Mais um homossexual foi condenado à morte no Irã. Acusado de sodomia, Ebrahim Hamidi, natural da cidade de Tabriz, foi torturado e forçado a confessar atos homossexuais, que são considerados crime no país.
De acordo com Saghi Ghahramani, advogado da Associação de Defesa dos Gays Iranianos, apesar da condenação, Ebrahim Hamidi é um privilegiado. O rapaz é "atualmente o único jovem acusado de sodomia e condenado à morte que tem a sorte de ter um advogado e seus pais para apoiá-lo nesta questão".Segundo Saghi, há outros cinco rapazes que estão sujeitos à pena de morte no país e que não têm advogados. No ano passado, em novembro, outro jovem foi preso e condenado no Irã sob a mesma acusação.
REINO UNIDO CONCEDE ASILO A HOMOSSEXUAIS DO IRÃ E CAMARÕES
Ontem, a Suprema Corte do Reino Unido concedeu asilo a dois homossexuais que afirmaram ter sofrido perseguição em seus países de origem, o Irã e Camarões, devido à orientação sexual.
David Hope, vice-presidente da Suprema Corte, disse ao ler a sentença que obrigar uma pessoa homossexual a "fingir sua sexualidade não existe ou reprimir o comportamento pelo qual se manifesta é negar seu direito fundamental de ser quem é".
Segundo a imprensa local, o homem gay de Camarões identificado como H. T. contou que foi atacado por um grupo homofobico em sua casa após ser visto beijando outro homem.
"Algumas pessoas me paravam na rua e diziam: sabemos que você é gay. Não posso voltar e esconder quem eu sou ou mentir sobre minha sexualidade", disse H. T.
Já o outro homem iraniano, que também foi perseguido, tem 31 anos e foi atacado. No Irã, homossexuais podem sofrer torturas devido à orientação sexual como, por exemplo, chicoteamento em público e até pena de morte.
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