domingo, 8 de setembro de 2013

COLÉGIO INGLÊS QUER SABER ORIENTAÇÃO SEXUAL DOS ALUNOS

O colégio britânico Bransley, em South Yorkshire, foi alvo de queixas após questionar os estudantes sobre a sua orientação sexual na ficha de inscrição.
Segundo o "Dailymail", o formulário pede os habituais dados pessoais, como nome, idade e contactos, mas a seguir à pergunta se é homem ou mulher, e se tem o mesmo sexo de quando nasceu, lança várias hipóteses para assinalar no quadrado: bissexual, gay, lésbica, heterossexual, transexual ou 'prefiro não responder'".
Os estudantes, com 16 e 17 anos, dizem não perceber a necessidade desta resposta, alegando que é uma invasão da privacidade. Alguns saíram da inscrição em lágrimas, segundo o jornal.
"Tu sentes-te sob pressão para responder à questão e se colocares uma cruz na opção 'prefio não responder' faz questionar as pessoas porque é que fizeste isso", afirmou Kelsey Bennet, um dos candidatos.
"Não percebo porque precisam de saber isto", disse o aluno Connor Hewitt.
Os ativistas gays já criticaram a atitude do colégio, exigindo que seja revisto o procedimento. "Obter a orientação sexual pode ser uma ferramenta útil para que todos os estudantes tenham uma experiência de ensino com qualidade, mas é inaceitável que estes sejam sujeitos a revelar a sua orientação sexual, desrespeitando o direito à privacidade", afirmou Wes Streeting, líder de um grupo a favor da igualdade na Educação.

Colégio vai rever procedimento  


"Não entendo porque essa questão é colocada na parte da frente da folha da inscrição", disse por seu turno, Kay Tinkler, diretor-adjunto do Fórum Gay Lésbico Bissexual e Transgénero.
O colégio alega tratar-se de um procedimento normal questionar os alunos sobre estes aspetos, tal como outras caraterísticas nos grupos como: deficiência, gravidez, raça ou credo, mas promete rever a ficha de inscrição face às críticas.
"Pedimos desculpa a todos os estudantes que ficaram incomodados com questões do formulário de inscrição", declarou o diretor, Colin Booth.
"Todos os colégios são obrigados a pedir informações semelhantes com vista a cumprir os deveres da Igualdade na Educação. Mas iremos rever e alterar a forma como pedimos estes dados, tendo em conta o feedback dos nossos alunos", garantiu Colin Booth.
Com informações:Expresso XL

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