segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

MESMO COM 56% DA POPULAÇÃO A FAVOR, HOMOFÓBICOS SE MOBILIZAM CONTRA CASAMENTO IGUALITÁRIO NA FRANÇA!

A capa do jornal francês Le Fígaro da quarta-feira 09 mostrava o presidente François Hollande e a chamada de que ele e seu governo estão obstinados em aprovar o casamento gay no País.O jornal aponta que a medida do governo, apesar de ter sido uma promessa de campanha, está longe de ser consenso entre a população. 

O jornal também apontava que era grande a mobilização para uma manifestação contra o casamento gay marcada para o próximo domingo. Eram esperadas um milhão de pessoas na passeata que uniu católicos e islâmicos pela primeira vez na França, veja o que aconteceu...





PASSEATA CONTRA CASAMENTO GAY VIRA DESAFIO PARA PRESIDENTE FRANCÊS.
Milhares de pessoas foram às ruas de Paris e de outras cidades do país contra a proposta do governo, que ainda aguarda discussão no Parlamento. A polícia fala em 340 mil pessoas, enquanto a organização afirma ter reunido 800 mil pessoas.
Embora não tenha sido oficialmente convocada por nenhum partido político, a passeata em Paris reuniu diversos líderes religiosos e da oposição.
Jean François Cope, líder do UMP, principal partido da oposição de centro-direita, disse que a manifestação foi um "teste" para Hollande.
"Claramente, milhares de pessoas estão preocupadas com esta reforma", disse o oposicionista.
Em nota oficial, o governo admitiu que a manifestação foi "consistente", mas disse que a marcha "não muda a vontade do governo de abrir um debate no Parlamento que permita a votação desta lei".
A porta-voz da Presidência, Najat Vallaud-Belkacem, disse que o governo está "totalmente determinado" com a reforma do Código Civil, sugerindo que a oposição está usando o tema para atacar politicamente Hollande.
"Além das questões que são legítimas, há uma instrumentalização política no seio desta manifestação", disse, "integrada claramente pela direita, que decidiu se mobilizar em torno dessa questão a fim de ganhar força".
A passeata ocorreu no fim de semana em que caças franceses bombardearam alvos de extremistas islâmicos que tentaram tomar o governo do Mali, uma ex-colônia na África. Os franceses se juntaram às forças do país no combate aos rebeldes.
Dois soldados morreram durante uma tentativa de resgatar dois cidadãos franceses, também mortos, que estavam em poder de rebeldes islâmicos.
Fonte:BBC Brasil

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