quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

ANTES QUE SEJA TARDE! ESTUDANTES PROMOVEM BEIJO GAY EM MANIFESTAÇÃO CONTRA BOLSONARO

Em um protesto contra a eventual indicação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) para comandar a Comissão de Direito Humanos da Câmara, um grupo de estudantes promoveu nesta terça-feira (11) um beijo gay em frente ao gabinete da Presidência da Casa.

O ato foi acompanhado por seguranças e deputados que deixavam a reunião de líderes da Câmara. As seis estudantes que participaram do ato chamado "Mais amor e menos Bolsonaro" fazem parte da União da Juventude Socialista.
Ao todo, 30 estudantes tentaram participar do ato, mas a maior parte foi barrada pela segurança do Congresso.
Além do beijo gay, elas distribuíram panfletos e um manifesto mostrando porque o deputado, classificado por elas de "filhote da ditadura" não deveria ser indicado para a Comissão de Direitos Humanos.
Bolsonaro é considerado um dos mais conservadores parlamentares e coleciona polêmicas com movimentos gays e ativistas ligados aos direitos humanos.
"Não somos gays, não somos heterossexuais. Somos livres. Esse ano, será um ano importante para a luta dos direitos humanos e não podemos permitir que um filhote da ditadura, um racista, um preconceituoso, homofóbico e racista presida a Comissão de Direitos Humanos que é tão importante para a consolidação da democracia", disse Maria das Neves, 26, estudante de História da Universidade Federal do Amazonas.
Usando palavrões contra os ativistas, Bolsonaro soltou frases polêmicas e disse que as minorias não vão ter vez em sua eventual gestão. "Minoria tem que se calar para maioria", disparou o deputado. "Defendo direito da maioria e não da minoria. Se não vai falar que é direito do pedófilo não ser molestado quando está fazendo suas práticas", disse.
Questionado como se posicionaria sobre o Presídio de Pedrinhas (MA) que enfrenta uma situação crítica, ele soltou: "é só não matar, não roubar e não estuprar que não vai para lá. Não tem que dar vida boa a malandragem". 
Definição
As bancadas da Câmara devem definir na próxima semana as comissões. Ainda não há consenso., mas o PP ameaça indicar Bolsonaro para chefiar a Comissão de Direitos Humanos.
A movimentação é classificada por deputados como chantagem porque a preferência do PP é para manter a Comissão de Minas e Energia, que deve ser ocupada pelo PMDB ou PSD, que têm preferência na escolha. 
Com informações: O Tempo Brasil

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