Um dos 22 trios elétricos previstos para desfilar durante a 12ª Parada Gay de São Paulo foi impedido de participar do evento pelos organizadores, que justificaram a decisão alegando "documentação irregular".
A Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas) informou que ativistas "foram violentamente espancados e presos" e atribuiu, em nota, o incidente à "intolerância política e a repressão".
A Conlutas diz organizar mais de 700 entidades dos movimentos sindical, estudantil, popular e, também, de mulheres, negros, além de gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros e transexuais.
A Conlutas diz organizar mais de 700 entidades dos movimentos sindical, estudantil, popular e, também, de mulheres, negros, além de gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros e transexuais.
A entidade informou que não houve "motivo concreto" para o impedimento do desfile do carro de som, que estava regularizado, segundo a Conlutas.
"Diante da indignação e da resistência dos ativistas, a Polícia Militar, a mando dos organizadores do evento, da prefeitura e governo do Estado, partiu para a agressão.
"Diante da indignação e da resistência dos ativistas, a Polícia Militar, a mando dos organizadores do evento, da prefeitura e governo do Estado, partiu para a agressão.
Com uma violência desproporcional, os policiais, comandados pelo major PM Pedro, espancaram os participantes.
Uma militante do PSTU teve a mão quebrada.
Outros tantos ficaram feridos em diferentes graus", citou a nota divulgada pela entidade.
A Conlutas reclamou do que chamou "ato de censura política" e informou que foram presos quatro militantes, identificados como José Maria de Almeida, da Conlutas, Paulo Barela, dirigente sindical e servidor do IBGE, Altino Júnior, da Conlutas-SP e Reinaldo Chagas, estudante de história da fundação Santo André.
A entidade diz que seu objetivo de participar da Parada Gay era "rejeitar a mercantilização do movimento e as políticas demagógicas dos governos federal, estaduais e municipais, que longe de acabarem com a homofobia e a violência contra nós, a mascaram".
Outro lado
O coronel Álvaro Camilo, da Polícia Militar, informou que o carro da Conlutas não estava na lista dos trios oficiais, por isso não tinham autorização para participar do evento --embora o trio da Conlutas constasse no material divulgado pela organização da Parada.
O coronel disse que, a pedido dos organizadores, o trio foi retirado, porque estava atrapalhando o andamento dos outros carros. Na hora da retirada, segundo o coronel, os responsáveis pelo trio se recusaram a deixar o evento, o que provocou o confronto com os policiais e as quatro prisões.
Fonte: Folha On-line.
A Conlutas reclamou do que chamou "ato de censura política" e informou que foram presos quatro militantes, identificados como José Maria de Almeida, da Conlutas, Paulo Barela, dirigente sindical e servidor do IBGE, Altino Júnior, da Conlutas-SP e Reinaldo Chagas, estudante de história da fundação Santo André.
A entidade diz que seu objetivo de participar da Parada Gay era "rejeitar a mercantilização do movimento e as políticas demagógicas dos governos federal, estaduais e municipais, que longe de acabarem com a homofobia e a violência contra nós, a mascaram".
Outro lado
O coronel Álvaro Camilo, da Polícia Militar, informou que o carro da Conlutas não estava na lista dos trios oficiais, por isso não tinham autorização para participar do evento --embora o trio da Conlutas constasse no material divulgado pela organização da Parada.
O coronel disse que, a pedido dos organizadores, o trio foi retirado, porque estava atrapalhando o andamento dos outros carros. Na hora da retirada, segundo o coronel, os responsáveis pelo trio se recusaram a deixar o evento, o que provocou o confronto com os policiais e as quatro prisões.
Fonte: Folha On-line.
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