quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ASSASSINATO HOMOFÓBICO VAI AO AR NESTA QUINTA-FEIRA EM INSENSATO CORAÇÃO

Será exibida no capítulo desta quinta-feira, 4, a cena em que Vinícius mata o atendente Gilvan (Miguel Roncato). A cena foi gravada na noite da última segunda-feira, 1. A Globo liberou a sinopse do capítulo e a descrição da cena e veja imagens da agressão.
Após o ataque de vândalos ao quiosque, Gilvan resolve fazer uma surpresa para a chefe, enfeitando o local com bandeirinhas, sem que ela veja, durante a noite. Justo no momento em que está distraído com o trabalho, ele não percebe a aproximação de seis tipos suspeitos.


Ao se dar conta, está cercado pela gangue: "Que vocês estão querendo aqui?".

"Te ensinar a ser homem", responde Vinícius. Os outros arruaceiros aos poucos se revelam: Marcos (Marcio Alvarez), Lucas (Cristiano Ximenes), Zé Paulo (Daniel Marques) e dois outros sujeitos mal-encarados (que não estão no elenco fixo da novela). Todos começam a empurrar e bater em Gilvan, que tenta se defender como pode.

Mas Vinícius consegue dominá-lo com uma gravata e jogá-lo dentro do quiosque. Desesperado, Gilvan crava as unhas no braço de Vinícius, deixando arranhões profundos. O mau-caráter se irrita e agride ainda mais o garoto. Os outros se assustam e fogem correndo. Logo depois, os gritos de Gilvan silenciam. Vinícius sai do quiosque com uma expressão dura, mudo. E simplesmente vai embora, sem olhar para trás.
O ataque e a morte de Gilvan (Miguel Roncato) imita a vida real em que jovens foram mortos por pitboys por serem gays. Pelo menos na ficção, o assassino vai para a cadeira.



Vinícius (Thiago Martins) será preso bem no dia do casamento e dentro da igreja, no momento em que espera a noiva. Quando os policiais chegam Serginho (Vitor Novello) denuncia: "Ele bateu até matar só porque o cara era gay!".


Com diálogos abertos e fortes, a cena mostra Vinícius assumindo o crime: "Só dei cabo de um viadinho. Ele estava gostando de apanhar".


VIDA REAL - Em São Paulo, os ataques homofóbicos se concentram no centro da capital conforme estudo do Centro de Combate à Homofobia (CCH) e da Coordenadoria de Diversidade Sexual (Cads).
O levantamento tem por base um estudo que analisou as denúncias recebidas entre 2006 e 2009. Um total de 316 casos foram contabilizados.


Um dos casos de maior repercussão foi o de um jovem atacado por cinco homens, entre eles quatro menores, quando caminhava pela avenida paulista.

O estudo mostrou que as vítimas são jovens com idades entre 25 e 39 anos e brancos.
com Inf. Mix Brasil etoda Forma de Amor

Nenhum comentário:

Postar um comentário