"Não
existe nada mais sexy do que assistir a dois homens lindos transando", diz
uma das entrevistas de uma matéria do Telegraph, publicada nesta terça-feira
(26). Ela é uma das mulheres que têm preferido um entretenimento diferenciado
ultimamente: filmes pornôs estrelando homens gays.
Muitas delas, aliás, foram mais
longe e se tornaram autoras e até diretoras das produções. Kristi Hancock é um exemplo.
Ela escreve contos eróticos e agora dedica grande parte de suas histórias a
romances homossexuais. "A pornografia hetero é focada na mulher. Eu gosto
que essa foque no pênis. É lá onde estão os homens mais sexies", explica.
Se engana quem pensa que as fãs ficam
limitadas a assistir aos filmes de casa e esconder suas preferências. Hoje em
dia, muitas mulheres frequentam os eventos organizados por produtoras de filmes
gays. Elas são chamadas de "porn mums" (algo como "mamães da
pornografia"), e comentam em fóruns, enviam mensagens aos atores e
interagem pelas redes sociais. Muitas delas nem consumiam filmes pornôs, por
acharem tudo muito artificial ou simplesmente não aprovarem os homens em cena.
A preferência pela pornografia gay já
levantou algumas questões, mas a diretora Pam Dore, uma das únicas reconhecidas
na indústria pornô gay, garante que a explicação não é das mais complicadas.
"Os garotos são muitos sexuais. Você consegue ver a realidade ali, de um
jeito que muitas vezes não consegue ver com as mulheres em cena", observou
na entrevista.
Com informações:Terra
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