ISRAELENSES ELIMINAM CÉLULAS COM HIV SEM ATINGIR AS SAUDÁVEIS

Cientistas israelenses anunciaram que conseguiram destruir em laboratório células infectadas pelo vírus da Aids sem afetar as células saudáveis, informa o jornal "Haaretz".

Os cientistas, da Universidade Hebraica de Jerusalém, destacaram que criaram um tratamento à base de peptídios (polímeros de aminoácidos) que provocam a autodestruição das células infectadas pelo vírus HIV.

Até o momento, as terapias de combate à Aids tentam matar o vírus presente nas células, com o risco de um retorno da infecção se o tratamento for interrompido ou se o vírus se tornar imune.

O cientista Abraham Loyter explicou ao "Haaretz" que, ao fim de duas semanas, as células tratadas não reapareceram, "pelo que se pode chegar à conclusão de que foram destruídas".

Em um artigo publicado na edição de 19 de agosto da revista científica britânica 'Aids Research and Therapy', a equipe israelense, composta por Aviad Levin, Zvi Hayouka, Assaf Friedler e Abraham Loyter, afirma que as pesquisas podem "resultar por fim em uma nova terapia geral" contra a Aids. 

FILHA DE RAÚL CASTRO LIDERA PARADA GAY EM DIA CONTRA HOMOFOBIA


Centenas de homossexuais e travestis cubanos participaram nesta quinta-feira de um desfile pelo Dia Internacional contra a Homofobia na cidade de Cienfuegos, no centro-sul da ilha, liderado pela sexóloga Mariela Castro, filha do presidente Raúl Castro.
 Cerca de 400 participantes gritavam "Abaixo a homofobia" no Passeio do Prado de Cienfuegos, 250 km a sudeste de Havana. Durante a passeata, uma gigantesca bandeira do arco-íris, emblema da diversidade sexual, foi erguida. Entre os cartazes, frases como "O silêncio também é violência", "minha filha nasceu homem e quero que seja feliz" e "a homossexualidade não é um crime, a homofobia sim", mobilizaram os ativistas gays.
 A marcha faz parte do programa da Quinta Jornada Nacional Contra a Homofobia, que começou em 8 de maio e ocorrerá até o fim do mês, organizada pelo Centro Nacional de Educação Sexual, dirigido por Mariela Castro, impulsionadora da luta contra a homofobia na ilha.
 Em Cienfuegos, conhecida como a "Pérola do Sul" e considerada uma das cidades mais belas de Cuba, as atividades incluem também uma festa pela diversidade sexual. Mariela Castro também liderou no sábado uma conga (dança popular cubana, de origem africana) contra a homofobia em Havana, da qual participaram centenas de ativistas da comunidade homossexual e transexual, alguns fantasiados de bailarinas de cabaré.
A filha de Raúl Castro, que tem visto dos Estados Unidos para participar de um encontro acadêmico em São Francisco no fim do mês, defende que o Parlamento cubano legalize este ano as uniões entre pessoas do mesmo sexo.
 A homossexualidade, tradicionalmente estigmatizada em Cuba, foi reprimida após a vitória da revolução de Fidel Castro em 1959, com internações em campos de trabalho nos anos 1960 e com a marginalização durante o "quinquênio cinza" dos anos 1970. Raúl Castro, que sucedeu no comando seu irmão doente Fidel em 2006, apoia os direitos dos homossexuais, segundo disse sua filha no sábado. Fonte:AFP

PIONEIRISMO LOUVÁVEL

Andrea Rossati discusa ao lado de Flávia Fontenelle e do presidente do PSB.

Nesta quinta-feira 18 de maio Andrea Rossati fez história ao convocar o primeiro encontro do setorial LGBT do PSB (Partido Socialista Brasileiro), um fato até então inédito no partido que já conta com setoriais voltados para as mulheres, os jovens e a população negra.
Ao microfone Andrea agradeceu a presença dos presentes e principalmente o apoio de Tina Rodrigues presidente da ATRAC (Associação das Travestis do Estado do Ceará) única entidade LGBT presente ao evento.
Para nós, independente de bandeira partidária, o setorial LGBT do Partido Socialista é mais uma união de forças na difícil luta por direitos e iguais e contra a homofobia. Parabéns Andrea Rossati pela louvável iniciativa.

