não discrimino o fato delas estarem lá fazendo prostituição, pois muitas estão por não terem outra opção na vida. O fato de eu ter desistido não faz de mim uma fraca. Tenho uma profissão e decidi valoriza-la ao invés de me prostituir.

PROSTITUIÇÃO: Na realidade fui pra isso, porque era a única forma de conseguir o que queria, mas o que me fez voltar de lá não foi o fato de eu não estar dando “axé” como elas falam na rua. Eu fiz o mesmo caminho de todas, chegava em casa com o meu dinheiro mas não é o fato da “riqueza” graças a minha beleza, pois não era apenas dinheiro o que eu queria. Se tivesse ficado, talvez daqui a dois anos poderia estar dando esta entrevista, com peito de “500”, várias plásticas e estar com meu carro estacionado ali em frente deste restaurante. (A entrevista foi realizada em um restaurante na Av. Bezerra de Menezes.) Só que não era só isso o que eu queria, porque se é isso o que você quer você pode conseguir aqui também, até com menos sofrimento por você estar na sua terra. A minha profissão (Letícia é cabeleireira e maquiadora) não vai me deixar desistir do que eu quero, porque tudo isso não quer dizer que desistir de ser uma travestir e quando eu resolver ir atrás todos vão saber. O que me fez voltar não foi ter que me prostituir, voltei pelo fato de não ter gostado da forma de vida lá e por achar que aqui é o meu lugar.


SILICONE INDUSTRIAL: Quando falo isso falo dos dois tipos, pois para colocar silicone na parte de baixo do corpo, não tem como ser o correto que é indicado pelos cirurgiões, pois não fica legal. Quanto a ter complicações isso varia de uma pessoa para a outra independente do silicone ser industrial ou não.

IR JUNTO COM O COMPANHEIRO: Isso foi muito difícil pois ele (Marcelo) não é só o meu namorado é meu amigo,meu irmão, minha mãe e meu pai. É uma pessoa especial pois se fosse outro não teria nem ido comigo, teria me deixado sozinho, por isso dou graças a ele por eu estar de volta afinal ele me ajudou muito nessa minha decisão. Como eu lhe falei fomos juntos na intenção de conseguir tudo muito fácil como elas dizem conseguir. Tínhamos um salão de beleza juntos e sempre vivemos muito bem, mas achava que lá tudo seria mais fácil. Sentamos e decidimos que iríamos passar um tempo lá para juntar um bom dinheiro e refazer tudo de novo de melhor. Entre nos não mudou nada, muito pelo contrario passamos a nos amar muito mais e confiar muito mais um no outro. Afinal tomamos juntos a decisão de voltar e reconstruir a nossa vida.

RECOMEÇO: Não tenho vergonha de dizer que estou recomeçando. Teria vergonha de ficar lá devendo e só podendo voltar após dois anos, por não ter condições pra isso. Sei que muitas queriam poder fazer o que eu fiz, mas não o fazem porque tem vergonha de voltar atrás e medo das criticas, muitas também não voltam porque não podem.

FRAQUEZA: Muitas estão dizendo que sou uma bicha fraca, por ter desistido rápido. Elas perguntam, porque você não ficou por mais uns meses ou um ano? Só que se eu tivesse ficado por mais duas semanas, seria o bastante para que eu não tivesse mais a oportunidade de voltar, pois estaria endividada com a cafetina.

A CORAGEM DE VOLTAR: As duas decisões foram muito difíceis, mas a pior mesmo foi a de voltar, porque eu não sabia o que me esperava aqui. A única certeza é que muitas iriam falar mal de mim, como estão falando. Mas falam até da Madonna...(risos). Sempre soube que a decisão de voltar era muito mais difícil do que a de ter ido. Muitas disseram: “Tu vai voltar para aquele Ceará pra sofrer.” Pra viajar tive que abrir mão de muita coisa, da minha casa, do meu salão, mas é como sempre falo para quem me critica, eu não tenho vergonha de recomeçar, tenho uma profissão, gosto dela e ela pode me levar aonde eu quiser. Me perguntaram como eu ia viver? Ora o que eu vendi foi o salão e não os meus braços. Então vergonha de recomeçar é uma coisa que eu não tenho.

QUEM NÃO PODE VOLTAR: Encontrei muitas artistas que são famosas aqui em Fortaleza e que agora apesar de poderem voltar, não querem. Mas muitas gostariam de voltar e não podem. Conheço muitas que foram junto comigo e que ficaram lá por não poderem fazer o que fiz e voltar. Ficaram devendo e este é o preço de terem feito essa escolha. Um preço que também estou pagando, mas aqui na minha terra reconstruindo a minha vida.


A SOLIDÃO E O PRECONCEITO: O preconceito lá é bem maior, somos muito maltratadas em bares e lanchonetes, todos já te olham de “cara torta”.

