domingo, 29 de abril de 2012

SESSÃO NOSTALGIA - DALIDA MUSA E INSPIRAÇÃO. By Irivan Simplício

O tema do concurso Miss Beleza Gay Ceará, realizado por Flávia Fontenelle e Adma Shiva, este ano prestará uma justa homenagem a Dalida, cantora e atriz egípcia que fez grande sucesso no mundo inteiro e hoje é inspiração para artistas transformistas nos palcos do Brasil e do mundo.
Fiquei curioso quando Flavia Fontenelle revelou o tema do concurso e resolvi pesquisar sobre a cantora e prestar também uma homenagem a esta verdadeira diva que me deixou maravilhado com tanto glamour e talento. Então confira e apaixone se você também.
 Dalidanome artístico de Yolanda Christina Gigliotti (Cairo17 de janeiro de 1933 — Paris3 de maio de 1987) foi uma cantora e atriz de origem egípcia que fez carreira na França alcançando enorme sucesso no mundo todo.
Vendeu mais de 120 Milhões de cópias, recebeu 55 discos de ouro e foi a primeira cantora a receber um Disco de Diamante.



 Em 1954, aos 21 anos, Yolanda competiu e foi coroada Miss Egito 1954. Assim Yolanda conquistou a fama no seu país, sendo a moça mais bela de sua pátria.
Após ser Miss Egito, ela foi convidada a fazer vários filmes, ela teve que fazer aulas de canto, pois nesses filmes ela cantava o tempo todo. Yolanda fez os filmes Joseph et ses frères,Le masque de ToutankhamonUn verre, une cigarette. Aí então ela foi descoberta pelo diretor francês Marc de Gastyne que estava excursionando o Egito e viu Dalida nas telas do cinema. Ele a aconselhou tentar carreira na França e ela, embora toda relutância de sua mãe, se mudou para Paris na véspera do Natal do mesmo ano, 1954, com a intenção de seguir carreira cinematográfica. Lá ela adota o nome artístico de Dalida.
Após 31 anos de sucesso ininterrupto, Dalida tinha uma incrível habilidade de trasmitir alegria e otimismo apesar de estar tão ferida sentimentalmente. Dalida foi um ímã para homens suicidas, cada vez mais sozinha e angustiada, terrivelmente arrependida por passar sua vida inteira dedicada a sua carreira e a homens que só a fizeram sofrer e a privaram de seu maior desejo: o de ser mãe.
Os anos começaram a pesar-lhe, talvez a canção dela que mais justifique o seu sofrimento seja "Je suis malade".
Dalida tentou muito encontrar razões para viver, mas ela se cansou, o que culminou com o seu ato final, ela sofreu uma overdose de barbitúricos, aos 54 anos.
Desde sua morte Dalida tem se tornado figura cultuada por uma nova geração de fãs. Em 1988, a Enciclopédia Universal encomendou uma pesquisa que foi publicada no periódico “Le Monde”, cujo objetivo seria revelar as personalidades de maior impacto na sociedade francesa. Dalida levou o segundo lugar, perdendo apenas para o General de Gaulle.
Em 2000, seu amigo de longa data Charles Aznavour gravou o sucesso "De La Scène À La Seine", uma canção alegre sobre sua vida na França, e em 2002, o Governo Francês homenageou sua memória com um selo postal feito em comemoração aos 15º aniversário de sua morte. No mesmo ano, o Grupo Universal Music relançou os primeiros álbuns de Dalida em embalagens de edição especial, tendo todas suas faixas remasterizadas digitalmente. Sua saída da música também foi tema para vários álbuns de remixes. Dalida vendeu um total de mais de 130 milhões de cópias de 1956 a 2006. Desde sua morte, muitos dos sucessos de Dalida foram remixados no estilo techno e dance, sendo sucesso em vários países até os dias de hoje.
Em nossos palcos a diva Flavia Fontenelle já emocionou o público com sua dublagem e interpretação perfeitas do sucesso "Je suis malade".
Confira o vídeo de Dalida e a tradução da letra de "Je suis malade":

Com informações: Wikipédia

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