Uma cartilha sobre direitos civis para travestis e transexuais foi lançado na última sexta-feira 28, pelo programa Rio Sem Homofobia, da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro. A publicação foi lançada para celebrar o Dia Nacional de Visibilidade Trans, comemorado em 29 de janeiro.
O coordenador do Programa Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento, disse que a comunidade de travestis e transexuais é a mais atingida pela intolerância e pelo ódio, sendo xingada, violentada e carrega um estigma criminoso, que deve ser revertido.
As peças informativas circularão na internet e serão distribuídas em locais frequentados pelas travestis e transexuais, como bares e boates. As cartilhas também vão estar disponíveis em delegacias de polícia, postos de saúde, escolas e outros órgãos públicos.
Maioria dos casos é sobre violência
De acordo com dados da secretaria, foram feitos 92 atendimentos a travestis e transexuais entre março e dezembro de 2010, sendo 60% dos casos relacionados à violência.
O Rio Sem Homofobia já recebeu mais de 2 mil chamadas em sete meses de funcionamento pelo número de telefone 0800-023-45-67, que registra violência, preconceito ou obter informações sobre direitos civis.
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