AMIGOS:Lá é cada um por si, saímos daqui em um grupo de amigos, com a ilusão de que nossa amizade nos protegeria das dificuldades. Mas lá isso mudou, saí daqui com melhores amigos e cheguei lá com estranhos. Parecia que tínhamos acabado de nos conhecer. Você tem que pagar uma diária pra morar na casa e se tu foi pra rua e não conseguiu nada ninguém vai te ajudar. Lá em São Paulo é cada um por si.

QUANDO ELAS VOLTAREM: Vão encontrar uma Letícya mais madura, muito mais inteligente e “perigosa” como elas gostam.



ARREPENDIMENTO: Eu não me arrependo de nada do que fiz na minha vida.

AQUELAS QUE QUEREM IR: Agora eu sou suspeita para falar sobre isso e talvez nem todas entendam o meu ponto de vista. Quando resolvi ir para São Paulo, tinha consciência de tudo o que me esperava lá, só não queria acreditar. Não adianta falar para as que estão começando agora pra não se iludir porque isso jamais vai entrar na cabeça delas. Estão decididas a colocar silicone e virar travestir, tudo bem, mas aconselho a pensar bastante e se realmente é isso que você quer se informe sobre tudo e aproveite tudo o que você tem direito aqui antes de tomar a decisão.

VOLTAR PARA SÃO PAULO: Não vou abrir a minha boca pra dizer que nunca vou me prostituir e que nunca vou voltar a São Paulo e depois tentar ir para a Itália, pois não sei o dia de amanhã, mas voltei para aproveitar a minha época de transformista. É pra isso que estou aqui, se um dia mudar minha cabeça e resolver voltar para lá irei com a certeza de ter aproveitado a melhor época da minha vida.



ANTES E DEPOIS: Com certeza existe uma Letícia antes e depois disso tudo. Antes eu dava muita importância ao que os outros falavam de mim, dava exagerada importância à conquista de um título e hoje estar em cima de uma passarela “e vou estar em muitas este ano” independente da faixa, vai me dar a certeza de dever cumprido e vou saber disso através da manifestação do meu público. Não esperem por confusão, pois isso não vai acontecer.

A MÍDIA LGBT: A mídia é muito importante quando abre espaço para que mostremos nosso trabalho e expressemos nossas idéias.

UM RECADO: Quero mandar beijos para todos os meus amigos. Todos aqueles que me adoram e aos que me odeiam dois beijos. Aproveito pra dizer que adoro o meu Ceará, pois foi aqui que nasci e aonde vou morrer!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Dossiê da violência

ASSASSINATO HOMOSSEXUAIS NO BRASIL: 2008
Relatório anual do Grupo Gay da Bahia


190 homossexuais assassinados no Brasil em 2008, um a cada dois dias. Aumento de 55% em relação ao ano anterior. 64% gays, 32% travestis, 4% lésbicas. O risco de uma travesti ser assassinada é 259 vezes maior que um gay. Pernambuco voltou a ser o estado mais violento, 27 assassinatos e o Nordeste a região mais perigosa: um gay nordestino corre 84% mais risco de ser assassinado do que no Sudeste/Sul. 13% das vítimas tinham menos de 21 anos. Predominam entre as vítimas as travestis profissionais do sexo, cabeleireiros, professores, ambulantes. Gays são mais assassinados dentro de casa a facadas ou estrangulados, enquanto travestis são executadas na rua a tiros. Quanto aos assassinos, 80% são desconhecidos, predominando garotos de programa, vigilantes noturnos, 65% menores de 21 anos. O Brasil é o campeão mundial de crimes homofóbicos, 190 homicídios em 2008, seguido do México com 35 e Estados Unidos com 25.

O Grupo Gay da Bahia (GGB) alem de disponibilizar o manual “Gay vivo não dorme com o inimigo” como estratégia para erradicar os crimes homofóbicos”, ameaça: se a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidencia da República não implementar as deliberações do Programa Brasil Sem Homofobia e da 1ª Conferencia Nacional GLBT, será enviado denúncia contra o Governo Brasileiro junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Organização das Nações Unidas (ONU), pelo crime de prevaricação e lesa humanidade contra os homossexuais. O GGB reivindica a divulgação de outdoors em todos os Estados com mensagem contra assassinato de homossexuais.

Em 2008 foram documentados o assassinato de 190 homossexuais no Brasil, 55% a mais do que no ano anterior (122). Um assassinato a cada dois dias. Enquanto em 2007 documentou-se uma morte a cada três dias, agora estes crimes ocorrem dia sim, dia não. O número verdadeiro deve ser muito maior, pois estes dados baseiam-se em notícias de jornal e internet, já que não existem estatísticas governamentais sobre crimes de ódio no Brasil. Este Relatório de Assassinatos de Homossexuais no Brasil - 2008, embora certamente incompleto e lacunoso, é o principal documento mundial sobre crimes homofóbicos, seus dados são creditados e citados pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos e pelo Departamento de Estado dos EUA.

