quarta-feira, 5 de maio de 2010

FORTALEZA PERDE PRAZO PARA INICIAR AS OBRAS DA COPA DE 2014.

O ESTÁDIO CASTELÃO SEDIARÁ JOGOS DA COPA EM 2014.
``É impressionante como o Brasil está atrasado``. A declaração de forma estupefata dada pelo secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérome Valcke, já pode ser encarada com preocupação pelos gestores brasileiros. Atrasado pela terceira vez, o início das obras em boa parte dos estádios previstos para a Copa do Mundo de 2014 causou duras críticas. Até agora, apenas 50% das arenas esportivas começaram a mexer nas suas estruturas.

E entre as cidades atrasadas está Fortaleza, que ainda não tem prazo para definir quando a reforma do estádio Castelão começará. ``Estou fazendo de tudo para que a definição do processo licitatório termina neste mês de maio``, declarou o secretário do Esporte do Estado, Ferruccio Feitosa.
Com a definição de quem vencerá o processo de licitação, as obras devem começar em junho com a construção de uma praça no entorno do Castelão e de um estacionamento para 1.750 carros. ``Quem define as datas é a Comissão de Licitação do Governo do Estado. Mas acredito que neste mês (em maio) estará tudo pronto``, emendou Ferruccio.

Projeto do novo Castelão para 2014, ainda não saiu do papel.
No entanto, é fato que o Castelão está com o calendário bem atrasado. E depois das declarações do ministro do Esporte, Orlando Silva, de que seria possível cortes das subsedes da Copa, Fortaleza tem que correr contra o tempo. ``Não há nada oficial quanto a isso, do Comitê Organizador ou da Fifa, que são os órgãos que têm legitimidade para falar sobre o assunto``, despistou Ferruccio.
Para ele, mesmo com o atraso evidente nas obras, Fortaleza continuará como uma das cidades que receberão jogos da Copa 2014. ``Posso falar por Fortaleza. E posso assegurar que entregaremos o Castelão pronto até dezembro de 2012. Estamos bem``.
Mesmo assim, Ferruccio Feitosa deixou escapar uma pitada de preocupação com a demora em todo o processo e tratou de garantir mais ação. ``A gente está tendo o cuidado de apressar o processo. Talvez a preocupação do secretário-geral (Jérome Valcke) seja com quem nem começou o processo licitatório``, arriscou Ferruccio, na defensiva.

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