Depois de Preta Gil, da senadora Marinor Brito, do deputado Jean Wyllys e da senadora Marta Suplicy, chegou a vez do governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral, do PMDB, ser vítima dos discursos do deputado Jair Bolsonaro, que também é de seu Estado.
O deputado ameaçou entrar no seminário LGBT que acontece nesta terça-feira, 17, no Congresso, mas limitou-se a ficar na porta alegando “não ter convites” para entrar _apesar de Jean Wyllys, um dos organizadores do Seminário, ter dito que Bolsonaro poderia ir ao encontro e se quisesse teria direito a palavra no microfone.
Da porta, parte da imprensa que cobria o Seminário foi até Bolsonaro ouvi-lo. Ele, desta vez, atacou Sergio Cabral. “Só falta o Sérgio Cabral criar o batalhão gay o Rio de janeiro, o 24º Gay. E bota o nome do batalhão de batalhão Sérgio Cabral. Negociar com os bombeiros ele não quer. Agora, dizer que tem muito policial militar e bombeiro no armário? Ele está de brincadeira”, afirmou Bolsonaro.
O deputado também chamou de “patifaria” a distribuição, em escolas públicas do Rio, de um caderno cuja capa traz o arco-íris, símbolo do movimento homossexual, e um apelo contra a homofobia _parte do programa “Rio sem Homofobia”, lançado por Sergio Cabral nesta segunda-feira. "Se defender a família é homofóbico, eu sou homofóbico com todo prazer. E vou até fazer uma camiseta com isso.”
"Quem é contra é homofóbico e quem está quieto está no armário. Eu não vou deixar de defender a família, os bons costumes, a religião e as crianças. Se vou perder voto, estou me lixando pra isso. Se defender a família, as crianças é ser homofóbico, eu sou com todo prazer e vou acabar usando uma camiseta nesse sentido", disse.
Com informações: Mix Brasil
Tem muita gente se preocupando com esse lance de homofobia, o Sergio Cabral fez a coisa certa, gostar de pessoas do mesmo sexo não é nenhum crime.
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