O Relatório Anual é realizado desde 1980 pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), entidade de utilidade pública municipal e estadual, a mais antiga ONG de defesa de direitos humanos dos homossexuais na América Latina. De 1980 a 2008 foram documentados 2998 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil, concentrando-se 18% na década de 80, 45% nos anos 90 e 35% (1168 casos) a partir de 2000. “Este ano a violência homofóbica está ainda mais preocupante, informa o Prof.Luiz Mott, responsável pela coleta de dados: enquanto no México são assassinados em média 35 homossexuais por ano, 25 nos Estados Unidos (com 100 milhões de habitantes a mais), 15 no Peru, 4 na Argentina, nenhum homicídio homofóbico no Chile no ano passado, no Brasil anualmente são assassinados mais de uma centena! Um verdadeiro HOMOCAUSTO! ”

Apesar do aumento das paradas gays, da eleição de cinco vereadores assumidamente homossexuais ou transexuais, e do governo Lula ter instituído o Programa Brasil Sem Homofobia, a violência anti-homossexual vem crescendo nos últimos anos, sobretudo no Nordeste: Pernambuco voltou a ser o estado mais violento contra homossexuais, com 27 assassinatos, seguido da Bahia com 25, São Paulo com 18, Rio de Janeiro com 12. Sergipe é o estado que ofereceu maior risco de morte para travestis e gays em termos relativos, pois contando com aproximadamente 2 milhões de habitantes, registrou 11 homicídios, enquanto Minas Gerais, dez vezes mais populoso (20 milhões), teve 8 gays assassinados. O Nordeste confirma ser a região mais homofóbica: abriga 30% da população brasileira e registrou 48% dos GLBT assassinados. A região Norte contou com 10% dos homicídios, seguida do Centro-Oeste com 14% e o Sudeste/Sul com 28%. O risco de um homossexual nordestino ser a próxima vítima é 84% mais elevado do que no sul/sudeste!

Em 2008, os gays representaram 64% das vítimas, 32% travestis e 4% lésbicas. Proporcionalmente, as “trans” representam a categoria mais vulnerável, pois enquanto os gays e lésbicas devem representar mais de 20 milhões de brasileiros, as transexuais e travestis, segundo cálculos de suas próprias associações, representam por volta de 30 mil indivíduos, o que vale dizer que as travestis correm 259 vezes mais risco de morrer vítima de uma arma de fogo do que os gays. Embora o número de lésbicas assassinadas seja sempre muitíssimo inferior ao dos homossexuais masculinos, sofrendo contudo maior violência física e constrangimento moral dentro de casa, os homicídios de lésbicas praticamente dobraram de 4 mortes em 2007, para 7 em 2008.

Quando a idade das vítimas, o mais jovem tinha 14 anos, Jonas, um estudante gay da zona da mata de Pernambuco, morto a facadas pelos vizinhos. 5% das vítimas tinham menos de 18 anos. O mais idoso, um aposentado de 74 anos, morador na periferia de Natal, foi asfixiado por dois adolescentes. 63% das vítimas estavam na flor da idade, entre 18-39 anos.

Entre as vítimas há gays pertencentes a todos os setores profissionais, de gari a empresário. As profissões mais vulneráveis a estes crimes de ódio são: travestis profissionais do sexo, cabeleireiros, professsores, vendedores e comerciantes, profissionais liberais: dentistas, médicos, engenheiros, advogados. 92% das travestis assassinadas eram profissionais do sexo. Tal predominância se explica devido à prática da prostituição nas ruas e estradas, zonas muito freqüentadas por marginais e traficantes.

O cenário dos crimes contra homossexuais indica que os gays em sua maioria (45%) são assassinados dentro da residência, 31% vítimas de facadas, mas também estrangulados e espancados. Em Goiânia, o vendedor Clovis Mauro, 46 anos, foi morto com mais 30 facadas no peito e pescoço. “Típico crime homofóbico, diz o Presidente da Associação GLBT de Goiás, Leo Mendes, pois a quantidade de golpes revela todo o ódio que o criminoso tinha contra a homossexualidade”.
O assassinato de travestis e transexuais revela modus operandi diverso: 60% das “trans” foram vitimas de arma de fogo, 80% executadas na pista ou em espaços públicos. Requintes de crueldade e tortura prévia fazem parte da maioria destes crimes, incluindo execuções por afogamento, garrafada, degolamento, introdução de madeira no ânus, esquartejamento.

