A segurança é uma das maiores preocupações nesse fim de semana em SP. A cidade recebe a 17ª edição da Parada do Orgulho Gay. Três milhões de pessoas são esperadas na Avenida Paulista.
O policiamento foi reforçado esse ano. A Polícia Militar vai colocar mais de mil homens nas ruas e a Guarda Civil Metropolitana da cidade de São Paulo também vai colocar mil guardas para observar todo o movimento. A polícia vai usar também o helicóptero águia, que ficará sobrevoando toda a Avenida Paulista, e vai usar também as câmeras de monitoramento. São várias câmeras de vídeo, que estão localizadas ao longo da avenida, e os policiais vão ficar de olho.
A polícia pede que as pessoas não levem objetos de valores, e até mesmo celulares e máquinas fotográficas, porque são nesse objetos que os bandidos ficam de olho.
A orquestra de cordas toca os clássicos das baladas. O cenário é o Vale do Anhangabaú, onde acontece uma feira cultural da Parada Gay de São Paulo.
Difícil ir lá e não levar, pelo menos, uma lembrancinha.
“A bandeira é o carro chefe”, conta a empreendedora Adriana Simone da Silva.
Modelitos pouco convencionais também fazem sucesso. E que tal uma fantasia?
“Minha mãe fala asa delta, eu falo de morcego, é uma moda, o importante é o arco-íris”, diz a designer Miriam Queiroz.
São as cores que simbolizam o movimento gay e que devem tomar conta da avenida mais famosa de São Paulo.
São Paulo costuma ficar mais vazia e mais tranquila nos feriados, mas nesse fim de semana prolongado, não deve ser assim. A Avenida Paulista vai ser fechada no domingo (2) para a Parada Gay, que é considerada o segundo evento mais importante para a economia da cidade.
“Movimenta aproximadamente R$ 400 milhões”, conta o diretor financeiro da Abrat GLS, Douglas Magri. Ele diz qual é o público: “Basicamente, são pessoas da cidade e turistas que estão vindo do exterior e de outros estados”.
O turismo desse segmento cresce a um ritmo de 20% ao ano, de acordo com o Ministério do Turismo. E o público gasta, em média, 30% mais que outros turistas.
Este ano, o desfile deve atrair mais de três milhões de pessoas ao redor de trios elétricos, em uma festa que começa às 12h.
“Nesses períodos de final de semana e feriado, a gente tem uma queda de ocupação e com o evento da parada, chegamos a atingir 80% nesses dias de ocupação”, explica a gerente geral de hotel, Verena Bogéa.
“Com certeza entrou na rota do turismo LGBT. É muito importante ter essas pessoas aqui para ver que a realidade do nosso país está mudando”, avalia o presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT-SP, Fernando Quaresma.
A parada foi criada para dar visibilidade ao movimento gay. Em sua 17ª edição, celebra conquistas e continua reivindicando igualdade de direitos.
“É a décima parada gay que eu venho em São Paulo, estou achando maravilhosa e que a gente venha acabando cada vez mais com o preconceito, que nós lutamos por isso”, diz o cozinheiro Ricardo Alves da Silva.
Um grupo desembarcou para conhecer a maior parada gay do mundo e convidar o público a participar da World Pride, um evento semelhante, que acontecerá em 2013 em Toronto, no Canadá. Enquanto observam a cidade, curtem a alegria das pessoas e o prazer de ver tanta gente junta.
Fonte:Bom Dia Brasil
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