sábado, 15 de novembro de 2008

Thomas Beatie, o 'homem grávido', espera segundo filho


Thomas Beatie, o homem grávido, revelou a jornalista da ABC, Barbara Walters, que ele e sua esposa Nancy esperam por um segundo filho para junho do ano que vem. A primeira gestão de Beatie foi revelada pela revista norte-americana "The Advocate".


Na mesma entrevista, Thomas disse que está bem e que seus exames mostraram que o "nível hormonal está bem e tudo está encaminhado". Ne entrevista se debateu o tema "o que é um homem? O que é uma mulher" para a rede ABC.


O caso de Thomas Beatie ganhou notoriedade internacional quando, em 2007, ele enviou um email à redação da revista "The Advocate" relatando a sua história que ganhou as páginas da revista. A partir daí, o moço foi a talk shows e programas de auditórios. Entre eles, "The Oprah Winfrey Show" - programa popular nos Estados Unidos.


Thomas Beatie nasceu biologicamente mulher. Porém, no decorrer da vida passou por cirurgia de adequação sexual e tornou-se um homem transexual. Mas, manteve seu sistema reprodutor em seu corpo para que pudesse ter filhos. A vida de Thomas irá às televisões londrinas e norte americanas, pois os canais BBC, Channel 4 e Discovery Channel estão realizando um documentário sobre ele.

SAIU NO A CAPA - Alunos realizam novo ato contra homofobia na USP; Reitoria faz acordo


Após o beijaço realizado no Centro Acadêmico de Veterinária da USP no dia 31 de outubro, os alunos da universidade junto com a Associação de Moradores da USP (AMORCRUSP) e o grupo CORSA organizaram uma nova manifestação.

Mas, desta vez, foi na porta da reitoria da Universidade de São Paulo. Com microfones em mãos, os alunos fizeram protestos sobre o ocorrido e chamaram a atenção da diretoria e de todos que passavam por lá.

Quem deu o ponto de partida à manifestação foi Dario Neto, do grupo CORSA e um dos organizadores do ato. Em sua fala, lembrou aos presentes de outros casos de discriminação ocorridos na USP, "não é a primeira vez que acontece um caso de homofobia aqui, não podemos esquecer dos casos das lésbicas na USP leste, que foram agredidas pela PM".

Dário disse à reportagem do A Capa que a manifestação serve para quebrar uma lenda de "que nesses espaços acadêmicos não há homofobia. Aqui na USP existe uma grande hipocrisia. Não é porque a pessoa estuda que não será, ou é, homofóbica. O outro objetivo do ato é o de dialogar com a comunidade daqui", disse

Jarbas Rezende e Eduardo Goes, os alunos que foram vitimas de homofobia no C.A de Veterinária, marcaram presença. "Essa manifestação serve para não deixar cair no esquecimento o que houve, para incomodar mesmo. Senão passa, todo mundo esquece e ninguém faz mais nada", disse Jarbas. Em seu discurso, Eduardo ressaltou a importância de se fazer a luta contra a homofobia "diariamente dentro e fora do campus".
Manifestação itinerante

Por volta das 15h, os organizadores subiram em um mini trio elétrico e fizeram um protesto itinerante que circulou por todo o campus da USP. Com caixas potentes de som ligadas no último volume, os alunos e pessoas que resolveram seguir o trio gritaram frases de efeito contra a homofobia.

Vale destacar a criatividade, o senso de humor e algumas frases proferidas pelos universitários. Entre elas, "povo da FFLECH, sai do armário", "mulheres beijam na boca, homens também, e isso é legal".

Ao passar em frente a Guarda da USP, gritavam "povo da Guarda, mais tolerância com os homossexuais". Depois, no prédio da Academia da Polícia Militar, "militares saiam do armário que aí tem gay horrores". A última e mais criativa, foi quando o trio parou em frente ao prédio da Veterinária, "povo da veterinária, cuide bem do seu viado".

Acordo

Na terça-feira (11/11), houve encontro dos alunos Jarbas e Eduardo, Dario e Rick Ferreira do CORSA com a Drª Suely Vilela - Reitora da USP; o professor Adilson, prefeito do Campus; e com o diretor da Faculdade de Veterinária, Adolpho Ribeiro Neto. Durante a reunião, foi relatado todo o caso aos diretores. Em seguida, propostas foram apresentadas à reitoria da USP.

Entre elas, propuseram a criação de um grupo junto a Pró-reitoria de Cultura e Extensão para organizar seminiários onde se discutirá a questão LGBT na USP e aludiu-se sobre a necessidade da Universidade de São Paulo ter políticas voltadas para a diversidade sexual. Ao fim da reunião, a reitora Suely prometeu baixar uma portaria até o final deste ano.