Quanto aos assassinos, chama a atenção que 80% destes crimes tem “autor desconhecido”, ou por terem sido praticados altas horas da noite, em locais ermos, ou pela omissão das testemunhas, que devido ao preconceito anti-homossexual, não querem se envolver com vítimas tão desprezíveis. Metade destes criminosos praticaram latrocínio, roubando eletros-domésticos e o carro da vítima. Também chocante é predominância de assassinos bastante jovens: 65% dos homicidas de gays e travestis tinham menos de 21 anos, o mais jovem apenas com 13 anos, geralmente agindo em grupo. Dos 20% de criminosos identificados, menos de 10% chegam a ser detidos e julgados, e mesmos estes, alegando legítima defesa da honra, são beneficiados com penas leves ou injustamente absolvidos. Entre os assassinos de GLTB em 2008 predominaram os garotos de programa, vigilantes, pedreiros.

Para o Presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, “há solução contra os crimes homofóbicos: ensinar à população a respeitar os direitos humanos dos homossexuais, exigir que a Polícia e Justiça punam com toda severidade a homofobia e sobretudo, que os próprios gays e travestis evitem situações de risco, não levando desconhecidos para casa, evitando transar com marginais.” O GGB disponibiliza em seu site [www.ggb.org.br] o texto “GAY VIVO NÃO DORME COM O INIMIGO”, ensinando como evitar ser a próxima vítima.

O fundador do GGB, Prof.Luiz Mott, 63, Decano do Movimento Homossexual Brasileiro, quer soluções imediatas dos crimes contra homossexuais, denunciando a execução de 13 gays em Carapicuíba, na região metropolitana de S.Paulo, nos últimos 14 meses, crimes hediondos que foram escondidos pela Secretaria de Segurança Pública e Polícia Civil de S.Paulo, até hoje sem prisão dos homicidas. O Prof. Mott indica: “se a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidencia da República e Ministério da Justiça não implementarem as deliberações do Programa Brasil Sem Homofobia e da 1ª Conferencia Nacional GLBT, será enviada denúncia contra o Governo Brasileiro junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Organização das Nações Unidas (ONU), por prevaricação e crime de lesa humanidade contra os homossexuais.” Como primeira medida de impacto, o GGB reivindica que o Governo distribua out-doors em todas capitais e principais cidades de todo Brasil, com mensagens destinadas a erradicar o assassinato de homossexuais.

IMAGENS DA VIOLÊNCIA!


Conforme denuncia do Grupo Gay de Alagoas um dos casos que é exemplo da homofobia é o do assassinato de Flávio dos Santos Vilela, 19 em 14 de junho de 2006, no Jacintinho. Os assassinos apedrejaram e esfaquearam a vítima, que teve o corpo arrastado e jogado em uma vala, onde havia lixo e esgoto.(foto)


Em 15 de Julho de 2008 em João Pessoa na Paraiba o advogado Felizardo Toscano Leite Ferreira, 40 anos, que foi encontrado morto em seu apartamento no Edifico Aruanã, no bairro do Bessa era homossexual, segundo informou alguns vizinhos da vitima. Em pouco mais de um mês Felizardo foi o terceiro homossexual morto em circunstâncias parecidas naquele Estado.

Em 3 de abril de 2008 o homossexual de nome Daniel, 35 anos foi morto a golpes de tijolo em um terreno localizado próximo ao Residencial Divaldo Suruagy, no bairro do Farol em Alagoas.

sábado, 11 de abril de 2009

REPORTAGEM ESPÉCIAL -


CIÊNCIA COMEÇA A ABRIR CAMINHO PARA FILHOS BIOLÓGICOS DE CASAIS GAYS.




Reprogramar células adultas poderia gerar óvulo 'masculino', por exemplo.
Dificuldade principal é manipular 'atestado de origem' de sexo celular.



Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo





Imagine um futuro no qual, quando alguém fizer aquele velho comentário de família sobre crianças fofinhas – “Nossa, é a cara do pai!” –, será preciso perguntar “Do pai número um ou do pai número dois?”.



A mera ideia parece coisa de quem tem um parafuso a menos. Mas, ao menos em princípio, não tem nada de impossível. A descoberta de que qualquer célula do nosso corpo tem potencial para retornar a um estado primitivo e versátil pode significar que homens são capazes de produzir óvulos e mulheres têm chance de gerar espermatozoides. Ou seja, casais gays, de ambos os sexos, podem ter filhos biológicos.



Reprogramação


Quem se empolga com essa possibilidade deve agradecer às chamadas células iPS (sigla inglesa de “células-tronco pluripotentes induzidas”), cujas capacidades aparentemente miraculosas estão começando a ser estudadas. Elas são funcionalmente idênticas às células-tronco embrionárias, que compõem o organismo de embriões com poucos dias de vida e conseguem dar origem a todos os tecidos do corpo humano, dos músculos do coração aos neurônios do cérebro.