PMS DO RONDA PASSAM POR TREINAMENTO




O Ronda do Quarteirão realiza maratona de treinamentos táticos com 300 policiais do contingente que atua em Fortaleza e Região Metropolitana. Esta é a primeira reciclagem feita com os membros da corporação, desde que o Ronda foi criado, em 2007. O curso de patrulhamento de rua é ministrado pelo Batalhão Policial de Choque (BPChoque) e abrange técnicas de abordagem policial, armamento, gerenciamento de crise, tiro defensivo e transposição de obstáculos.

Os policiais foram divididos em dez turmas de 30 alunos, cada uma sendo dispensada por uma semana para se dedicar integralmente ao treinamento do BPChoque. Até agora, 90 policiais já passaram pela capacitação. Conforme o tenente-coronel John Roosevelt, o curso promove capacitação de gerenciamento de crise para que os alunos, na volta às ruas, possam assegurar a integridade física de todos os envolvidos em uma situação de risco. Segundo ele, o treinamento pode evitar que voltem a acontecer casos como do menino Bruce Cristian, baleado na nuca por um policial do Ronda. Além disso, os alunos também saem preparados para atuar em eventos de grande proporção, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.
Fonte: DN

DEPUTADO JEAN WYLLYS RECUSA-SE A DEBATER COM JAIR BOLSONARO SOBRE HOMOFOBIA.



"Não rebaixo a pauta LGBT". Foi essa a explicação do deputado federal Jean Wyllys (PSOL -RJ) ao se recusar a debater sobre homofobia e direitos humanos, ao vivo, na Rádio Globo, com o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
A emissora não me avisou da presença do deputado homofóbico e eu já entrei no ar ouvindo seu discurso odioso e difamador aos homossexuais, escreveu Wyllys em sua página no Twitter.
Para o deputado, "não há como debater algo sério como direitos humanos de LGBTs (assunto sobre o qual há tanto preconceito) num clima sensacionalista". Ainda segundo Jean Wyllys, o "deputado homofóbico (Jair Bolsonaro) não oferece argumentos contrários à criminalização da homofobia; oferece tão somente ofensas e hipocrisia! Não dá!", desabafou.
Por fim, o deputado afirmou que não dará mais espaços para discursos de ódio. Não me farei de escada para elevar discursos de ódio que já têm espaço demais nas mídias, contando inclusive com aval de apresentadores, declarou.
O parlamentar aproveitou também o Dia Internacional de Combate à Homofobia (17/mai) para se pronunciar na tribuna do Plenário, defendendo a criminalização dos crimes de ódio contra homossexuais.
 Fonte:Mundo Mais

quinta-feira, 17 de maio de 2012

MARCHA CONTRA A HOMOFOBIA REÚNE CERCA DE 500 PESSOAS NO DF


Cerca de 500 pessoas se reuniram nesta quarta-feira na praça dos Três Poderes para a 3ª Marcha Nacional contra a Homofobia, segundo Polícia Civil. Participaram representantes de partidos políticos, organizações não governamentais e entidades de classe.

Os organizadores esperavam cerca de 1,5 mil pessoas de todos os estados do país, mas a chuva que caia sobre Brasília desde ontem (15) atrapalhou o início da manifestação de manhã.

Uma bandeira com as cores do arco-íris, símbolo do movimento, foi estendida em frente ao Palácio do Planalto. Da praça, os manifestantes seguiram em caminhada até a frente do Congresso Nacional, onde o Senado promoveu ontem (15) uma audiência pública para debater projeto que criminaliza a homofobia.
Os manifestantes pediam que o governo federal defina um orçamento para financiar o Plano de Promoção dos Direitos Humanos e Cidadania LGBT, para a elaboração e a aplicação de políticas públicas voltadas a gays, lésbicas, travestis e transexuais.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, é importante haver um "tripé" do combate à discriminação: educação, criminalização e laicização (para impedir que posições religiosas se sobreponham aos assuntos de Estado). De acordo com Reis, o Planalto sinalizou que a previsão orçamentária para o plano poderá ser anunciada em três meses.
Fonte:Jornal de Floripa