Jarbas e Eduardo disseram ao A Capa confiar na palavra da reitora. "Se não fizer, nós voltaremos a protestar. Mas acredito que ela irá fazer, pois a USP está atrasada no que diz respeito a políticas de inclusão e a diversidade frente a outras universidades", disse Jarbas. "Durante a conversa ela se mostrou entusiasmada, quando soube do caso quis saber como aconteceu. Por isso acredito e espero que ela baixe essa portaria", finalizou Eduardo.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Claudia Leitte pisou na bola....


Associações de direitos GLS e fãs gays de Claudia Leitte estão uma fera com a cantora e a ameaçam até com boicote. A loura — que deu uma entrevista a Léo Áquilla, para o “TV Fama” — foi questionada pela drag sobre a possibilidade de seu filho, que vai nascer no começo do ano que vem, ser homossexual. “Eu adoro os gays, mas prefiro que meu filho seja macho”, disse Claudia.

Depois, o marido da cantora, Márcio Pedreira, ainda deu sua opinião. “Deus me livre (do filho ser gay). Ele será bem criado”. Para a coluna, Léo Áquilla contou que ficou chocado com as respostas. “Eu também fui muito bem criado”, desabafou o artista.


“Foi uma frase infeliz, lamentável. Ela, que tem um público GLBT fiel, não tem o menor tato para dialogar com tanta gente”, afirma Alexandre Santos, presidente da Associação do Orgulho GLBT de São Paulo. “Ao revelar que não quer um filho gay, isso é um sinal de uma família não está preparada para educar uma criança. Uma vez, uma mãe me disse uma coisa linda: ‘Antes de ser gay, ele é meu filho’. É isso que conta, para milhões de pais, a homossexuliade de seu filho não faz a menor diferença, pois eles têm orgulho do caráter”.

Júlio César Ávila Dias, da Associação Goiana de Gays, Lésbicas e Transgêneros foi além: “Vamos fazer um repúdio. Faremos ações entre a comunidade para que boicotem os shows e nem comprem produtos com o nome dela. Queira ou não, grande parte dos fãs dela é de homossexuais”, alega Dias. Procurada pela coluna, Claudia respondeu às críticas através de seu assessor de imprensa, Paulo Roberto Sampaio: “A resposta de Claudia Leitte está na própria frase dita por ela: ‘Eu adoro os gays!’”.

Marina Lima revela que sua 1ª experiência gay foi com Gal Costa


Em entrevista à revista Joyce Pascowitch, a cantora Marina Lima, famosa por suas polêmicas, revelou que a também cantora Gal Costa foi sua primeira experiência homossexual, quando Marina tinha 17 anos. "Fiquei louca pela Gal. Um tio meu da Bahia me levou a um show dela e eu fiquei muito fã. Passaram alguns anos e eu ouvi falar que Gal era gay. Foi um choque para mim. Um choque!", disse ela na revista.

Marina conta que não sabia sobre a homossexualidade de Gal Costa: "aí eu soube que essa mulher, que era meu grande ídolo, transava com mulher. Foi um choque, mas aquilo abriu uma porta para mim. Até que, enfim, eu conheci a Gal. Eu tinha 16, 17 anos, e ela começou a brincar de sedução comigo. Fiquei em pânico e voltei para os Estados Unidos. Aí, lá fora, eu vi que eu queria experimentar, e que a pessoa que eu queria era ela. E me aproximei da Gal e acabei transando com ela. Foi muito importante para mim".

Na entrevista, Marina afirma ainda que chegou a ter relações com outras cantoras, mas que a mais famosa delas foi Gal Costa. "É a que vale a pena falar. Foi a primeira, né?"

Finalmente Porto Alegre terá apenas uma Parada Gay


Após vários anos como praticamente a única cidade a ter duas (ou até três) paradas gays, finalmente Porto Alegre terá uma parada somente, reunindo todos os grupos e facções.


Esta próxima parada terá tudo para ser um grande evento, uma vez que concentrará todas as forças em termos de ONGs, casas noturnas, saunas, grupos, etc.

Esperávamos por isso a muito tempo, já que o fato de termos mais de uma parada apenas demonstrava a divergência e desunião do nosso meio. Mas, isso já é passado e Porto Alegre agora sim terá sua parada única.

O dia 16 de novembro, data da então 12ª Parada Livre, será um marco de muito orgulho, não só pelo movimento gay, mas pela união que representará dentro de nossa própria classe.