O deputado, que é suplente na comissão, diz que após a intransigência do pastor e de seu partido, não há mais espaço para um acordo político que resolva a questão. “Nós temos instrumentos para resolver o imbróglio. A situação é insustentável, a ponto do pastor mandar prender quem exerce o direito da livre manifestação. Passou do limite do admissível. Vamos ao Conselho de Ética e também pediremos renúncia coletiva dos membros da comissão”, afirmou Jordy, que na próxima terça-feira protocola os pedidos e espera contar com o apoio da maioria dos partidos na Câmara.
Segundo Jordy, a renúncia de metade mais um dos membros da comissão forçaria uma nova composição do colegiado e uma nova eleição para a escolha do presidente.
Além da acusação de racismo e homofobia, o pastor Feliciano ainda precisa explicar denúncias de uso irregular de verbas de sua cota na Câmara. Ele paga, com dinheiro público, escritórios de advocacia para lhe defender em processos de interesse pessoal. O advogado que protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) a defesa de Feliciano em inquérito por homofobia tem emprego e salário pago pela Câmara. Rafael Novaes da Silva é secretário parlamentar desde fevereiro de 2011 e respondeu à denúncia do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no último dia 21, por meio de um documento com várias citações bíblicas.
Fonte:Site PPS
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