quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

BRASILEIRAS SÃO PROCESSADAS POR SEREM TRAVESTIS EM DUBAI

Colaboração: Alexandra Bittencourt


Duas travestis brasileiras em viagem a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, ficaram presas por 24 horas em dezembro e agora respondem a um processo em liberdade por terem identidade masculina e se vestirem com roupas de mulher, o que é proibido pela legislação local, informou a assessoria de imprensa do Itamaraty.
Segundo o ministério, a primeira informação de que elas estariam detidas chegou à embaixada brasileira em 23 de dezembro. Uma audiência já foi realizada e a próxima será em 23 de março. Enquanto isso, elas se mantêm com recursos próprios no emirado. Uma amiga das travestis que mora na Holanda e trabalha em uma organização de apoio aos direitos GLBTs disse ao G1 que elas foram ao emirado a passeio. Segundo Ana Paula Lima, as duas foram detidas após terem sido expulsas de uma famosa boate local. Sentindo-se desrespeitadas, resolveram chamar a polícia. "Mas aí foi pior, porque elas foram levadas pela polícia", disse a amiga.
O Itamaraty afirmou que está em contato permanente com elas e com as autoridades judiciárias dos Emirados "para garantir que tenham o mais amplo direito à defesa". A dupla não pode deixar Dubai pois os passaportes estão retidos pelas autoridades. O Itamaraty não soube informar a pena máxima que elas podem receber, mas uma das possibilidades é a de que sejam deportadas.
Segundo Ana Paula, as brasileiras foram abrigadas por uma família de filipinos - já que não podem ir para um hotel pois estão sem passaporte - e estão com pouco dinheiro para se manter no país até março.
A organização internacional Avaaz, que promove petições online, está com uma campanha para repatriar as travestis brasileiras.
Confira a carta da amiga das travestis enviadas a Avaaz: e assine a petição clicando no link.
As cabeleireiras e maquiadores Karen Mke*, 38, e Kamilla Satto*, 33
Duas amigas travestis foram a Dubai para conhecer como qualquer outra turista com visto reconhecido e tudo nos conformes.
Até então um sonho para conhecer os Emirados Arabes estava sendo realizado.
Atè ai tudo bem...Como qualquer outra pessoa foram conhecer a noite por lá em uma famosa discoteca local conhecida em todo mundo "ARMANI PRIVE".
Devidamente bem vestidas como todo mundo em Dubai.
Cerca de mais ou menos 10 a 15 minutos que estavam dentro desse local os seguranças grosseiramente as colocaram pra fora pedindo passaporte simplesmente pelo fato delas serem travestis.
Elas inocentemente chamaram a policia local achando que logo seria resolvido o problema do preconceito que estavam sofrendo, mas ao invés de ajudar foi tudo pior elas foram levadas a delegacia e ficaram presas 2 noites simplesmente pelo fato de serem travestis que è um crime por la. (Um absurdo!)
Depois de 2 dias elas foram para a corte no qual um juiz deu a elas um processo em liberdade.
Conclusão com passaportes presos elas estão a mais de 2 meses esperando julgamento e hoje ficaram sabendo que vão ter que esperar ainda mais 2 meses para um novo julgamento que será no final de março, tendo risco de serem condenadas pelo simples fatos de terem nascido travestis.
O fato é que elas não fizeram nada de errado e estão desesperadas, pois o dinheiro esta acabando e não sabem o que fazer, a embaixada e todos os órgãos que deveriam ser competentes estão sabendo mas até agora não fizeram nada.
Elas estão sendo ajudadas por uma família de filipinos que as acolheram.
Estou aqui através desse para pedir uma ajuda na divulgação desse caso tão absurdo, para que esse caso venha a tona e que as autoridades possam fazer algo para essas 2 pessoas que só queriam se divertir e agora se encontram em uma situação de medo e perigo.
Vamos tentar fazê-las voltar para a casa.
muito obrigada.
Com informações do G1

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