As células iPS não passam de células adultas (extraídas da pele, por exemplo) que, em laboratório, são revertidas ao estado embrionário por meio de manipulação genética. A coisa funciona porque todas as células do nosso organismo carregam o mesmo conteúdo de DNA, possuindo, portanto, a mesma "receita" genética que dá origem ao corpo inteiro. O processo seria uma mão na roda para produzir tecidos sob medida para transplantes, sem riscos de rejeição (seria; ainda não foi testado para valer). Mas também abre a possibilidade aparentemente impensável mencionada acima.


“Os pesquisadores já conseguiram produzir espermatozoides a partir de células embrionárias. Nada impede que também consigam isso com as células iPS. E, se isso acontecer, o debate ético vai deixar no chinelo o que hoje existe em torno da pesquisa com embriões”, prevê o biólogo Stevens Kastrup Rehen, que estuda as células iPS na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Em falta
Em tese, para possibilitar o nascimento de bebês com o DNA de dois pais (ou de duas mães), bastaria obter amostras de células do casal e reprogramá-las para produzir o tipo de célula sexual “em falta” – espermatozoides no caso de mulheres, óvulos no caso de homens. Por causa da ausência do sistema reprodutor feminino, um casal de homossexuais do sexo masculino precisaria de uma mãe de aluguel para gestar seu bebê; já mães lésbicas poderiam decidir qual das duas daria à luz seu filho biológico.


Células marcadas com corante verde se tornaram capazes de diferenciação em virtualmente qualquer tecido (Foto: Mathias Stadtfeld e Konrad Hochedlinger/Divulgação)

Por incrível que pareça, homens teriam, em tese, chances iguais de gerar filhos de ambos os sexos, enquanto mulheres só poderiam engendrar mulheres. A explicação está nos cromossomos sexuais, estruturas que determinam o sexo em mamíferos como nós. Meninas têm dois cromossomos X, enquanto meninos possuem um X e um Y. Assim, a junção de um X de cada mãe só poderia levar a uma mulher (XX). Uma forma de contornar isso seria inserir artificialmente um cromossomo Y no DNA de uma das mães. "Nesse ponto ainda estamos no campo da ficção científica. Trata-se de algo bem difícil", diz Rehen.



Além desses detalhes, existe uma importante complicação adicional. É que trechos do DNA das células sexuais ficam marcados quimicamente, indicando quais genes vieram do pai e quais vieram da mãe. Essa marcação é essencial para o desenvolvimento correto do bebê. Segundo Rehen, esse “certificado de origem” desaparece quando a célula original é reprogramada. Não se sabe se um óvulo criado a partir de células masculinas vai continuar com a marcação tipicamente masculina ou ganhará “traços” femininos.


Enquanto os cientistas não aprenderem a controlar isso com precisão, a técnica provavelmente será tão arriscada e ineficiente quanto a clonagem, exigindo centenas de fecundações, bem como gestações de alto risco para a mãe e para o feto. É uma barreira considerável – mas está longe de ser eterna ou insuperável.

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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Madonna quer criar coleção de moda inspirada em tatuagens



Ao que tudo indica, Madonna quer entrar no mercado fashion. A ideia de Madonna seria criar uma linha de camisetas inspiradas em tatuagens. Por enquanto, ela teria oferecido seis figuras diferentes para as estampas. Para realizar este trabalho, a diva pop estaria em negociações com o estilista Christian Audigier.

Também nesta sexta-feira, 6 de março, Madonna foi escolhida a celebridade mais mal vestida em uma pesquisa realizada pela organização PETA. A votação popular foi feita no site do grupo de proteção dos direitos dos animais e Madonna foi escolhida por usar peles de animais em suas roupas.


"Nós sabemos que ela está caçando jovens, mas alguém precisa dizer a Madge que usar peles de animais não faz dela um puma", provoca a organização, referindo-se ao affair da cantora com o modelo brasileiro, Jesus Luz.


A lista ainda traz as gêmeas Mary-Kate e Ashleu Olsen e o rapper Kanye West, que disse, recentemente, que vestir-se bem nada tem a ver com orientação sexual e que se veste melhor que muitos gays.

HOMOFOBICO. Deputado paulista quer cancelar auxílio-funeral de companheiro homossexual


Em mais uma de suas investidas contra a cidadania LGBT, o deputado evangélico Waldir Agnello (PTB), de São Paulo, pretende agora cancelar a decisão da Assembleia Legislativa que concede o benefício de auxílio-funeral para o companheiro de servidor público homossexual. Para ele, a lei garante o benefício a conjugue, companheiro ou companheira, não contemplando as relações homoafetivas.

