Uma travesti foi brutalmente assassinada em Curitiba. A vítima foi morta a tiros no Boqueirão, limite com São José dos Pinhais. O corpo foi encontrado por volta das 11h do dia 25/01, caído em meio a um amontoado de entulho e lixo próximo à entrada do Parque Náutico e à ponte do Rio Iguaçu.
A vítima estava com a calcinha na altura dos joelhos e foi atingida por três tiros. O rosto foi desfigurado. Ao lado do corpo, peritos do Instituto de Criminalística recolheram alguns cartuchos de pistola calibre 380.
A vítima estava com a calcinha na altura dos joelhos e foi atingida por três tiros. O rosto foi desfigurado. Ao lado do corpo, peritos do Instituto de Criminalística recolheram alguns cartuchos de pistola calibre 380.
A travesti não portava documentos, aparentava ter entre 25 e 30 anos e vestia bota bege, saia jeans e jaqueta de moletom cinza, com touca. Até ontem o corpo aguardava identificação no Instituto Médico-Legal.
No dia anterior, outra travesti foi morta violentamente. O corpo de João Leandro Rosário dos Santos, 26 anos, conhecido como “Natasha”, foi encontrado no canteiro da Avenida Juscelino Kubitschek, Vila Santa Helena, na Cidade Industrial. Ela foi assassinada com pedradas na cabeça.
O presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, acredita que a violência contra as travestis está relacionada à falta de oportunidade de estudo, ocasionada pela homofobia nas escolas. “Essas pessoas muitas vezes estão em um contexto de vulnerabilidade, com relação à prostituição e uso de drogas, por não terem oportunidade de ficar nas escolas devido ao preconceito”
O presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, acredita que a violência contra as travestis está relacionada à falta de oportunidade de estudo, ocasionada pela homofobia nas escolas. “Essas pessoas muitas vezes estão em um contexto de vulnerabilidade, com relação à prostituição e uso de drogas, por não terem oportunidade de ficar nas escolas devido ao preconceito”
A travesti é muito mais vitima de violência e não é somente no Paraná, aqui em Fortaleza as meninas sofrem todo tipo de violência física e emocional e apesar de muitos planos não vemos uma política voltada ao bem estar e a garantia dos direitos desse segmento de nossa sociedade. Com a palavra a ATRAC.
Com informações do Paraná Online.
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