SAIBA PORQUE O 17 DE MAIO É O DIA INTERNACIONAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA


Entre 1948 e 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a homossexualidade como um transtorno mental. Porém, no dia 17 de maio de 1990, a Assembléia Geral da OMS aprovou a retirada do termo “homossexualismo” do Código Internacional de Doenças, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”. Com isso, marcou-se o fim de um ciclo de 2000 anos em que a cultura judaico-cristã disseminou a homossexualidade primeiro como pecado, depois como crime e, por último, como doença.
Apesar do reconhecimento da homossexualidade como mais uma manifestação da sexualidade humana, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) ainda sofrem cotidianamente as conseqüências da homofobia/lesbofobia/transfobia. Nos últimos 6 anos, os assassinatos cruéis à população LGBT tiveram um aumento de 113%, chegando à 266 assassinatos em 2011, segundo o Grupo Gay da Bahia. O estado do Ceará está em 8º lugar no ranking de assassinatos, sendo que 78% acontecem somente na cidade de Fortaleza.
Assim, o dia 17 de Maio, além de relembrar que a homossexualidade não é doença, assume uma característica de protesto, de denúncia e de respeito à diversidade sexual. No mundo inteiro, a data é celebrada por militantes (e não militantes) LGBT, militantes de direitos humanos, outros sujeitos coletivos da sociedade civil organizada e profissionais do poder público, comprometidos com a defesa e garantia de direitos, promovendo a visibilidade positiva desta população, bem como realizando várias ações de combate à homofobia/lesbofobia/transfobia social e institucional.



17 DE MAIO – DIA DE COMBATE À HOMOFOBIA

O Deputado Estadual Antonio Carlos promoveu nesta quinta-feira 17 o Seminário  "As políticas de defesa e de segurança pública no combate à homofobia no Ceará". Um grande público compareceu ao Auditório do Complexo das Comissões Técnicas da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará.
Por coincidência ao lado o homofóbico Fernando Hugo se reunia em outra comissão.
Na mesa montada por Antonio Carlos, personalidades conhecidas do público LGBT em geral. como Orlaneudo Lima Coordenador da Diversidade Sexual de Fortaleza, Daydiane representante do GRAB (Grupo de Resistência Asa Branca) e a apresentadora Lena Oxa.
Confira algumas fotos:



quarta-feira, 16 de maio de 2012

OBAMA E RICKY MARTIN SE ENCONTRAM EM EVENTO PARA PÚBLICO LGBT

Após anunciar seu apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, na semana passada, o presidente Barack Obama participou nesta segunda (14) de um evento de arrecadação de fundos para campanha realizado pelo Conselho de Liderança LGBT em Nova York, que teve como anfitrião o cantor e ativista gay Ricky Martin.

O cantor e ator porto-riquenho já havia agradecido a Obama na semana passada, através do Twitter, por suas declarações a favor do casamento igualitário. "@BarackObama obrigado por afirmar que todos os americanos merecem os mesmos direitos. Histórico! Que orgulho ser seu anfitrião na próxima segunda-feira", escreveu.

Martin se referia ao ato de arrecadação de fundos, realizado no Museu de Arte Rubin de Nova York, em favor da campanha eleitoral do presidente Obama que procura atrair também o voto latino visando sua reeleição no próximo mês de novembro.
Fonte:Gay1

AINDA FOI POUCO! ESTUDANTE QUE OFENDEU NORDESTINOS NO TWITTER É CONDENADA

A estudante universitária Mayara Petruso foi condenada nesta quarta-feira (16) a 1 ano, 5 meses e 15 dias de reclusão por mensagem preconceituosa e de incitação à violência contra nordestinos em sua página no Twitter. A decisão foi da juíza federal Mônica Aparecida Bonavina Camargo, da 9ª Vara Federal Criminal em São Paulo.

A pena, entretanto, foi convertida em prestação de serviço comunitário e pagamento de multa.
A acusada confessou ter publicado a mensagem “Nordestisto [sic] não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado”. Ela alegou ter sido motivada pelo resultado das eleições à presidência da República em 2010, quando seu candidato – José Serra – perdeu para Dilma Rousseff devido à expressiva votação dos nordestinos.

Em sua defesa, Mayara disse que não tinha a intenção de ofender, que não é preconceituosa e não esperava que a postagem tivesse tanta repercussão. Confessou estar envergonhada e arrependida pelo que fez.

À época, a estudante cursava o primeiro ano de Direito, residia na capital paulista com duas amigas e estagiava em escritório de advocacia de renome. Após a repercussão do fato, perdeu o emprego, abandonou a faculdade e mudou-se de cidade com medo de represálias.

Com base na Lei n.º 7.716/89, o MPF (Ministério Público Federal) denunciou a ré por crime de discriminação ou preconceito de procedência nacional. Em sua sentença, a juíza expôs a gravidade da situação:

— Reconheço que as consequências do crime foram graves socialmente, dada a repercussão que o fato teve nas redes sociais e na mídia [...]. O que se pode perceber é que a acusada não tinha previsão quanto à repercussão que sua mensagem poderia ter. Todavia, tal fato não exclui o dolo [intenção].
Confira matéria completa no R7.