Publicado no Diário Oficial do Poder Legislativo no último dia 26, o recurso sem nome de autoria de Agnello (PTB) questiona a legalidade e pretende anular o Ato da Mesa 4/2009, que concede o auxílio. O deputado considera um equívoco amparar o Ato no artigo 168 da Lei 10.261, de 1968, que instituiu o regime do funcionalismo público, alterado pela Lei Complementar 1.012, de 5/7/2007.

O artigo 168 garante o auxílio-funeral ao cônjuge, companheiro ou companheira ou, na sua falta, aos filhos de qualquer condição ou aos pais do servidor ativo ou inativo falecido. A Assembleia interpretou que estariam incluídas aí as relações estáveis entre pessoas do mesmo sexo e ampliou a abrangência da ajuda.

Agnello argumenta ainda que o Ato estaria cheio de vícios, principalmente de iniciativa, pois o artigo 24 da Constituição estadual dispõe que compete, exclusivamente, ao governador do Estado a iniciativa das leis que disponham sobre servidores públicos do Estado, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria. Ou seja, a Assembleia não poderia ter tomado essa decisão. O recurso ainda não foi apreciado.

Ele de novo....Mais feio e homofóbico que nunca, Eminem ironiza celebridades lésbicas em novo single


Mais uma vez, o rapper norte-americano Eminem voltou a metralhadora giratória de suas letras para a comunidade gay. Feio e homofóbico como nunca, Eminem usou a letra de "We Made You" para disparar contra um punhado de gente famosa, lésbicas principalmente. Em um trecho da canção, o rapper alfineta a atriz Linday Lohan e sua ex-namorada, Samantha Ronson: "Lindsay, por favor, volte a visitar os homens". E ainda diz: "Samantha de você duas, você é praticamente um dez."

Parecendo decidido a pegar no pé das mulheres que gostam de mulheres, o rapper pergunta em outro momento: "Desculpe, Portia, mas o que a Ellen Degeneres tem que eu não tenho? Você diz que é ternura? Eu posso ser gentil como um cavalheiro". A modelo e dublê de atriz Kim Kardashian, que se declarou bissexual e que teria mexido com as fantasias de Britney Spears, também não foi poupada. "Acho que Kim Kardashian é um homem. Ela reclamou só porque ele quis passar a mãe em seus enormes glúteos".

Em entrevista ao MTV News, Eminem foi questionado sobre os termos pejorativos que usa em suas letras sempre que fala de homossexualidade. O cantor negou que suas colocações sejam "necessariamente intencionais"..

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Brent Corrigan, ganha Oscar de melhor ator passivo


Aconteceu no último sábado (03/04) o GayVN Awards 2009, o Oscar da produção pornográfica gay dos Estados Unidos. A cerimônia foi realizada em São Francisco, no Teatro Castro. Foi entregue o prêmio de melhor ator ativo para Rick Sinz, pela sua atuação em "To the last man", melhor diretor e filme para Chris Ward, Ben Leon e Tony Dimarco, pela produção "End's Games".

Outro que foi premiado, na categoria melhor ator passivo, é o ator Brent Corrigan. O novo galã da indústria gay pornô foi notícia em meios de comunicação do mundo inteiro. Seu nome esteve ligado a um crime ocorrido dentro da própria indústria. O motivo: o passe do garoto e um certo ciúmes. O jornalista Sérgio Ripardo relatou o caso em sua coluna Destaque GLS.

Além dos citados, houve a premiação para melhor ator estrangeiro a Ralph Woods, por sua atuação no filme da BelAmi "French Kiss". Já para produção estrangeiram, quem levou foi o italiano "Italians and Other Strangers". A lista de premiados é imensa, envolve mais de vinte categorias, incluindo prêmios técnicos como melhor som. Melhor produção amadora ficou com "Edge 2", e melhor filme de urso foi dado para o longa "Centurion Muscle 5: Maximus".

PRA BABAR...






sábado, 4 de abril de 2009

(EXCLUSIVO!) GRAB 20 ANOS - Reportagem Espécial.



Há exatos 20 anos nascia da coragem de um grupo de jovens o GRAB (Grupo de Resistência Asa Branca).
Se pararmos para pensar o peso do preconceito e da discriminação que sofremos ainda hoje, podemos imaginar quanta coragem eles precisaram para realizar tal façanha.
Em 1991 dois anos após ver seu sonho realizado Alan Gomes como tantos outros milhares faleceu vitima da AIDS, mas a semente plantada naquele longínquo ano de 1989 floresceu e hoje é uma realidade respeitada e reconhecida por todos os seguimentos da sociedade.


PARADA PELA DIVERSIDADE SEXUAL HÁ DEZ ANOS NOSSA MAIOR BANDEIRA.


