sábado, 9 de abril de 2011

CONFRONTO ENTRE NEONAZISTAS E LGBTS NA AV PAULISTA

 Integrantes dos grupos Ultradefesa, União Nacionalista e Carecas fazem um movimento em defesa do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo, desde as 10h30 deste sábado (9).


Ativistas do movimento gay, estudantil, punk-anarquista, negro e de defesa das mulheres e integrantes do Sindicato dos Trabalhadores da USP já aguardavam a chegada dos nacionalistas, como eles se denonimam, para tentar impedir o protesto.


 No programa "CQC", da TV Bandeirantes, exibido no mês passado, Bolsonaro afirmou que não discutiria "promiscuidade" ao ser questionado pela cantora Preta Gil, sobre como reagiria caso o filho namorasse uma mulher negra. Bolsonaro também disse, no programa, que os filhos dele não são gays porque tiveram uma boa educação.


A Polícia Militar faz fileiras para impedir que os grupos entrem em confronto. Há provocações de lado a lado. Houve disparo de gás pimenta quando um integrante do movimento nacionalista se aproximou da corrente da polícia. Outro integrante do grupo teve de ser retirado pela polícia após tentar discutir com o movimento estudantil gay.


Eduardo Thomaz, integrante do grupo Ultradefesa, diz que o objetivo do protesto é defender os “direitos da família e do cidadão”. Segundo ele, o ato não é “homofóbico”.


Já o movimento estudantil e gay diz ter se mobilizado para impedir um ato de "intolerância”.

Segundo o capitão da PM Fábio Romam Albuquerque, do 11º Batalhão, cem homens foram deslocados para a região para ajudar na contenção. Ele diz que não está descartado reforço de mais policiais, tanto a pé como de moto.

O capitão afirma ainda que foram apreendidos bastões e estrelinhas ninja com os grupos. Albuquerque diz que há skinheads e neonazistas na manifestação.
Fonte:G1

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