No município de Fortaleza, 5% dos casos de homofobia registrados pelo
Centro de Referência LGBT ocorrem dentro da casa das vítimas e são
praticados pela própria família.
Segundo informações da coordenadora do centro de referência, Luanna
Marley, a maioria dos casos tem como agressores a mãe, irmã ou padastro.
Grande parte das denúncias ocorre entre adolescentes de 14 a 16 anos.
“Fazemos um trabalho articulado com conselhos tutelares, serviço social,
centro de referência e o setor de psicologia”, explica Luanna.
Outro grande fator que tem preocupado o centro de referência são as
denúncias relacionadas ao ambiente de trabalho. “São atitudes
preconceituosas de colegas de trabalho e pelo chefe. Há casos de
demissão de pessoas por serem LGBT, mas que são camuflados por outras
justificativas. Quando ocorre uma investigação acaba sendo constatado
por meio de testemunhas que foi homofobia”, ressalta a coordenadora.
União estável
Mais de 30% dos atendimentos do centro são referente a união estável e
casamento civil. Segundo a coordenadora houve um crescimento
considerável entre os ano de 2011 e 2012, quando a Prefeitura , por meio
da Coordenadoria da Diversidade Sexual realizou o primeiro mutirão da
união estável juntamente com a defensoria pública.
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