Na realidade a parada é apenas uma das muitas frentes de luta que o GRAB assume em sua história e figura como mais uma de suas inúmeras conquistas como a lei anti-discriminação 8.211 de 1998, o prêmio Sheila Cortopassi de Oliveira, pelo trabalho desenvolvido junto a pessoas vivendo com HIV/Aids, independente de sua orientação sexual, a lei nº 8626 de autoria da então vereadora Luizianne Lins que inclui no calendário oficial de Fortaleza o dia da consciência homossexual isso só para citar algumas. Mas a parada pela diversidade tem uma visibilidade internacional e a dez anos apenas 300 pessoas atenderam ao “chamado” para sair do “armário” e mostrar a cara pelo direito de existir, ano passado graças claro a credibilidade do GRAB essas 300 pessoas se transformaram em 800.000 na maior manifestação política e cultural do estado e este ano devemos ultrapassar a marca de um milhão de pessoas na beira-mar.

NA ASSEMBLÉIA UMA JUSTA HOMENAGEM.

Na última quinta-feira dia 02 por solicitação de Andrea Rossaty (Assessora LGBTT do governo do estado), que fez na ocasião um discurso emocionante e do Deputado Dedé Teixeira a Assembléia Legislativa realizou uma sessão solene para homenagear o GRAB pela passagem de seus 20 anos.

JANAÍNA DUTRA
Uma das personalidades que fizeram parte da história do GRAB e lembrada durante a solenidade foi Janaína Dutra, primeira vice-presidente da entidade e a primeira presidente e uma das fundadoras em 2001 da ATRAC (Associação de Travestis do Ceará), falecida em fevereiro de 2004 vitima de um câncer.
Janaína foi a primeira e até agora única travestir formada em advocacia no Brasil.


LUIS PALHANO RECEBE HONRRARIA.
Morto a 1º de maio de 2008 em Crateús (CE) por motivações homofóbicas, Luis recebeu uma placa entregue por MItchelle Meira (Coordenadora de Políticas Públicas para Diversidade Sexual de Fortaleza) a sua mãe que muito emocionada compareceu a câmara junto com a irmã de Palhano.
SEM COBERTURA.
A exceção de nossa equipe, nenhum outro meio de comunicação voltado ao público LGBT do estado se fez presente a solenidade, o que demonstra que a mídia LGBT do Ceará em sua grande maioria continua virando as costas para as questão mais importantes que é a Luta não só do GRAB mas de todas as outras entidades e políticos pelos nossos direitos e contra o pré-conceito.
Vale ressaltar que não recebemos convite da entidade para comparecer o que certamente deve ter ocorrido com os outros veículos de comunicação o que apesar de não justificar a ausência demonstra uma falha por parte do GRAB ao “excluir” de seus eventos estes veículos que podem e devem ser usados como mecanismos e parceiros na divulgação de suas idéias e conquistas.

Desde março de 2007 o Grupo de Resistência Asa Branca está sob o comando de Francisco Pedrosa (Chico Pedrosa) que vem de maneira integra e segura mantendo e ampliando nossas conquistas.

COM A PALAVRA CHICO PEDROSA.
Sempre muito simpático e acessível Francisco Pedrosa recebeu nossa equipe logo após a solenidade para colocar a visão do GRAB em algumas questões.



Da Solenidade
É importante para visibilizar a luta LGBT, a luta pelos direitos humanos que o GRAB realiza a 20 anos de maneira conseqüente, de maneira séria, pois ouve grandes avanços, grandes conquistas mas ainda à muito o que fazer no sentido de combater a hofobia o sincretismo o racismo de maneira integrada acabando com esses males que tanto mal fazem a nossa sociedade.

Caso Palhano

A presença de Dona Expedita mãe de Luis Palhano junto com irmã e irmãos nos emocionou muito, nos temos acompanhado o suspeito que está detido em Cratéus e aguardando que o julgamento seja marcado, pois ele vai a júri popular e nós vamos continuar acompanhando até que ele julgado e pague por esse crime essa barbaridade que teve agravantes homofóbicos e que seifou a vida de nosso companheiro Luis Palhano.

Convite para lutar.
Faço um convite para que as pessoas se juntem a militância a luta pelos direitos da comunidade LGBT não só no GRAB mas em outras entidades que existem em outros municípios do Ceará e em outros estados porque a luta precisa de pessoas e grupos que encampem os enfrentamentos as dificuldades que são muitas, para que a homofobia seja combatida social e culturalmente.




