quinta-feira, 18 de setembro de 2014

'A QUEREMOS DE VOLTA', DIZ TIA DE TRANSEXUAL BRASILEIRA PRESA NO EGITO

Jheniffer viajou a passeio ao Cairo, onde foi acusada de prostituição. Secretaria dos Direitos Humanos diz que buscará informações sobre caso.
A família de uma transexual gaúcha presa há cerca de uma semana no Egito pede ajuda ao governo federal para trazê-la de volta ao país. Familiares contam que Jheniffer, de 34 anos, viajou a passeio ao Cairo, onde foi acusada de prostituição e presa.
Jheniffer mora na Espanha desde 2006. "Ela é alegre, tranquila, gosta de viver e é amorosa com a família", diz a tia, Marli Medeiros.
A transexual deu noticias pela ultima vez há 15 dias, quando contou a familiares que faria uma viagem ao Egito. Há uma semana, a família soube que ela e uma amiga estão em uma penitenciária na capital egípcia.
Marli chora ao falar sobre a situação. "[Quero] que a tragam de volta para casa, para ficar conosco. Nós queremos elas, nós queremos ela", repete.
A advogada da família, Luciane Medeiros, diz ter entrado em contato com o Ministério das Relações Exteriores. Apesar de a acusação ser de prostituição, que é crime no Egito, os parentes suspeitam de que ela pode estar sendo vítima de discriminação por ser transexual.
"Eles são intolerantes", lamenta Luciane. "até então não tivemos ainda acesso aos autos, provas, por qual razão ela foi condenada. Não temos ainda posição concreta nesse sentido", afirma a advogada.
Na tarde desta quarta-feira (17), Luciane se reuniu no Palácio Piratini, em Porto Alegre, com um representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que prometeu entrar em contato com autoridades do Egito para obter informações sobre o caso.
Com informações do G1

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