O militante gay Sergio Viula e seu companheiro Emanuel Façanha da Silva,
do Rio de Janeiro, ficaram indignados ao verem que livros do Pastor Silas
Malafaia fazem parte do catálogo da empresa Avon, famosa por atuar no ramo dos
cosméticos e de venda porta em porta. Eles encaminharam reclamações para a
empresa tanto no Brasil quanto nos EUA, dizendo que a Avon ajuda a financiar a
homofobia ao revender produtos de tal pastor. Silva, que é maquiador
profissional, pediu também seu desligamento do cadastro da empresa, do qual era
revendedor dos produtos.
E eles não estão sozinhos. Nas redes sociais, cresce a indignação do
apoio da empresa ao pastor evangélico que prega o preconceito aos homossexuais.
Em seus programas de TV, Malafaia diz que os gays querem direitos especiais e
os compara a pedófilos e a quem faz sexo com animais. Nos livros vendidos pela
Avon, alguns retratam o tema e mostram a opinião preconceituosa do religioso
que enfrenta um processo ajuizado pelo Ministério Público de São Paulo por
apologia a violência contra os homossexuais.
A Avon nasceu de um livreiro que dava perfumes de brindes, um dia, ele
mudou de ramo e passou a vender tais fragrâncias e depois produtos de
beleza. A empresa respondeu a um pedido de comentário da Lado A, por meio
da empresa que cuida das mídias sociais da Avon no Brasil:
“A Avon tem como um de seus mais importantes pilares o respeito à
diversidade, em todos os seus aspectos, e busca atender de forma ampla e
democrática aos consumidores de mais de 100 países, oferecendo uma ampla
variedade de cosméticos e outros produtos - entre eles os livros -, para
atender à pluralidade de preferências, ideias e estilos de vida.
No que se refere aos livros, oferecemos títulos já consagrados pelo
público que espelhem essa diversidade, ainda mais forte em um país
multicultural de dimensões continentais. Entendemos que não nos cabe questionar
posicionamentos religiosos, políticos ou ideológicos dos autores dessas
publicações, mas estamos sempre atentos a opiniões e pontos de vista como os
seus, que serão considerados por nossa equipe para aperfeiçoar nossa seleção.
Agradecemos por compartilhar sua opinião conosco.”
Perguntamos também se era cogitada a retirada dos livros da editora do
pastor dos catálogos de venda da empresa ou se poderiam nos informar o volume
de livros comprados da mesma editora, mas não tivemos acesso a estas
informações. Há ainda na internet uma campanha que propõe boicote aos produtos
da empresa e outra iniciativa que deseja criar uma abaixo assinado para que a Avon
deixe de vender os produtos do pastor homofóbico.
Fonte: Lado A
PESSOAS QUE TEM UM MÍNIMO DE INTELIGÊNCIA NÃO DARÃO BOLA PARA O QUE ESSE PALHAÇO DIZ E ESCREVE !
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