GRAB na Web
O Grupo de Resistência Asa Branca agora disponibiliza um site oficial da entidade que funciona como mais um canal de comunicação com aquelas pessoas que querem ficar por dentro do dia, dia do GRAB e que buscam seus direitos.
Para facilitar ainda mais este acesso e ampliar o poder de alcance de mais esta “arma” na luta do GRAB contra o preconceito. O Onixdance disponibilizou em sua página principal uma “janela” aonde os onixnautas têm acesso direto ao site de nossa entidade, cumprindo assim uma parte de nossa responsabilidade social e dando uma pequena contribuição nesta árdua luta contra a homofobia e o preconceito.




quinta-feira, 2 de abril de 2009

PROFISIONALISMO E AMIZADE.


Desde que começamos a trabalhar na noite LGBTT com o Onixdance fomos bem acolhidos pelos queridos Pericles Tabosa e Léo Vieira que fazem o Portal Closes e isso nos ajudou muito.
Nessa foto públicada no Closes, Elivan Jr,Vladimir Libério, Lukas Pimentel e Irivan simplicio, nossa equipe durante o coquetel de aniversário na Divine dia 27 de março!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Campanha contra preconceito faz versão gay para super-heróis da Liga da Justiça





Uma série de quadrinhos no mínimo curiosa. Trata-se da campanha Super Heróis contra o preconceito feito por encomenda do Grupo Gay da Bahia (GGB) ao premiado Hector Sallas, jovem cartunista vencedor de diversos prêmios na Bahia.

A campanha tem a finalidade em forma de paródia evocar os poderes dos super heróis no combate diário ao preconceito em nossa sociedade. No total são cinco desenho que fazem alusão aos heróis conhecidos em todo o mundo. Uma adorável parodia ao super homem, mulher maravilha, incrível homem verde, homem morcego e capitão América.

Quem nunca sonhou ser salvo pelo super homem, aparecendo lindo, fortão e voando. Nessa parodia ele aparece, com fenótipo negro, com roupa rosa, de brinco na orelha e o clássico cavanhaque ao gosto dos gays. Também recebe em seu peito a letra G maiúscula sobre a lycra rosa e quando ele aparece rasgando o céu eis que surge um lindo arco íris.

O famoso casal que não se sabe se é amor ou amizade, ou é ambos os sentimentos, o morcego e seu companheiro. Mulher maravilha, personagem imortalizado nas Paradas Gays por drag queens de todo o mundo. Ela também recebeu uma cara de negra, olhos amarelos, mais músculos e um discreto volume na região pélvica. O seu laço mágico é voltado a prender todo tipo de intolerância, inclusive a religiosa, porque ela é negra e filha de Yansã.

O homem verde, não perdeu a sua índole de bom moço, ganhou mais uma sutileza que atrás daqueles músculos e haja músculos também bate um coração.

Ele entrega uma flor ao inimigo. Um outro ser superior que meio capitão América que atravessa o mundo na rapidez da luz também utiliza os seus poderes superiores para acabar com o preconceito contra jovens homossexuais, porque ele é jovem e muito serelepe, demais da conta. Esse material foi lançado em cartazes distribuídos em Salvador em 2001 agora ele vai ser disponibilizado na internet para quem quiser divulgar os heróis contra o preconceito. Só poderes mágicos para acabar com o preconceito ainda muito presente em nossa sociedade. Além da campanha de cartazes foram produzidos postais com as figuras que trazia a mensagem “preconceito contra homossexuais é crime contra a humanidade. Estamos de olho” insinuava que os heróis estão de olho na homofobia. (Marcelo Cerqueira, DRT-BA 2135)

HOMOFOBIA - JOVEM GAY É AGREDIDO POR SKINHEADS!




Curitiba.Na segunda-feira passada (23/03), um estudante gay do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi agredido por volta das 18hs, na região do Alto da XV, por um grupo de supostos skinheads. Segundo o seu relato à Polícia Militar, o grupo era formado por mais ou menos dez homens, com cabelos raspados, usando suspensórios e coturnos. Tal descrição leva a crer que era um grupo de neo- nazistas.


O caso ocorreu na mesma semana em que o site A Capa noticiou caso de agressões em que homossexuais são vítimas de ataques com spray de pimenta, no centro de Curitiba. O garoto foi agredido com socos, pontapés e pedradas. O estudante terá que passar por uma cirurgia facial. Ele prestou queixa na polícia e fez exame de corpo e delito no Instituto Médico Legal (IML), por conta do espancamento. Os colegas de universidade do jovem organizam um protestos contra a homofobia para essa semana.


Segundo o Grupo Dignidade, os ataques homofóbicos promovidos por skinheads a travestis e homossexuais tem crescido nos últimos meses. De acordo o coordenador do Centro de Referência de Prevenção e Combate à Homofobia, Marcio Martins, "estes casos são apenas a ponta do iceberg, porque por causa do medo, a imensa maioria dos agredidos não registra a violência nem nos grupos de apoio e muito menos na polícia".