Segundo o delegado de Porto Folha Antônio Wellington Júnior, o acusado foi de moto-táxi até a casa da vítima para cobrar uma dívida de R$ 35. Lá, ele discutiu com a vítima e lhe cortou a garganta com uma faca.
O moto-taxista que levou o acusado até a residência de João Paulo Santana informou à polícia que ouviu a discussão, mas não sabia que Carlos Henrique havia matado João Paulo, pois ele saiu da casa tranquilamente.
Para afirmar que Carlos Henrique era o assassino de João Paulo, a polícia ouviu em depoimento a travesti identificada como Tonha, namorada do acusado. Segundo Tonha, seu namorado lhe contou que matou a vítima e não mostrou arrependimento. O acusado do crime tem uma tatuagem com o nome “Tonha e Carlos” no braço, que, segundo a polícia, pode ajudar na identificação do acusado pelo assassinato.
Segundo informou ao site Infonet, o delegado Antônio Wellington Júnior disse que os crimes motivados por homofobia têm aumentado na região. “Ultimamente temos tido uma quantidade razoável, se tomarmos como parâmetro a população do município”, disse. Em seis meses, João Paulo é o terceiro gay assassinado em Porto da Folha. O primeiro foi degolado, o segundo, depois de muita tortura, teve todo o seu corpo queimado. No entanto, o delegado acredita que a motivação deste crime não seja necessariamente de ordem homofóbica. “Isso não quer dizer necessariamente que os homicídios tenham como motivação a homofobia, muitas vezes os motivos são fúteis, a exemplo de uma dívida de R$ 35”, diz.
Quem souber do paradeiro de Carlos Henrique, basta ligar para o DISQUE DENÚNCIA: 181
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