terça-feira, 7 de outubro de 2008

UM MOVIMENTO SEM FORÇA E SEM REPRESENTATIVIDADE.

Com o final da eleição fica-nos uma triste constatação:
Dos candidatos LGBTT nem um conseguiu se eleger.
Foi um verdadeiro balde de água fria no movimento e deixa a pergunta porque gay não vota em gay?
Enquanto a bancada evangélica cresce o movimento LGBTT, se é que existe um movimento? Não tem representante.

E não foi por falta de boas opções, tínhamos candidatos realmente compromissados com a causa e que com certeza nos representariam na câmara.

Entre eles Michelle Meire e Fernando Marçal que foram derrotados.

O numero de votos obtidos por esses candidatos juntos é decepcionante:

Dentre todos os candidatos a derrota mais sentida com certeza foi a de Ely que gastou muito dinheiro com apoio a eventos e com a abertura do Espaço Mix que promovia festas de graça as sextas –feiras na Av. da Universidade e que esteve sempre lotado, mas o publico que compareceu ao Espaço não se deixou levar.

É preciso urgentemente se repensar o movimento LGBTT no estado ou nunca teremos representantes eleitos.
Veja o numero de votos dos candidatos LBGTT que concorreram a uma cadeira na câmara dos vereadores.

Carlinhos Santana – PV – 5.653
Michelle Meira – PT – 2.609
Helô Sales – PSOL – 1.152
Ely – PTC – 584
Paula Gretchen – PT – 209
Lalleska - PC do B - 65.024 - 202
Fefé – PTN – 176





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