A partir de 2013 começará a ser distribuído na rede pública de saúde
mais um medicamento com o rótulo nacional para o tratamento da Aids: o
Sulfato de Atazanavir. Nesta sexta-feira (30), véspera do Dia Mundial da
Luta Contra a Aids, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou
pela manhã, no Rio de Janeiro, da cerimônia de oficialização do processo
de transferência de tecnologia para a produção do medicamento no País. O
antirretroviral, distribuído aos pacientes do SUS, é utilizado por
aproximadamente 45 mil pessoas, cerca de 20% do total de pacientes.
O
ministro Padilha destacou que essa é a primeira Parceria de
Desenvolvimento Produtivo (PDP) para a produção de um medicamento
utilizado no tratamento de HIV/Aids, em que a patente ainda está
vigente. Segundo ele, a iniciativa fortalece o Programa Nacional de
Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids no Ministério da Saúde,
garantindo acesso universal e gratuito aos antirretrovirais desde 1996.
“Essa iniciativa consolida o compromisso do Ministério de reforçar o
Complexo Industrial de Saúde e possibilita a autonomia do país na
produção de medicamentos. Com a parceira, o Brasil terá capacidade para
se tornar autossuficiente na produção do Atazanavir e fortalecer a
indústria farmoquímica nacional”, comemorou Alexandre.
A produção
nacional do Atazanavir é originada a partir da PDP firmada entre o
Ministério da Saúde – por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos
(Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – e o laboratório
internacional Bristol-Myers Squibb. Atualmente, o Atazanavir é importado
e a expectativa é de que o Ministério da Saúde economize cerca de R$
385 milhões durante os cinco anos de parceria.
Fonte:JB
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