A decisão por um convite ao pastor para um debate com os líderes surgiu após mais de três horas de reunião em que se chegou a conclusão de que não há caminho regimental para destituí-lo. Os partidos passaram ao longo do dia fazendo várias cogitações de saídas para o problema. A que teve mais adeptos seria a retirada de parlamentares da comissão, mas os deputados chegaram a uma constatação de que a bancada evangélica sozinha poderia realizar as sessões porque teria integrantes suficiente para dar quórum às reuniões.
Para tentar convencer Feliciano o argumento continua sendo o mesmo, o desgaste da Casa. "O colégio de líderes é mais forte do que um deputado", argumentou o líder do PT, José Guimarães (CE). "Uma posição de uma única pessoa não pode constranger toda a Casa", disse o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO). O presidente da Câmara admitiu ter sido surpreendido com a posição do PSC de bancar a permanência de Feliciano. Alves afirma que a intenção é ampliar o diálogo para tentar convencer o pastor.
A bancada evangélica, porém, está mobilizada na defesa de Feliciano. Assessores e deputados têm acompanhado entrevistas dos líderes que questionam o pastor fazendo questionamentos em defesa de Feliciano. Lideranças dessa bancada cogitam realizar manifestações de apoio ao pastor para contrapor-se aos movimentos que pedem sua saída da comissão.
Fonte:Estadão
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