“Uma das vítimas trabalha fazendo ponto no cruzamento da avenida Frei Serafim com Miguel Rosa, a outra trabalha na rua 24 de Janeiro, Centro de Teresina. O maníaco age sempre da mesma forma, perguntando quanto custa o programa e leva sua vítima a um local desabitado. Ao chegar, ele começa as agressões sem dar nenhuma chance de defesa”, relatou.
Ainda segundo o delegado, a polícia tomou conhecimento nessa semana após uma vítima que escapou do ataque procurar a delegacia. “Nessa semana ele tentou fazer mais uma vítima, mas por sorte a travesti desconfiou da atitude do suspeito e conseguiu fugir. Ele chega em carros diferentes, um Gol ou Palio e inicia as agressões”, relatou.
O G1 falou com a vítima que conseguiu escapar do ataque. Paula, afirmou que todos estão com medo de trabalhar na noite. “Estamos com muito medo. Uma das minhas amigas de ponto sofreu agressões por todo o corpo e ficou internada por vários dias. Ainda hoje ela sofre por conta das pancadas. Teve distúrbio mental e perdeu a audição de um dos ouvidos”, relatou.
A polícia conseguiu informações e tenta agora fazer o retrato falado do suspeito. “Colhemos algumas informações e agora estamos traçando o retrato falado desse maníaco. Em pouco tempo esperamos revolver o caso”, afirmou o delegado Escórcio.
Para Maria Laura dos Reis, coordenadora do grupo Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros de Teresina (LGBT), a classe está assustada e pede uma solução. “Já somos excluídas por parte da sociedade e agora esse maníaco quer também nos tirar o trabalho e até mesmo a nossa vida. Pedimos justiça e que esse monstro seja preso logo, pois ele já fez duas vítimas”, relatou.
Para Maria Laura dos Reis, coordenadora do grupo Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros de Teresina (LGBT), a classe está assustada e pede uma solução. “Já somos excluídas por parte da sociedade e agora esse maníaco quer também nos tirar o trabalho e até mesmo a nossa vida. Pedimos justiça e que esse monstro seja preso logo, pois ele já fez duas vítimas”, relatou.
Somente no ano passaso, a Delegacia de Minoria registrou 68 denuncias por homofobia e 124 casos de violação contra o direito LGBT. Em 2013 ocorreram quatro mortes de homossexuais no estado, sendo três em Teresina e uma em Parnaíba, litoral do Piauí. A polícia investiga se as mortes na capital têm relação.
Fonte:G1
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